Carlos Drummond Sofre por Viver
" Me surpreende sempre o que as pessoas fazem com as pessoas...!"
José Carlos Bortoloti
Sala de Protheus
“O rei Carlos Magno perseguiu os saxões, executando milhares de nobres que se opunham à cristianização forçada, e tornou-se líder dos cristãos europeus, sendo coroado pelo papa como imperador et augusto, antigo título dos césares. Depois da sua coroação, ele iniciou sangrentas cruzadas cristãs na Irlanda e no Leste Europeu, convertendo os povos a ferro e fogo, destruindo templos e locais de culto e matando os pagãos que resistiam ao batismo cristão.”
O Templo da Cruz:
As sombras dos homens estranhos.
Invadem o horizonte, rumo à baía de Asa.
Em cavalos pomposos cavalgam.
Com cruzes em seu pescoço e fala serpentina.
Sem respeito aos Deuses, não pouparam mentiras.
“Não há mais Deuses nem mitos.
Estes há muito os deixaram e agora jazem falecidos.”
Falaram os soldados da trapaça.
A esperança se findava com os meses.
Dos templos sobraram as lembranças mortas.
Para quem se recusou a abandonar os Deuses.
Ardidos foram os chicotes nas costas.
Espadas cobertas de sangue, covardia lastimável.
Infeliz o dia da coroação de Magno, o miserável.
Duas moedas para cada, foi o preço.
Para a construção de um novo templo ao Deus da cruz.
Em duzentos dias. No exato local do antigo foi erguido.
Uma imponente construção de madeira.
Anunciando os terrores de uma outra bandeira.
E todos diziam: Fique tranquilo meu amigo,
essa maravilha contentará o Deus da Cruz.
Certamente ele vai ficar muito satisfeito conosco.
Tire a neve do capuz, compartilhe o brilho que seduz.
Saúde o templo, o templo da cruz.
“E então fora do círculo formado pela multidão,
um velho homem mantinha-se em pé.
Ele olhava pelas águas,
enquanto tapava o sol com uma mão.
E os seus velhos olhos quase podiam enxergar
os navios-dragões a navegar.
E os seus velhos ouvidos quase podiam ouvir,
massas de homens
a bradar saudações a Odin.
E, todavia ele já soubesse, tornou sua face ao céu
E sussurrou palavras esquecidas lá do alto.
“Uma vez erguida a casa do Deus da cruz,
eles deixar-nos-ão em paz”.
Embora tenha ele ouvido de algum lugar nas florestas
um velho corvo de sabedoria a dizer:
"Povo de terra de Asa, tudo isso apenas começou!”
“ De Carlos á Mysie por muito tempo tentando esconder o que realmente sinto, o desejo de tela em meus braços só multiplicava a cada dia, pensava que se eu escondesse isso talvez você podesse ser só minha, más esse foi o meu maior erro pois quando eu tentei realmente falar tudo que sentia a você; sempre tinha alguém pra estragar, só que ao passar do tempo eu estou amadurecendo, é está quase chegando a hora de você e eu termos a nossa própria história.”