Cada um tem de Mim Exatamente o que Cativou e

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Faça aquilo que você ama fazer, o resto simplesmente acontece.

Há mais ou menos trinta anos, havia violações de direitos, das pessoas com transtornos mentais. O confinamento, o abandono dos familiares e tantas coisas que se falavam...eu não vi,mas sei que famoso manicômios existiu . Pelo que ouvi,era um cenário sombrio , com conflito ético que envolvia o profissional da saúde mental. O paciente era pessoa sofrida excluída, e vivia escondida da sociedade,sem dó e nem piedade.
O tempo passou e defensores dos direitos humanos encontraram outros modos de acolher o sofrimento mental em espaços de convívio social.
Os serviços comunitários, como os Centros de Atenção Psicossocial, com profissional especializado e capacitado. Ótimas dinâmicas ,para instigar e poder reintegrar na sociedade.
Nas unidades básicas de saúde,surgiram os consultores em dependência química . Profissionais que passaram pelas mesmas dificuldades na vida e encontraram a saída.
Os trabalhos eram feitos na residencia, sem a interferência de outros profissionais. No conforto do lar o atendimento era humanizado de fala mansa e gentil,no conforto do lar, a dignidade resgatar.
O tratamento não era intenso e nem violento,nada de imposição,eles compreendiam os irmãos porque passaram pela mesma situação.
Abrindo um leque de possibilidades, alguns deles deixavam de frequentar a unidade. Só precisava de compreensão e,uma boa conversa indicava a direção.
Mas aos olhos da sociedade capitalista,isso não era bom. Os profissionais que trabalhavam com o coração,foram extintos,acabou se essa profissão.
Os caps ainda existem,diz se que houve uma evolução. A medicação ainda é necessitaria,e é feita uma seleção. O individuo tem que passar por uma avaliação. Nem sempre é possível ter o tratamento lá não.
A família que tem um "saúde mental" vivem em dor e sofrimento. Porque é muito difícil conviver com o diferente e não ficar doente.
O desespero dos familiares não dá para comparar: Uns querem internar para se livrar. Outros querem descansar de tanto sofrimento,porque viver com estas pessoas é um tormento. Ha o familiar que realmente quer ajudar e até se compromete a acompanhar,fazendo o que preciso for..entre os envolvidos...uns cuidam com ódio e outros com amor.
O entorpecer é bem antigo ,desde o inicio das civilizações,por religiões,em diversas situações e em todas as nações..
Não ha capacitação profissional que possa resolver ,sem procurar entender que a confusão deste irmão vai além da mente e da dor que se sente. o chamado alucinação,na maioria das vezes não é ilusão,é a realidade da criatura sendo levado a fazer o que nem eles sabem dizer.E muitas vezes , apesar de não querer,continua a fazer sofrer quem lhe estende a mão. Entupir de medicação só vai piorar a situação.É preciso olhar com nova visão....após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e vão traçar empreitadas de vingança e violência com quem esta em sintonia de mesma vibração.
O não saber,não permite o entender e ,o continuar nesta situação vai pernoitar e amanhecer enquanto o saúde mental viver.....
Espírito desencarnado sugere ao pobre coitado, que muitas vezes sem querer por falta de não entender,sofre e faz a família sofrer....

Então se solta, faça o que eu faço, me dá um abraço, cuida de mim. Pra que ciumes?Sou todo seu. Vem pra beijar quem nunca te esqueceu!!

Parecia um bom negócio
Você se desfazer de mim
Só não contava com os juros
Que a saudade, no futuro, ia te cobrar por mim

Senti dor pelo que sente por mim ?
Sim, mas não uma dor sofrida... é diferente, é um tipo de dor que te faz ter cautela pra tratar à pessoa, dor da falta, do querer mais...

Quando as pessoas têm liberdade para escolher, escolhem errado, todas as vezes.

O homem é de fogo, a mulher de estopa; o diabo chega e sopra.

Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.

Machado de Assis

Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.

Tarde

Na hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas
Meu espírito te sentiu
Ele te sentiu imensamente triste
Imensamente sem Deus
Na tragédia da carne desfeita.

Ele te quis, hora sem tempo
Porque tu era a sua imagem ,sem Deus e sem tempo.

Ele te amou
E te plasmou na visão da manhã e do dia
Na visão de todas as horas...
Ó hora dolorosa e roxa das emoções silenciosas

Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.

O vício corrói as almas, destrói-as, rebaixa-lhes a dignidade, mata o princípio das grandes obras e consagra a vileza do espírito.

Uma pessoa pode ser humilde por orgulho.

O Homem Escrito

Ainda está vivo ou
virou peça de arquivo
sua vida é papel
a fingir de jornal?

Dele faz-se bom uso
seu texto é confuso?
Numa velha gaveta
o esquecem, a caneta?

Após tantos escapes
arredonda-se em lápis?
Essa indelével tinta
é para que não minta
mas do que o necessário
é uma sigla no armário?

Recobre-se de letras
ou são apenas tretas?
Entrará em catálogo
a custa de monólogo?

Terá número, barra
e borra de carimbo?
Afinal, ele é gente
ou registro pungente?

Seja passado o passado. Tome-se outra vereda e pronto.

Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.

Padre Fábio de Melo

Nota: Mulheres de Aço e de Flores

E ao me sentir ausente
Me busque novamente - e se deixes a dormir
Quando, pacificado, eu tiver de partir.

O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.

Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.

Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.

O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.

Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.

Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.

Ninguém tachou de má a caixa de Pandora por lhe ter ficado a esperança no fundo. Em algum lugar há de ela ficar.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Nota: Trecho adaptado do original.

...Mais

Aos quinze anos, há até certa graça em ameaçar muito e não executar nada.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

O casamento é a pior ou a melhor coisa do mundo; pura questão de temperamento.

Machado de Assis
Helena (1876).

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