Campeão
O verdadeiro herói é imperfeito. O verdadeiro teste para um campeão não está na sua capacidade de triunfar, mas na de superar obstáculos – de preferência criados por ele mesmo – a fim de triunfar.
O campeão não é aquele que é reconhecido pelas vitórias, é aquele que é reconhecido pelas tentativas
O VERDADEIRO CAMPEÃO
Super-herói existe sim...
Na vida real, eles não têm asas, não voam e nem soltam raios pelos olhos...não são invisíveis e também não levantam caminhões com as mãos.... mas nossos heróis acordam cedo, sorriem e aceitam de braços abertos o que Deus preparou para eles como missão.
Os verdadeiros super-heróis, às vezes, usam fardas vermelhas e se colocam entre chamas e desmoronamentos para nos salvar...
Às vezes, vestem uma roupa cinza antiquada e com armamentos nem sempre adequados, enfrentam tudo e todos que possam nos deixar em perigo.
São nossos super-heróis, aqueles que nos alimentam desde que nascemos, que nos protegem do frio e da dor e nos deixam cobertos de paz com seu abraço longo...nos compreendem apenas pelo olhar.
O ser humano que é verdadeiramente humano...tem esse poder.
HOJE... é um dia de saudade...
um dia marcado pela história de um herói que o filme acabou cedo demais.
Um herói que deixava-nos felizes e enchia nossos olhos e corações de alegria...ainda que o país estivesse em decadência.
Um herói que nos fazia ter orgulho de gritar o nome de nosso país e balançar a bandeira e vesti-la em nosso corpo...ainda que nossos dias fossem sofridos...naquele momento...estávamos plenos e felizes.
Quantos domingos maravilhosos.
Nosso herói mostrava ao mundo o que é ser brasileiro e arrastava multidões com essa mesma força.
Conseguíamos ter a motivação perfeita da corrida à favor da vida...o exemplo de resiliência ... e a felicidade da conquista.
Nós podemos tudo!
Esse era o sentimento que esse super herói despertava em todos nós.
Hoje...estamos sofrendo novamente com um país “fraquinho” e cheio de dor...mas no domingo passado, não não conseguimos recarregar as baterias, não levantamos as bandeiras e nem assistimos TV abraçados com nossas famílias
Precisamos nos UNIR urgentemente...
Não devemos tomar PARTIDO de nenhum lado...juntos somos mais fortes
Chega de discussão
Precisamos de União!
Hoje... precisamos lembrar das lições de todos nossos heróis ... para darmos valor aos que deram a vida pelo que amavam...
Aos que nos encheram de orgulho.
Precisamos ser campeões na vida,
para mostrarmos que aprendemos a lição.
Proteger ... é ser herói
Fazer sorrir ... é ser herói
Acabar com discussões ... é ser herói
Dar valor e respeitar ...é ser herói
Hoje é dia de saudade...mas também é um dia de muito orgulho...
JAMAIS IREMOS LHE ESQUECER!!!
Buscaremos ter sua força, sua garra, seu foco e principalmente seu orgulho de ser brasileiro.
Não desistiremos!
Muito obrigado AYRTON SENNA...
você sempre foi nosso super-herói
e sempre será o “ETERNO CAMPEÃO”
01/05/2018 13:08
ThiagoSchwanz
“O Próximo campeão é aquele que durante toda a corrida não quis seguir os passos de ninguém em seu plantel, apenas aprendeu com seus erros.”
“Para um time ser campeão do mundo, necessariamente, não precisará ter os melhores jogadores do mundo jogando para ele, em campo. Mas precisará ter a melhor equipe do mundo jogando para ele, em campo, para conseguir atingir tal feito glorioso e imortalizado na história da honra do futebol.”
O Fazedor de Gols do Amor.
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Washinton Clemente vestia a camisa dez do futuro campeão da série A3 do campeonato paulista, em sua camisa havia o nome Clézinho no meio de infinitos patrocinadores como a Padaria do João Aveia, o açougue Do Boi Ao Céu, até o mini mercado Horizonte.
O Estádio Manoel de Eutanásio estava cheio com seus três mil e novecentos torcedores do time da casa, mais algumas centenas dos visitantes.
O relógio marcava quarenta e dois minutos do segundo tempo da final do campeonato, Clézinho acabara de sofrer um pênalti, a bola estava na marca de cal, boa parte da torcida já comemorava, uma minoria roia a unha de apreensão, alguns jogadores do time de Clézinho se abraçavam, Clodoaldo Ernesto técnico do time da casa gritava com Clemente da beira do campo para acalmá-lo.
O goleiro do time adversário quase borrava as calças, ou melhor, o calção. Marcelo Paraíba era reserva e estava estreando justamente no jogo final. Paraíba sabia que poderia se consagrar pegando o pênalti , ou nunca mais sair do banco de reservas.
Clézinho com as mãos na cintura parecia não estar ali de tanta calma que aparentava, esperava só o arbitro apitar. Via que Paraíba estava nervoso pulando para lá e para cá tentando tirar sua atenção.
O arbitro apitou, era agora, o sinal avisando que Clézinho poderia sair do estádio como herói ou vilão. O primeiro passo.
Agora todos os torcedores levavam a mão à boca tentando achar uma pontinha de unha.
Segundo passo. Vários outros torcedores apertavam o radinho de pilha na orelha como se aquilo fosse ajudar a bola entrar.
Terceiro passo. Professor Clodoaldo estava de costas para o campo, não queria ver, iria saber sobre o gol ou não pela reação da torcida.
Quarto passo. Até os policias olhavam para o campo, afinal nenhum torcedor iria invadir o gramado nessa hora.
Quinto e ultimo passo. Clezinho agora estava a trinta centímetros da bola ele já sabia onde iria colocar a bola, Paraíba já tinha decidido que iria pular para o lado esquerdo do batedor.
Clezinho chutou, Paraíba pulou. Não se sabe quanto tempo a bola levou para chegar ao seu destino, mas todos já sabiam onde ela iria parar... Gooooollllll!
Agora todos estavam no vestiário, Clézinho era disputado a tapas pela imprensa local, o grande herói do jogo, campeão estadual, o cara que levou seu time para a série A2 do campeonato. Incontáveis Marias Chuteiras eram introduzidas no vestiário para apimentar ainda mais a comemoração, o preferido delas seguindo a lógica era o astro fazedor de gols em final de campeonato. Bebidas, charutos e mulheres.
Os cinco empresários que dividiam o passe do jogador vinham trazer noticias sobre novas propostas de times da primeira divisão e até alguns times da Ásia e Oriente Médio com nomes impronunciáveis.
Clezinho mantinha a mesma paz de espírito que tinha quando bateu o pênalti, ele só pensava em seu amigo de infância Renato, ou como ele costumava chamar traduzindo todo o afeto entre os dois: Amor.
Clézinho não via a hora de aquilo tudo terminar para encontrar seu amor e aí sim comemorar com quem realmente lhe entendia e amava.
Bento.
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