Caminhando pela Vida

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⁠Carta Aberta

Àqueles que buscam profundidade nas palavras e sensibilidade na vida,

Este é um convite para olhar além da superfície, para perceber o que a vida e a morte têm a nos ensinar. Em meio à jornada de autodescoberta e expressão, encontrei um caminho onde as palavras não são apenas formadas, mas sentidas. Onde cada frase é uma dança entre o corpo e a alma, e cada pensamento se entrelaça com a essência do ser.

A fotografia, essa arte tão delicada, é a minha forma de traduzir o mundo. A sensibilidade da lente me permite revelar a alma do que é visto, tornando as pequenas coisas em preciosidades. Não se trata apenas de capturar uma imagem, mas de traduzir sentimentos, histórias e conexões invisíveis. Como fotógrafa, busco olhar através de novos olhos, e convido outros a verem a vida de uma maneira mais pura, mais intensa.

Em meus textos, procuro desvelar o oculto. A morte, por exemplo, é mais que o fim de uma jornada. Ela é a cortina que se abre para a eternidade, revelando aquilo que sempre esteve além de nossa compreensão. A vida, com suas complicações e acúmulos, nos leva a crer em muitas coisas. Mas, quando a morte chega, ela nos liberta de tudo o que não serve. E é nesse momento que podemos entender o verdadeiro peso do viver, da transição que nos leva do visível para o invisível, da carne para o espírito.

Tudo o que escrevo e fotografo reflete meu desejo de conectar. Conectar com o íntimo de cada ser, com os sentimentos mais profundos que muitas vezes preferimos esconder. Busco um encontro genuíno, onde as palavras e imagens não sejam apenas expressões de um ego, mas uma forma de tocar a alma. Afinal, o verdadeiro encontro vai além do superficial; é uma dança silenciosa entre quem somos e o que podemos compartilhar.

Meu propósito é claro: transmitir a essência daquilo que vejo, daquilo que sinto. Acredito que, ao fazer isso, posso ajudar outros a se encontrarem também, a verem a beleza do que está diante de nós. A fotografia e a palavra, quando bem utilizadas, podem transformar o simples em algo essencial, algo que toca profundamente.

E assim, sigo criando, escrevendo, fotografando e buscando a verdade nas entrelinhas da vida, da morte e do que reside em nós, em cada momento. Que possamos todos encontrar a nossa própria maneira de nos expressar, de nos conectar com o mundo e com os outros, de entender e de sentir. Pois, ao final, é isso que nos torna verdadeiramente vivos.

Com todo o meu ser,
Jorgeane Borges

Inserida por Jorgeanesquivel


Limites Essenciais: A Jornada do Auto-respeito

A vida me ensinou que havia limites para tudo e que eu não podia ultrapassá-los.
Assim segui, extremamente cautelosa e obediente.

Mas nunca me disseram que meus próprios limites também precisavam ser respeitados.
Que dizer “não” ao outro seria, na verdade, honrar o limite mais importante de todos: o meu.
Que meu limite de tolerância precisava existir.
E que ser permissiva demais seria permitir que me invadissem constantemente.

Desrespeitar meus limites me custou um acúmulo de exaustão emocional, ressentimento e ansiedade,
além de uma perda gradual da minha identidade.
Ao ignorar minhas próprias necessidades, acabei me diluindo e perdendo o equilíbrio que tanto precisava para cuidar de mim.

Aprendi tarde, mas aprendi: meu limite não é um convite para ser testado.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠Teu Reflexo

No espelho, te olhas, mas sem te enxergar,
a vida tão dura fez tudo apagar.
Mas dentro do peito ainda há clarão,
bela, intensa—és furacão.

Teu riso esquecido, tua pele, o traço,
história bordada no tempo, no espaço.
És força que brilha, és flor que renasce,
és fogo que a vida jamais apaga-se.

Então te permita, volta a se ver,
no espelho, mulher, és puro viver!

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠A Doçura que a Vida Devolve

A vida sempre encontra um jeito de devolver leveza a quem semeia doçura. O que oferecemos ao mundo, de alguma forma, retorna para nós.

Um gesto gentil, uma palavra suave, um olhar acolhedor — tudo isso cria um ciclo onde a ternura se espalha e, no tempo certo, volta como brisa leve, como um abraço inesperado.

Seja doce, mesmo quando o mundo parecer áspero. A suavidade é uma força silenciosa, um jeito bonito de resistir.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠A Vida nos Pequenos Instantes

Viver, para mim, é mais do que simplesmente existir. É sentir o vento bagunçar os cabelos, fechar os olhos para ouvir o som das ondas, encontrar beleza num café quente entre as mãos. É rir de algo bobo, receber um olhar que aquece por dentro, caminhar sem pressa, sabendo que a felicidade não está no destino, mas no percurso.

Não quero uma vida grandiosa aos olhos do mundo, quero uma que me transborde por dentro. Que me permita sentir, com toda a intensidade, a beleza do simples. Porque é nisso que mora o verdadeiro encanto da vida.

Inserida por Jorgeanesquivel

⁠O medo de voar

Há quem passe a vida inteira sonhando com a liberdade, mas, quando finalmente tem a chance de alcançá-la, hesita diante do desconhecido. A gaiola não é apenas um espaço físico – muitas vezes, ela é feita de inseguranças, de receios cultivados ao longo do tempo.

Se a porta está aberta, por que ainda não foste? Por que teus pés insistem em permanecer onde sempre estiveram? Talvez seja o medo de cair, de não encontrar pouso seguro, de se perder no infinito. Mas a verdade é que não se aprende a voar sem primeiro se lançar ao vento.

A liberdade tem um preço, e ele é a coragem de enfrentar o novo, de se desprender das certezas confortáveis e abraçar o inesperado. Viver presa por medo de cair é esquecer que há força nas asas e que, mesmo que haja quedas, cada tentativa te fará mais forte.

Então, abre as asas. O céu te espera.

Inserida por Jorgeanesquivel

Inscrição para uma lápide

Aqui jaz um sonhador
Que hoje cinzas sobejou
Pela vida foi um cantador
E na sorte se desdobrou
Entre aspas vai o “amor”
Por ter sido um solitário
Sem velas, choro, por favor
Fui um fausto no itinerário
Se quiserem homenagear
Tragam folia no comentário
Pra este galhofeiro escutar
Ao estar aqui, tenham horário
Pois é meu retiro pra repousar

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Despedida

Meu coração, de poetar-te, delira
Escreve rascunhos cegos e sem vida
Com prosa sem cor e de mentira
E não se pode ser lida nem ouvida
São gestos e olhares de um caipira
Onde a alma se vê enlouquecida
Nas mesmas estórias e mistério
O meu amor por ti, anda de partida
Assim escrevo com tal despautério
O que sinto, frágil, faço em despedida
Saiba tudo passa, a dor tem cautério...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Vapt...
a vida passou
ou foram os sonhos?

Inserida por LucianoSpagnol

A vida é escultura na areia, resistindo entre a onda e o vento. Cinzelado pelo amor, abraços, Deus, alento.

Inserida por LucianoSpagnol

Amor pra vida inteira

Eu quero um amor
De galanteios, de flor
Que fale ao coração
Sem pudor, com emoção
Aquele amor que ama
Que a alma clama
Cheio de meiguice
Que não caia na mesmice
Nos fazendo esquecer o que passou
Senhor dos desejos, que aquietou
O olhar, cheio de cheiro
Inteiro
No abraço cumplicidade
Na vida partilha da felicidade
Instigador
Inspirador
Eu quero um amor pra vida inteira
Na lembrança parceira...

Inserida por LucianoSpagnol

Do Filho para o Pai

Pouco te tenho agradecido
Deste-me ensinamento, a vida,
Na dificuldade sempre presente
Generoso dá-me o teto que me abriga
Nos conselhos nunca tiveste ausente
Distante é sempre presença amiga
Obrigado, mesmo que pareça tarde,
Por ser este Pai correto
Em momento algum foste covarde
Até na ocasião de braços cansados
Deu-nos só exemplo de honestidade
Dos caminhos que levam a verdade
Mostrando-nos sempre a realidade
Até mesmo de sonhos abdicaste
No seu jeitão de Pai sentimental
Em sua timidez amor foi fundamental
Nunca hábil em demonstrar carinho
Na construção de seu ninho
Foi ereto e com força total
Edificado em seu talento
Cheio de alento
Por mim e meus irmãos
Louvamos por ser este Paizão

Inserida por LucianoSpagnol

Cerrado

À sombra do pequizeiro
Delirei a vida a sonhar
No uivo do guará faceiro
Chora o meu recordar

Nos galhos tortuosos
Brotam as saudades
De cheiros maravilhosos
De infância, alacridades

Tem gosto de gabiroba
Aridez do sol a rachar
Vigor doce de mangaba
Buritis a nos sombrear

Constrói o João de barro
Nostalgias em todo lugar
O vaga-lume tão bizarro
Ilumina o meu poetar

O horizonte é sem fim
Onde põe a lua a repousar
Lobeiras talham o jardim
Das savanas a enfeitar

A arapuá em sua cabaça
Ornam o beiral do passado
Ipês em flor pura graça
Desenham o meu cerrado...

Rio, 22/03/2011,
17’07”

Inserida por LucianoSpagnol

Acordado sonhei
Sonhei dormindo
Acertei e errei
A vida foi seguindo
Ao sonho falei
Me calei, outros sonhos foram surgindo
Novamente sonhei...

Inserida por LucianoSpagnol

Flores murchas

Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso
Flores murchas, encantadas!

Inserida por LucianoSpagnol

Sem rumo, louco, afortunado
Desatinado e cheio de muafo
Da vida, vivo para ser amado
Quero da loucura ser inventado

Inserida por LucianoSpagnol

A Vida Passa... A Alma Não

Na velocidade do vento a vida passa
A lentidão da infância o tempo abraça
Os ganhos e perdas ora caçador ora caça
A biografia e as lendas nossa carcaça

Fervilhando nas macambúzias alegrias
Entre as expectativas e melancolias
Nas promessas feitas pelos momentos
Tudo passa com os seus contratempos

Renascem as flores da confiança
Morrem primaveras de esperança
No vai e vem da eterna mudança
Firme é o Espírito, sua semelhança.

Na estória a doce loucura teórica
Confabulada em silenciosa retórica
De paixão, desilusão, recordação
Pois a vida passa... A alma não...

Inserida por LucianoSpagnol

Planejar a vida é desenhar a alma com novos sonhos

Inserida por LucianoSpagnol

Era uma vez

No mundo de um sonhador
Se vê na vida o real valor
Colorindo os pensamentos
Nulo os descontentamentos
Com esperança, vontade
Nos abraços de amizade
O ir além do convencional
Ter no olhar a luz cordial
E quimera de fadas e magias
Na fantasia,
lá longe, numa bela cidade
Onde não se vive de idade
Só o felizes para sempre, no fim
A harmonia de criança, assim
Criando contos e ilusões
Bom ou ruim, não importa
É sempre uma boa porta
Aos escapes da sorte
E no espírito suporte:
a emoção, a paixão
Em festa no coração

Arrancando da imaginação a nudez
No epílogo da alma: Era uma vez...

Inserida por LucianoSpagnol

As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro

Inserida por LucianoSpagnol

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