Cantico dos Canticos do Rei Salomao
Quando morrem os sonhos sentimentos ruins chegam e ficam ocupando o espaço por eles deixados, por isso não mate os sonhos por não conquista-los mas por sonhos melhores.
Porque o medo de tentar quando alguém está envolvido me machuca tanto, a ponto de eu adiar coisas que era pra ser resolvidos em segundos, carregando anos de dúvidas e amores imaginários.
A pior coisa no meu mundo são meus pensamentos, as vezes eu queria ser impulsivo, sem pesar conseqüências, percas e tudo mais, como viver pensando tanto? não sei.
Seja simples, pense pouco, com humildade, e será feliz. Seja detalhista, pense muito, exuberante, e será esnobe mas saberá o quanto está feliz.
Um dia vai perceber que todas as vezes que ignorava a minha pessoa, você estava apenas ignorando a si mesmo.
Espero que não seja tarde quando percebe isso, por que estarei longe e o meu Adeus será para sempre!
O mundo está doente... doente de falta de amor.... doente por não conseguir mergulhar dentro de si mesmo, buscar o "eu" mais profundo. Aquele "eu" que está perdido no meio do orgulho, ambição, arrogância, egoísmo, cinismo, sei lá... coitado está se afogando no mar da podridão. Talvez se cada um tentasse resgatar o "eu" e despoluir o seu interior. Encontrasse o "eu" mais humano, o "eu" mais generos
o, o "eu" que ajuda, enfim... tirar a podridão e deixar as águas cristalinas fluir novamente em suas veias... encontrando realmente o "eu" sadio e feliz! Talvez seja uma opção, ou talvez não haja mais solução. Será que o externo é mais importante que o interno? Será mesmo que a humanidade está se condenando a morrer cheio de dinheiro e sem alma?
Acredito no ser humano, acredito em dias melhores... A vida é linda, ela sorri todo dia para nós, Deus nos dá de presente o brilho do sol, as estrelas, a lua, as matas, os rios, os oceanos, as flores que enfeitam os caminhos por onde passamos, o barulho dos pássaros e a única coisa que temos que fazer é viver. Então, onde estamos errando? Por que a natureza está sendo tão maltratada?
Pensamentos de taxímetro09/10/2012
Peguei táxi porque estava atrasada. Expliquei o endereço escondendo o sotaque para ver se dessa vez o taxista, agora sem rosto, me levaria para o endereço sem muitas voltas nessas ruas cinzas e idênticas de São Paulo. Queria chegar logo e na hora, mas isso seria impossível porque quando sai de casa faltavam exatamente dois minutos para o horário marcado. Demoro esse tempo para descer as escadas. Mas, vai, pega o caminho sem muito trânsito nesse horário, eu não faço ideia, só me leva daqui. Pela Alameda fulano sei lá o que. Essa mesmo.
Nesses momentos me sinto adulta. Mas ainda sim, sozinha. Nessas ruas cheias de desconhecidos apressados. Fico olhando de longe, através da janela. Imaginando onde eles vão e de onde eles vem. Rapazes, garotas, crianças, algumas árvores solitárias e cachorros de raças que eu nem sabia que existia Aí, que saudade da minha cadelinha que ficou em Minas. Se ela tivesse aqui seria mais fácil. Sinto falta de abraçá-la no meio da noite. Da festa que a casa vira quando chego de qualquer lugar. Odeio esse silêncio que fica. Odeio ter que tomar cuidado com a chave.
Vim pra cá porque não queria ser mais uma pessoazinha perdida no mundo. Mas a única coisa que essa cidade tem feito é me fazer sentir assim. Conheço pessoas diferentes todo santo dia. Mas ainda sim, cada vez acho elas mais rasas e iguais. Não lembro nomes, endereços ou o número do celular. Eu nem sei mais direito quem sou eu. Me desconheço, no espelho, no restaurante, na fila do metrô. Tenho medo de me esforçar demais tentando entender as coisas. Já ouvi histórias de pessoas que não aguentaram a pressão e desistiram dos seus sonhos. Eu no futuro me mataria no presente se fizesse isso agora. Eu no passado não fazia ideia disso tudo.
Não gosto dessa música que está tocando na rádio. Mas o dia tá lindo e eu adoro o sol que bate na minha cama pela manhã. Ele faz o meu quarto parecer cenário do filme. Adoro minha bagunça. Todo mundo pergunta como eu consigo sobreviver assim. E eu penso, como vocês conseguem viver com tanta espaço?
Algumas ruas daqui já contam histórias. Aquele beijo. Aquela vez que sai da balada e comi qualquer besteira com o pessoal em um restaurante com nome engraçado. Aquela reunião no prédio vermelho que nunca deu em nada. Naquele momento, respirei fundo e lembrei das outras coisas boas que estavam acontecendo ao mesmo tempo na minha vida. Das lembranças que andavam preenchendo outras lembranças. Enchi meu coração de esperança e minha mente de novas ideias.
A vida às vezes é deixar um pouco pra lá. Sem apagar ou se apegar. Matar a saudade, mas do futuro. O destino precisa de um pouco de espaço para um simples abraço. Abrir a janela dos nossos sentimentos e deixar o vento mudar a ordem das prioridades. Até parar de ser um esforço e se tornar uma certeza. Pode custar, um real, uma noite ou um texto, mas no final vale a pena.
É mesmo impossível escolher o que me fará feliz. Mas é possível afastar o que me faz triste. Simples, o resto às vezes não é só o que sobra. O resto pode ser o que temos e no final das contas, nos completa.
Meus pensamentos foram interrompidos pelo taxista confirmando o endereço.
- Isso, naquele prédio espelhado com letreiros. Quanto deu?
- 34,70.
- Não precisa do troco. Até!
- Boa dia, menina!
O tempo passa deixando marcas que as vezes não se pode apagar. Não é como escrever na areia dá praia, pois a onda vem e leva com ela todos os seus pensamentos escritos no chão. Mas a dor verdadeira fica no coração.
A vida as vezes afasta as pessoas da gente, por motivos diversos, mais enquanto o sentimento for verdadeiro, mais cedo ou mais tarde a vida nos proporciona um novo reencontro.
Gestos podem dizer mais do que palavras, mais às vezes tudo o que desejamos é ouvir certas palavras...
Ñ dê ouvidos para o que os outros pensam e falam de vc....
Pois se vc fizer isso, Nunca vai descobrir quem vc verdadeiramente é...
Seja feliz do seu jeito..
E nunca abaixe a cabeça, vc tem que mostrar que um vencedor(a)...
Da Felicidade eu só quero o que há de melhor, o mundo que eu vivo só eu posso destruir, reformar e construir de acordo com os meus desejos.