Canções
Repentina sinfonia
Recomponho em notas aquelas vidas,
destes ouvidos aquelas canções,
antes ousará repeti-las,
hoje por mais compartilhá-las,
semeia vento aquelas graúdas,
ilusões desertificadas,
por minhas lágrimas no oposto,
posse posto em vigor tais lástimas,
flagradas pelo tempo incerto,
longínqua florescidas rosas,
naquela meninice que gritava,
sem ré nem dó aos confins eternizava.
Acabaram minhas mensagens para você.
Acabaram minhas canções de amor.
Acabaram meus apelos.
Acabou meu respeito.
Acabou minha amizade.
Acabou eu e você.
Agora eu sou eu, e você é você.
A arte está sempre presente em nossas vidas. Algumas pessoas cantam belas canções, outras dançam com a leveza de uma pluma e tem aquelas que tocam instrumentos como se fossem anjos. Há pessoas que vieram à este mundo para interpretar, seja nos palcos ou nos picadeiros. Tem aquelas que expressam sua arte através de cores e tintas e não podemos esquecer das pessoas que bordam delicadezas. Muitas pessoas inventam, transformam, modificam, estes também são artistas. E eu faço parte dos artistas que usam as palavras para alimentar sonhos, quer seja no meu mundo particular, quer seja nos corações de outras pessoas.
Quando a saudade aperta, em silêncio meu pensamento te busca; fecho os olhos, ouço nossas canções, sinto em meus olhos um beijo teu trazido pelo vento e assim adormeço.
Há canções que realmente tocam corações, e louvores que vão bem além, alcançando principalmente os céus.
De repente faço poesias
De repente surge canções
De repente sinto alegria
Ao transmitir aos corações.
Que pessoinha tão estranha
Que parece tão eu
Que em canções, letras e poesias
Se descreve tão facilmente
Que parece que foi feito exatamente pra ela
E encaixa nesse mundo cheio de emoções e esperança que é a cabeça dela
Não acredito que ela seja boba
Mais que ali mora um coração enorme e que acredita no amor entre suas formas
Que vou sempre dizer
Eu amei te ver.!
O docemomento nostálgico que as canções nos proporcionam; nos fazrelembrar osdias que passaram.
Do outro lado das canções está um abismo que jamais podemos atravessar... O TEMPO!
"O show só vai parar quando não houver mais instrumentos, quando não houver mais canções, quando não houver mais ninguém, quando não houver mais vozes e somente quando a escuridão chegar".
Presente do Destino
Tudo em você é especial.
O som da sua voz me trouxe vida.
Simples canções tornaram-se sinfonias.
Tomei coragem para fazer poesias.
Teu abraço me deu abrigo.
Em teu sorriso encontrei a alegria.
Seus carinhos fizeram o tempo parar.
Nas carícias o desejo de te amar.
Vi estrelas em seu olhar.
Em seus conselhos a certeza para caminhar.
No calor do teu corpo a proteção do frio.
Seu coração preencheu-me o vazio.
Aprendi que meras discrepâncias
E nem a distância,
São obstáculos para quem se ama.
Cada gesto, cada palavra, cada ato
Fizeram-me acreditar,
Que até o mais duro coração,
Tem a capacidade de amar.
Vento gelado, ar de primavera, canções cantadas pelos passarinhos. Ah, e o sol iluminando minha alma com seu brilho.
Sentimos saudades de nossas poesias, imagens e canções.
Nada é físico, nada é concreto, mas tudo parece ser completo, tamanha a sinergia, esta que se recria a cada mensagem, que se faz brasa acesa, combustível e calmaria na lida do dia a dia...
Que época mais chata!
Os jovens não pensam mais em revolução, as canções já não emocionam nem fazem pensar, os filmes mais legais são os que retratam histórias antigas, há um exagero de humor na TV que já perdeu a graça, no futebol um a zero é goleada e drible virou provocação, as roupas são caras e feias, os sapatos não duram muito, pede - se nudes ao invés de se mandar flores, os grandes nomes da literatura se foram... Uma época sem definição, de uma certa insensibilidade com ar de tudo perfeito e bom.
As cancões tentam enganar o tempo que passou, utilizando de lembranças nas ondas sonoras, porém assim que acaba, percebemos que as canções passaram e junto o tempo
David Batista Cândido
Assobio canções como em cascatas,
vozes de todos os ventos acompanham,
e voando de encontro às estrelas,
num bailado louco vibra meu coração com medo...
nesta hora de mágica e desafiante viagem
vejo nuvens revoltas me acenando,
junto a elas, clarões abrem portas,
onde entro e me refugio por um momento,
alma em silêncio, corpo em suave transe,
será isto a vida? ou será isto a morte?
