Cansei de Acreditar no Amor

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Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

Nós dois? - Não me lembro.
Quando era que a primavera
caía em setembro?

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Noturno

Lá fora o luar continua
E o trem divide o Brasil
Como um meridiano

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.

Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.

Alice: Isso é impossível! Chapeleiro: Só se você acreditar que é!

''Eu mudei, eu cresci, finalmente aprendi, Que entre nós não tem mais nada a ver.. ''

O amor é um egoísmo a dois.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.