Cantico dos Canticos do Rei Salomao
Relâmpagos...
O nosso redor é de poesias,
um cântico descrevendo sonhos,
partidas, amores, dores
e até promessas vãs.
É um mundo encantado,
onde o desencanto, vive mascarado
na ilusão de que não há ilusão.
Há uma infinidade de letras
formando frases perfeitas
e muitas, acabam construindo alicerces firmes
que descartam a fantasia
e vão se tornando realidade
quando alimentados pelos sonhadores
que estranhamente visionários,
são capazes de levar adiante
aquilo que se mostrou tão efêmero
quanto um relâmpago
que no meio da escuridão noturna
pode mostrar o precipício
em seus poucos segundos de exibição.
by/erotildes vittoria
Querido filho todos os dias são ideais para cantar ao senhor um cântico novo, porque ele opera maravilhas a todo momento em nossas vidas, manifestando-se no pequeno botão que desabrocha na chuva que cai, no sol que brilha e na lua com os seus mistérios.
O milagre da vida se faz presente nos instantes em que olhamos ao nosso redor e nos sentimos vivos e Jesus é o nosso refugio de geração em geração, que louvemos o seu nome e todas as suas obras, a bondade e a justiça habitam em seu coração generoso,
e por isso és exemplo de dignidade para todos que ao seu lado estão.
Parabéns meu filho e que as glórias de Jesus sejam as linhas que contornam seu destino.
Quero a beleza
Da rosa, o cântico dos pássaros e a alegria das crianças
Pintando o céu de candura e o mundo inteiro de esperança!
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Vem-me aos ouvidos, um cântico bem suave
Que me acalma e acalenta a minha alma.
E isso me deixa leve, com vontade de gritar,
De te oferecer flores, e até de te abraças.
O Cântico do Cadáver
Juvenil Gonçalves
Encontrei-te, cadáver, no leito de limo,
Vestido de folhas, coroado de espinhos.
Teu riso era vago — sem lábios, sem fim
E teus olhos comiam o céu sobre mim.
Cantavas com vermes um hino sem nota,
Com versos que o tempo em teu osso anota.
Cada costela — uma clave sombria,
Teu crânio — tambor da melancolia.
“Fui rei”, murmuravas, “de um reino de nada,
Tive amantes, palácios, medalha dourada.
Agora me escuto, em silêncio profundo,
Pois quem jaz conhece o real desse mundo.”
Teus dedos partidos apontam os vivos,
Caminham sonâmbulos — tolos, cativos.
Riem da morte, e por ela são ridos,
Brindam ao gozo — já estão esquecidos.
Afastei-me em pranto, mas levo teu canto:
A carne apodrece, o orgulho é espanto.
E toda verdade que o homem levanta
É pó que a minhoca, paciente, encanta.
O Cântico do Infinito
Já me perguntei qual é o sentido da vida:
nascemos, envelhecemos e partimos…
Mas afinal, por que viemos ao mundo?
Não é para acumular riquezas,
pois tudo isso é pó e se desfaz.
Viemos para deixar novas gerações,
para preservar tradições,
para honrar a herança da existência.
A alma não nasce nem morre,
ela é eterna, imortal, infinita.
Deus nos enviou com um propósito:
perpetuar a vida e o amor,
não o ouro, nem o poder.
Mas vivemos num tempo corrompido,
onde o pecado já parece normal.
A traição e a prostituição se espalham,
o dinheiro compra até o que não tem preço,
e muitos chamam de amor
aquilo que é apenas ilusão.
Eu creio na vida após a morte,
num novo mundo de luz e esperança.
Não creio no inferno de fogo,
mas sei que os corações sombrios
não verão esse horizonte.
As almas que escolherem a perdição
ficarão perdidas, congeladas,
vagando num vazio sem direção,
sem terra, sem céu, sem lar.
E quem semeia a verdade,
colherá a eternidade.
Autor: Douglas Pasq
Independente do nosso humor do dia podemos acordar e já enaltecer aquele que tudo criou. Com cânticos com louvor com oração. Lembrando que mesmo se o não fizermos os anjos o adoram a terra se prosta diante de sua grandeza.
O AMANHECER DA ALMA.
Quando a aurora rompe as sombras da noite, é como se um cântico silencioso atravessasse os espaços, convidando-nos a renovar o coração. O sol que desponta não ilumina apenas os vales, os montes e os rios; ele acende também uma chama íntima, recordando ao espírito humano que a vida é movimento, ascensão e promessa eterna de felicidade.
A beleza do dia que nasce não reside apenas no espetáculo da natureza, mas no símbolo que ele encerra. Assim como a Terra se veste de claridade após as horas escuras, também nós, viajores do infinito, somos chamados a emergir das sombras da dor, da ignorância e das provações. Cada manhã é, em si, um convite de Deus à esperança.
A vida espiritual não conhece crepúsculo definitivo. A morte, que tantos temem, é apenas o repouso de uma etapa, prelúdio de uma alvorada ainda mais bela. O espírito, imortal em sua essência, amanhece incessantemente. A cada existência, a cada experiência, desvela novos horizontes, amplia a visão, depura os sentimentos. Assim, a felicidade não é uma miragem distante, mas o resultado da marcha perseverante sob o olhar da Lei divina.
No alvorecer do espírito, a beleza maior não está no brilho exterior, mas na paz que nasce da consciência reta, no amor que se dá, na fraternidade que se semeia. A natureza ensina essa lição em silêncio: o sol não guarda sua luz, mas a reparte; a árvore não retém seus frutos, mas os oferece. Da mesma forma, a alma só encontra a verdadeira ventura quando aprende a doar-se, transformando cada amanhecer em um hino de gratidão.
Para meditar:
Que cada dia seja para nós uma alvorada da alma. Que aprendamos a saudar a manhã não apenas com os olhos voltados ao horizonte terrestre, mas com o coração aberto à eternidade. O destino do espírito é a felicidade; não a felicidade ilusória que o mundo oferece e retira, mas aquela que floresce no íntimo e que cresce, segura, à medida que nos aproximamos de Deus pela prática do bem.
Eis o grande chamado: viver o dia que se levanta como oportunidade sagrada de crescimento, luz e amor. E então, mesmo quando a noite dos sentidos chegar, traremos em nós a certeza luminosa de que uma aurora mais pura nos espera, porque o espírito jamais deixa de amanhecer.
CÂNTICO DE MEL E LUAR
Na curva da noite, sob luas cintilantes,
caminhou um menino, guardião dos instantes.
Nas mãos trazia versos, nas pálpebras luar,Encontro
seu canto era vento, seu passo era mar.
Do outro horizonte, uma menina surgia,
com auroras nos olhos, perfume e poesia.
No toque do olhar, nasceram caminhos,
duas almas errantes, não mais sozinhos.
Et verbum fit lux, et lux fit amor,
e nascia um canto, eterno primor.
Cântico Para Ti.
A tarde se vai, plena de lembranças tuas, invade m'alma,
Como um renascer de uma primeira ascendente ,
A ouvir a voz que segue no ritmo belo e pleno,
Iguala_se como o florescer de um lírio de amor e paz.
Sentimento cá em mim, floresceu,
Qual semente plantada com meigo acalanto,
Oh, meu amor, teu olhar singelo e doce, a florescer,
Como orvalho matinais, como um sol resplandecente.
Mas os ventos alados, levou_te de mim,
como nuvens que passam, em singela e morna tarde,
deixando teu olor no ar meu, a borbulhar nesta saudade.
Hoje olhei e reguei nosso lírio, nesta dor em meu ser,
olhei o céu de cor azul, embacando meu olhar,
ouvi o canto do passaro, em tons sensíveis a perguntar_me!
O quer que há? Vim cantar para ti, minha flor.
Cântico do Beija-flor.
Ah hoje acordei a tarde, com o canto de um beija-flor, senti que o amor está nas pequenas e simplicidade que a vida propõe.resolvi entoar, uma canção que amo, com a flauta.
Como um cântico cancioneiro, a sorte de um galdério
que se põe mastro a frente das linhas dos seus mistérios
contempla querência amada
que de suas prendas tanto ouviu falar
Na puxada da relva adiante
o delirio da história enaltecida em suas andanças
Presbítero em conhecimentos
o apache de seu chão, coroando a velha entoada
da consequente revolução
Sopro da escotilha farroupilha
em mananciais heróicos de vilarejos eternizados.
Na cruz de seu batalhão, a revoada dos passaros no céu de Viamão
em que o último dos seus ancestrais ainda pisa firme
nesta terra de tão renomado brasão.
No Vale dos Sinos montei minha estância
da erva do chimarrão, o churrasco e a congada
tão peculiar estendi meu rincão.
Onde esta o amor daquela donzela apaixonada, que antes seus olhos brilhavam quando ouvia meu cântico?
Simplesmente era paixão, nunca existiu o amor nela, mas eu a amarei até o fim.
“Ouvi, minha senhora, o cântico sentido do meu coração que geme na “ “ânsia letal que machuca e mata e que me devora” “Assim que tornou-o, esse acelerador de marca passo dentro de mim, assim, estou triste e descrido dos sonhos de amor” “minhas esperança pereceram com a realidade “e não há mais verdade em mim”.
Alma que se define no ar sombrio,
do cântico no ador poético,
do sentimento perdido no horizonte,
digno espaço conquistado no silencio,
audaz na noite que se deprime.
