Cantico dos Canticos do Rei Salomao

⁠A vida me prega peças
Eu prego peças na vida
Enquanto a vida me leva
Também vou levando a vida

⁠No passado tem uma trilha
De doce e também amargo
No futuro uma ilha
De paz amor e afago

⁠Existe dentro de mim
Meus erros e meus acertos
Sei que sempre fui assim
Mas eu vivo do meu jeito
Perfeito sei que nao sou
E amo tudo que faço
Mas eu sei o meu valor
E respeito o meu espaço
Não sou melhor que ninguém
Não sou gênio nem Otário
Eu faço oque me convém
Eu respeito o meu trabalho

⁠Quando encontro a direção
Tudo se torna possível
Leio com o coração
A emoção invisível

⁠A lua pisando leve
Nas águas calmas do mar
Com sua passagem breve
Nos ensinando a amar

⁠Bora começar o dia
Com muita força e coragem
Com muita sabedoria
Porque tudo é só uma passagem

⁠Já errei muito na vida
Lutando pra melhorar
Oque não posso dar jeito
Ajeitado já esta
Mas sempre bom entender
Que tudo pode mudar
Vivemos pra aprender
Que os erros vem pra ensinar

⁠Uma vez me perguntaram
Qual a dor mais dolorida
A dor de quem sabe amar
De amar sem ter medida

⁠Quem acredita no amor
Nunca perde a esperança
Sabe oque tem valor
E guarda como herança

⁠Nas asas da imaginação
Eu faço voo seguro
A chave da ignição
É o sentimento puro

⁠Ninguém pode fazer por mim
Aquilo que eu não faço
Se a vida anda meia ruim
Corro e desembaraço

⁠Um toque que toca as almas
Na pura essência do amor
Sementes são fortes armas
Quando se planta uma flor

⁠A vida e seus mistério
Me envolve sutilmente
Me surpreende o etéreo
Nos labirintos da mente

⁠A chama que chama vida
Com sua dança animada
Nós mostra que tem saída
Em tudo em nossa jornada

⁠Eu amo o irmão menor
E toda a criação
São obras do Pai Maior
Criado por suas mãos

⁠Eu tenho um coração
Que as vezes me prega peça
Entre a loucura e a razão
Espero e não tenho pressa

⁠Por vezes a distância e nessesaria
Pra moldar a certeza do carinho
Só quem ama a distancia solitária
Que entende a riqueza do caminho

⁠Olhando flor que brota
Nas rachaduras do chão
Espero o mundo dar voltas
Nas fendas do coração

⁠As vezes o caminho
Se torna muito estreito
Carregado de espinhos
E vai perfurando o peito
Não há caminho sem fim
E nem fim sem recomeço
Mesmo tendo um dia ruin
A noite sempre agradeço

⁠Quem pudesse ouvir oque grita meu silêncio
Com a força que reprime um sentimento
Como passarro que tem asas e não voa
Como sombra que dessipa a luz acesa
Como veu que cobre e não esconde
Um tesouro de raríssima beleza
Colocando as cartas sobre a mesa
Onde o medo consumindo pela duvida
A armadilha pegou pela certeza
Trancafiando o peito em armadura
Que breve seja a passagem
Pelos campos da cruel incerteza
Que ao cruzar a ponte do desprezo
Que renasça os campos de beleza