Carlos Drummond Sofre por Viver
Quando a mamãe escreve, às vezes as coisas na minha cabeça são tão vívidas que não sei mais a diferença entre a imaginação e a realidade.
Um arrepio lhe percorreu a espinha, como se ele pudesse ler seus pensamentos, Íris se sentiu vulnerável diante o olhar de Oliver.
NÃO PRECISA FINGIR
Não precisa fingir que o nós nunca existiu. Eu não consigo fingir.
Você até pode esquecer da minha existência, das nossas primeiras noites, dos nossos primeiros flertes, das primeiras apostas, dos primeiros segredos, das nossas marcações fofas um para o outro, dos nossos recados de bom dia, das minhas mensagens insistentes...
Eu continuarei te marcando, agora em vídeos tristes, só pra você lembrar que eu existi sim, pensarei em você antes de dormir, chorarei ouvindo as músicas que dediquei pra ti, negarei pra mim mesma que acabou, mesmo que você apague de suas memórias, mesmo que vc já tenha me superado, mesmo que pra você, eu nunca tenha existido. Eu existi.
Eu ainda amo o nós do passado, o que criamos e construimos. Não finja que nunca apareci na sua vida, não me mate dentro de você. Me julgue mas eu escolhi te esperar.
Talvez no fim, antes do mundo acabar, a gente conclua a nossa casa, realize nossos sonhos e tenha nossos filhos, talvez eu morra acreditando nisso...
Talvez eu consiga superar igual você. No fundo, bem lá no fundo eu vou morrer acreditando no "para sempre" que você me mandou...
Quem vive cada dia como se fosse o último, não sabe como é bom viver cada dia como se fosse o inicio de tudo.
Saiba retroceder quando for necessário, mas não se esqueça de atacar. Quem vive na defensiva não marca pontos a favor.
Queria eu, poder consertar o passado. Fazer tudo dinovo e diferente, e dessa forma poder mudar o presente.
Quantas coisas deixamos para trás... Tantas coisas deixamos de fazer...
Quem me dera saber o amanhã.
Fico pensando que tudo seria diferente.
Mas quem somos nós para saber que importância isso terá no futuro.
O amanhã é tão desconhecido quanto o universo.
Muitas vezes estamos atrelados à cegueira do ego.
As vezes mergulhados nas nossas mazelas cotidianas.
Pois somos um oceano infinito e desconhecido. E nem sempre pacífico.
Mas o que importa a outra margem?
O bom mesmo é navegar em segurança, sempre avistando terra firme.
Dessa forma nunca nos perderemos no caminho.
Afinal, quem navega em linha reta, sempre chega na outra margem.
Então vamos navegar o barco da vida.
(C.F)
É preciso ocorrer uma entrega real do indivíduo naquilo que ele vive para que ele realmente viva aquilo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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