Carlos Drummond Sofre por Viver
"Cada novo dia traz consigo uma nova oportunidade de ser feliz e de transformar sonhos em realidade."
Em minhas letras transmito minha comiseração e minha compaixão, pois não a nada mais belo do que doces palavras a serem ouvidas em uma brisa a tarde.
Mesmo que os Olhos Sejam Espelhos da Alma, o Meu Não Reflete Nada Além dos Brilhos dos Seus Olhos .
Talvez Eu Não Seja Bem Visto .... Talvez o Problema Não Esteja em Mim, Mas Sim Nos Olhos de Quem me Vêem !.
Dê a fórmula que faltava, a ajuda necessária, a contribuição desejada; ensine-o a depender e criar dependentes e será condicionalmente amado por aquilo que fez.
Destrua o que se acredita, ensine o que é o amor, o homem, o humano; dê lhe independência, apenas, e será incondicionalmente odiado por aquilo que não fez.
Ode ao Corvo
Ao mestre Edgar Allan Poe
"Ó Senhor Mistério que comigo agora estás,
Levanta-te desta poltrona, amigo,
Nunca, jamais, te esqueças do que digo,
Oculta de minha mente meus sonhos infernais,
Nunca me faças padecer na dor, de ter
Aqui comigo, esses tormentos tais...
Olhes ao fundo da taça que te ofereço,
Bebas, pois este é o sangue dos imortais,
É chegada a hora de inundar a garganta e,
Lubrificar estas cordas vocais
Para o canto do ilustre corvo de Poe...
És tu, amigo, este pássaro que choras
Nos espaços dos meus umbrais,
Pela musa Lenora que se foi...
Conheço a tua saudade esmagadora,
Já me perdi na vida de aventuras,
Fui ferido pela musa da Ternura,
Cantei somente uma vez e nada mais...
Olhes atentamente o retrato que te incomoda...
Vês nele as minhas digitais?
Pois bem! Estimado companheiro,
Já amei o teu amor, não amo mais...
Este coração que guardo no peito
Foi tomado por forças tais,
De um escorpião de tamanho feito
Que me enlaçou de tal jeito
Fazendo-me um dos seus amores mortais...
Minha alma, hoje, clama a força,
Ó ave feia e escura que aqui estás,
Tu, somente tu criatura noturna,
Ouviste este canto desabafo declarante.
Costure neste bico a tua língua delirante
Para que a tua voz nunca mais,
Ouse explanar essas fraquezas fatais...
Entreguei-me a filha de Novembro,
Àquela bela cujos cachos negros,
Enfatizei, nos meus sonhos perfeitos,
Deixando-me domar pelos desejos materiais!...
Ó pássaro das escuras
A lucidez está a me esperar...
Adeus senhor das plumas,
Espero ver-te nunca mais."
Por Carlos Conrado
Extraído do livro Poesia Condenada - 2006.
"Se pudesse olhar nos meus olhos iria saber o que gostaria de dizer a você agora, mas não tenho coragem."
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