Caminhando pela Vida

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canetas nas mãos, preparados para o Desenho, a vida nos chamou, vamos lá..... tenho certeza que vai ficar lindo..

É tempo de Dizer BASTA
Basta de sacrificar uma vida atrás de um balcão, de ser peça de máquina, engrenagem de indústria, de calejar a mão carregando tijolo e sangrar costurando e cerzindo. Basta de ver meus pais e os pais deles trabalharem durante toda a vida para dar mais de um terço do suor a uma gangue corrupta que nos promete uma nação. Basta de trabalhar de sol a sol para sustentar as mordomias de quem só trabalha de terça a quinta. Basta de ter apenas um pedaço de pão e um pouco de futebol, mas não ter saúde, segurança e educação.
Basta de obras superfaturadas, de mortes em filas de hospitais, de escolas sucateadas. Basta de merendas roubadas de crianças que caminham quilômetros descalças enquanto eles têm até verba para vestuário. Basta de ver meu antigo professor sentado no mesmo banco há 20 anos. Sua inabalável determinação entre paredes mofadas, tetos rachados, uma cadeira sem encosto e a tristeza de ver amigos levados pela depressão. Basta de ter apenas um toco de giz e restos de um quadro negro enquanto eles têm secretárias, motoristas, celulares e computadores de última geração.

Basta de o nosso país ser um feudo, uma monarquia absolutista, uma ditadura velada. Basta de se calar diante de tanta injustiça! Eu não posso mais assistir esse mal destruir o meu Brasil e esperar a corrupção roer a pátria amada pelas beiradas até tirar a casa do meu vizinho, o leite do meu filho, a escola do meu irmão, a saúde dos meus pais.

Basta de sobreviver, de ser seduzido por um chinelo e a camiseta de um partido e achar que a vida não tem mais a oferecer. Basta de ser assaltado, esfolado e enganado. Basta de lágrimas, de se sentir inválido perante tantos crimes, de ser impotente e infeliz. Basta de ser otário!

Somos mais de 190 milhões. Torcemos juntos pela nossa seleção canarinho, dançamos, cantamos e rezamos juntos. Agora chegou a hora de juntos irmos para as ruas e fazer valer nossos direitos, de exigir que nos respeitem, de botar os bandidos de colarinho na cadeia.

Um pouco de Frida Kahlo
Chacoalhando a vida
Plantando flores na avenida
Colhendo pó, dor e despedidas.

Um pouco de Pagú Arteira,
amante do interno
Moderno da revolução,
Revoltada interrogação?

Um pouco de Maria...
Várias Marias,
Parida com manias
Intérprete de mim mesma.

A AMIZADE

Saber desenvolver uma boa amizade
É plantar no jardim da vida uma
Semente frutífera. É, em um futuro
Próspero colher o adocicado mel que
Ela nos doou.

Três coisas na vida que não se abandona: Amizade, confiança e um coração transbordante de amor e carinho;
Pois o mundo dá voltas e o que fazes hoje, amanhã você pode colher em dobro, no entanto plante o bem para colher o mesmo;

A vida é aquilo que tu fazes dela.

*** Quebrando a Cara... ***

Não é que eu ache enganação... Porque uma pessoa aparece na sua vida, te promete as mais diversas aventuras, aquelas que nosso coração anda necessitado, te induz a pensar no amor, te leva a caminhos distantes da sua realidade atual, aqueles, que às vezes já estamos cansados de trilhar, alguns que nos deixaram tantas amarguras e ai do nada essa pessoa some!
É brincadeira com nossos sentimentos? Seria um teste pra ver até onde vai nossa capacidade de nos entregar?
Como fazer pra identificar esse tipo de atitude?
É muito complicado e de certa forma no estado de carência e de ansiedade de começar o “novo” acabamos nos deixando vulneráveis demais..
Eu penso que; vale a pena acreditar, que quebre a cara 10, 100 vezes, mas nunca deixo de ser quem realmente sou...
Porque amar vale a pena...

Mais um retrato da vida

Já passava das 22 horas e eles ainda estavam lá, sujos, maltrapilhos. Um, mais esperto que o outro, devia ser o mais velho. Uns dois anos de diferença, possivelmente. O outro, mais cansado, entretanto não com menos necessidade, buscava encontrar forças naquele a quem tinha como protetor. Com eles, só a esperança de concluir o trabalho: vender os latões vazios de margarina ou manteiga que ainda restavam sobre a carroça velha, puxada por um animal não menos faminto e cansado.

Podia-se perceber entre eles uma cumplicidade familiar. Aquele, o primeiro, protegia o menor como que se o quisesse livrar das amarguras do pesado serviço. Fez um sinal para que se deitasse em seu colo, mas teve seu pedido negado. Seria menos forte aquele que primeiro se entregasse ao cansaço.

Eram eles, duas crianças apenas, um com dez, aproximadamente, e outro com possíveis oito anos. Vinham famintos pela avenida, sendo constantemente ameaçados pela estupidez dos motoristas que por ali passavam, fervorosos por chegarem em suas casas e se deitarem nos lençóis macios e quentes, desejo esse que os impedia talvez de ver essa discreta crueldade pueril. Os pais? Não foram flagrados. Deviam estar em casa cuidando ainda da dúzia de filhos que tentavam colocar para dormir. Não tinham tempo. Precisavam dessa ajuda.

Eles iriam dormir? Sim, é certo que iriam, tão certo quanto não daria tempo de chegar em casa para relaxar. Mas... Já estão acostumados, afinal, a dormir num lugar amplo e livre - inseguro e desconfortável, é verdade -, que acolhe qualquer um que precise, sem distinção. Se já tiveram, em várias noites, o frio por companhia, nessa noite não haveriam de estranhar. Afinal, para que servem também os jornais? Melhor, porque amanhã não precisaram, ainda, vestir-se para o trabalho. Acordaram prontos, arrumados.

O interessante nisso tudo é que entre esses dois jovens trabalhadores, negros e pobres, havia algo de mágico, algo capaz de mover céus e terra e tornar a todos mais humanos e fraternos. Entre eles podia-se ver cumplicidade. Entre eles podia-se ver amor.

Hoje tudo que faço na minha vida está muito fácil, isto me enjoa, sinto saudade da dificuldade, pois isso me fascina.

O que seria de minha vida,
Sem uma companhia que me guie,
Para os lugares mais lindos,
Que sinto com muita alegria;

Sem você eu perco tudo,
Com você eu ganho tudo,
Você é minha luz, meu viver,
Você é a razão do meu ser.

A vida dá um passo de cada vez. Seja para ganhar ou perder, ela sempre guia às pisadas na direção dos acontecimentos.

Eu ouvi de longe os sussurros dele. Eu realmente não fazia mais parte de sua vida. Meu corpo estava preso, parado, e minhas mãos frias. Senti como se meu corpo se deslocasse, cheguei no ponto mais alto que consegui achar. Cai. Meu coração havia disparado por alguns longos quatro segundos. Morri. Senti meus olhos abrindo novamente, eu acabava de nascer novamente. Aquela garotinha ingênua se foi para nunca mais voltar. Voltei. Percebi que não era a mesma, eu havia morrido e nascido novamente em alguns segundos, e toda minha vida passada foi apagada a minha memória."

Na simplicidade da vida encontramos caminhos curtos e outros longos. Quando não sabemos qual escolher, caminhamos em círculo.

O que mais me dá pena?
É de gente
que não aceita as nuances
da Vida,
que abre em si
uma ferida
para chamar a atenção.
Que aponta
o dedo ao outro
dizendo-lhe
ser o culpado
da sua humilhação.
Profere
palavras raivosas
carregadas de frustração.
De gente assim tenho pena,
compaixão!

16/09/2015

Quer saber um segredo? Estou deixando que pensem, especulem e falem da minha vida a vontade. Se existe algo que a maturidade me trouxe foi que jamais agradarei muitas pessoas. E nenhuma má-língua conseguirá interferir na paz interior, muito menos apagar minha luz própria.

O inverno é estação proprietária de muita beleza. Mas o seu frescor traz gripes
fortes. É a vida nos mostrando, mais uma vez, que dela é impossível extrair
somente coisas boas.

"Subir na vida", não é fazer das pessoas seus degraus, e sim, prostrar-se diante de DEUS e demonstrar humildade e integridade de CARÁTER.

Uma das coisas mais tristes nessa vida,é ouvir um "canto" ou o choro de uma passarinho preso, quem o mantém preso pensa que ama,e não sabe que está o odiando,por faze=lo sofrer !

Ela é uma fera solúvel em água,
que dá à vida um certo ar de graça,
e que me perdoem os homens,
mas a mulher é fundamental.

"... Mais enrolado que meus cachos, só a minha vida ..."