Caça Palavra
Agora os cães de caça do amor estão caçando
Eu sempre fui uma covarde
E não sei o que é bom para mim
No mar não tem "um dia da caça e outro do caçador",
todos os dias são do mar, que vez em quando graciosamente nos dá uma trégua.
Água do rio é vida, força, sabedoria, liberdade, que não enfrenta obstáculo, que caça jeito correndo entre pedras, formando cachoeiras, seguindo em silêncio, até chegar ao seu objetivo no encontro com o mar...
Milênios batendo
fubá com pedra
no afobo da caça
e um dia amam
a pedra, sabão
e fazem o belo
bonito, então
Que marco,
de forma individual
forte cisma da arte
mais que mero ritual.
Procure não chorar diante do infortúnio de todo perdedor, moscas também precisam ir à caça de vez em quando
Quando as leoas saem à caça, é um dos espetáculos mais impressionantes
que se pode assistir...
Quem teve essa oportunidade, certamente jamais se esquecerá...
Eu que o diga...
UMA CAÇADA NA AFRICA (*)
Marcial Salaverry
Para saciar a fome do bando,
lá vão as leoas caçadoras,
seu alvo buscando...
Em meio à manada,
escolhem um búfalo,
que será a próxima refeição...
Tres leoas, cercam-no...
Uma corre pela sua esquerda,
outra pela sua direita,
a terceira vinha atrás.
O búfalo, tentava fugir,
mudando de rumo,
sempre acompanhado pelas leoas,
como em movimentos ensaiados...
A gatinha que vinha pela retaguarda,
em seus botes, atingia
a traseira do búfalo,
minando-lhe a resistência.
O búfalo começou a dar
os primeiros sinais de cansaço...
Então, a leoa que corria pela esquerda,
grudou em seu pescoço...
E foi o fim... Ele tombou...
Antes de o devorar,
as caçadoras ficaram a esperar
pela chegada do macho...
Com um andar imponente,
chega o leão,
e principia sua refeição...
Depois de sua fome saciar,
cede a vez para as fêmeas e os filhotes se alimentar...
Essa a Lei da Selva...
(*)Trecho do livro UM BRASILEIRO NA AFRICA, do autor.
Fato assistido ao vivo e a cores, e jamais esquecido...
A "Caça ao Voto",
na área das Politiquices,
é desde sempre,
com os mais variados "actores",
a peça de teatro,
que mais entretém e leva á certa,
um público mais desatento!
Dizem que em alguma floresta esquecida pelo tempo, vive um lobo que não caça por fome mas por saudade.
A cada noite, ele ergue o focinho aos céus e uiva. Não de dor... mas de desejo. A lua, suspensa no abismo escuro, é sua amante silente. Ele não quer possuí-la quer pertencer a ela. Queria ser constelação, estrela cadente, poeira cósmica... só para que sua pele selvagem brilhasse ao menor toque da luz dela.
Dizem também que esse lobo já foi homem. Ou mulher. Ou ambos. Que em outra vida dançou com a lua sob o véu de uma paixão tão antiga quanto o universo. Mas algo os separou. Talvez o tempo, talvez um erro, talvez só o destino brincando de desencontro.
Desde então, ele reencarna em pelos e ossos, uivando sua lembrança para o céu. Não pela resposta, mas pelo ritual. Porque amar, para ele, é lembrar.
E enquanto houver luar, haverá um lobo que não desiste de ser tocado por ela.
"caçador que faz muito barulho, volta pra casa sem a caça, o segredo é o silêncio para a prosperidade!"
"999 acertos e você so será lembrado e julga após um erro"
"As vezes temos um oceano inteiro a nossa disposição, mas nós afogamos em um copo de água"
"Não importa o quanto se esforce se não se organizar por você e viver por você, você será somente mais um robô social, vivendo por viver"
O Gambá é um bicho
bonito que caça cobra,
escorpião e aranha,
não vim falar sobre isso,
e sim vim te mostrar
como aqui como é a dança.
Estarei no centro
quando a roda for feita,
dançando com um lenço
para chamar a sua atenção,
vou jogar o lenço aos seu pés
e vou te envolver com paixão.
Você fugirá com o lenço
dançando ao redor de mim
com muita provocação,
vou fingir que não
quero nada com você não.
Vou tomar o lenço
da tua mão e dançar
ainda com mais provocação
até você ficar caído
pela minha doce sedução.
O marcador, os cantores,
o Gambá e as palmas
dos dançadores
não batem mais forte
do que os nossos corações
morrendo de amores.
E na alegria deste Gambá
vamos todos seguindo,
dançando e repetindo
os passos como manda o figurino...
Tudo aquilo que caça o romantismo acaba com o sonho.
Quando o romantismo e o sonho acabam, as sociedades entram num estado existencial muito perigoso.
É preciso se conscientizar e mudar o pensamento daquilo que nos afasta dos dois.
Os limites humanos
não devem ser testados
e nem tripudiados,
Tudo aquilo que caça
a dignidade sempre
é capaz devastar o quê
é de Humanidade.
A dor de quem quer
que seja não legitima
infligir a dor em quer que seja:
nada justifica uma punição coletiva.
Sem criar dilemas é preciso
entender que situações extremas
podem gerar pessoas extremas,
ciente disso todos devem
colocar barreiras em situações
extremas e não optar
em ser pessoas extremas.
O pecado de quem quer
que seja não legítima
o seu e não legitima o meu:
nada justifica uma punição coletiva.
Cada um resiste o inferno
como consegue, uns oram
e outros poemas escrevem
na cena onde está em jogo
os mais frágeis nada justifica
a desproporcionalidade
e o massacre do valor da vida.
O crime de quem quer
que seja não legitima
o crime de quem quer que seja:
nada justifica uma punição coletiva.
Palestina ilegalmente ocupada,
por uns desacreditada,
sem água, sem luz, sem comida,
sendo mortalmente bombardeada,
recebeu um prazo de 24 horas
para ser desocupada,
está sendo forçosamente deslocada
sem hora ou data para regressar
Todo mundo têm os seus
limites palestinos na vida,
Se você na História não acredita:
você não existe como gente na vida.
(Não existe no mundo sã justificativa
para aplicação de punição coletiva).
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