Camila heloíse
Não sei o que fazer, nem o que pensar, se isso é um jogo, eu não quero mais jogar. Dizem que se você obedece todas as regras, acaba perdendo toda a diversão... mas eu sempre estou fora das regras, do que seria politicamente correto, e o pior de tudo é que isso não esta sendo nehum pouco divertido, alias, isso pode acabar me machucando, e machucando pessoas que no momento eu faria tudo para ver sorrindo, e se eu realmente faria tudo, talvez eu esteja seguindo o caminho certo, senão eu recomeço da parte em que o jogo foi 'salvo', salvo no coração, assim, eu terei mais uma chance de recomeçar esse jogo, até o final, onde eu posso chegar a ser a grande vencedora !
Pena que nos dias de hoje, quase ninguém pode esconder sua podrição por detrás de uma moldura irônica e bela;
Oh, meus pulsos se chocam com seus própios ligamentos, formando um desenho, uma moldura para o quadro de sangue, células e pêlos, natural e medonho, mas natural!
Temos realmente os piores defeitos, e o pior, são os mesmos;
mas o doce acabou, azedou! azedou junto a sua cara e suas frases envenenadas.
Tenha certeza que a fotossíntese ainda acontece, e o mundo cobra cada gota de água que você joga fora.
Quando estamos em movimento, o milho apenas corre; diante dos olhos apodrecidos e magoados, de quem esta ferido, com uma cicatriz parecida com um rabisco de nuvem no céu.
Do que adianta procurar saída para a solidão
Se muitas das vezes, sou eu, o x da questão.
Do que adianta bater a porta na cara do não
Se ele uma hora vai chegar na minha direção.
Do que adianta, não querer passar na curva estreita que tenho que passar...
Se a rua reta que curto trafegar, pode um dia desses paralisar.
Do que adianta ter medo de ser ridícula e mal interpretada...
Se muitos dos grandes nomes foram, e hoje, são referência para nosso suspiro.
O assobio do vento sussurrou baixo no pé do meu ouvido
Dizendo: não se assuste com o mar de surpresas que chegará com força em sua tenda.
Aquilo me causou arrepios.
Fiquei pensativa tentando decifrar o que poderia ser a surpresa.
Nasceu o dia, findou-se a noite e assim durante seis dias...
No sétimo dia, o vento espalhou aos quatro cantos da terra.
– Que, para a alegria só é preciso fé e ousadia.
Aí então eu entendi, foram justamente as duas coisas que eu mais me revesti.
Lágrimas escorrem pelas curvas do meu rosto.
Seguro na mão, a rosa vermelha que um dia eu fui.
E luto, luto todos os dias para continuar sendo...
Mesmo não suportando o cotidiano, pois sou mulher de Áries!
Eu busco, eu tento, persisto e invento.
Pois sou o licor degustado com ardor.
Anel dourado no dedo e cheio de experiência.
Não todas, mas o suficiente para saber...
Que amar dói...
Mas também constrói.
Que amar alimenta...
Mas também pode matar.
Matar os sonhos...
Mas pode também ressuscitar, e dar um novo verso ao papel,
Que um dia foi escrito com muito amor e mel.
Corpo que se entrega e vive de teimosa a se entregar.
Que não se cansa de lutar.
E de intensa que é, busca ser imensa do tamanho do mar.
Sem obscuros a rodear...
Liberta e livre como o rouxinol.
Andando por becos,
Pontes,
Marginais,
Temporais,
E com alegria, roseirais...
“Querendo vida sem ferida
Querendo vitória sem ironia
Querendo poesia sem agonia...”
Quero me alimentar com os grãos da minha vida vivida...
Com as areias das minhas ilhas...
Lutando sempre pelos meus anseios.
Podem não ser os mais indicados, mas são meus...
Então, não interrompam, muito obrigado!
Você é dos meus.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
O destino te trouxe pra mim...
Me fez ser tua sem ao menos planejar ser... me fez refém dessa paixão que se tornou amor, e que por ser proibido virou prisão e solidão.
Um dia quem sabe, nossas ruas voltem a se encontrar... a vida é um mar de surpresas.
O tempo passa, o inesperado acontece... e o que tiver que ser será.
Não importa o tempo que passar a gente vai se encontrar, e de uma vez selar aquilo que ficou em aberto.
A vida é assim...
Minha alma vaga no breu...
Os desamores da vida me fez ser sofrida...
Ah, quem dera fosse luz pra brilhar na sua Vida.
O amor se encontra em tudo,
dentro do meu nobre ser.
Eu caminho e exalo o cheiro desse amor pelos os quatro cantos da Terra.
Intensa, amorosa e carinhosa... vou eu, pelas estradas que conquistei e decifrei.
Medo? Luto para vencê-lo a cada dia...
Não posso dar vazão a um sentimento que me constrange...
é como cair no mais profundo abismo...
Quero enfrentá-lo a cada instante...
a cada amanhecer...
a cada entardecer...
a cada anoitecer...
me sentindo livre, liberta e corajosa.
Galgar passos firmes, acreditando em minha força constante...
Aqui estou eu a cantar, que tudo vai recomeçar...
E dessa vez é pra ficar, ao seu lado pra te amar...
Eu me perco ao te achar, de desejo em pleno o mar...
Felicidade venha me visitar...
e de uma vez por todas me fazer aflorar.
Meu espírito inquieto está...
a agonia toma conta da minha alegria.
Essa melancolia há de passar...
preciso de forças para aguentar.
Que o bom da vida irá chegar...
Amores passageiros são como chuva de verão...
Amores impossíveis são como chuva no sertão...
Amores duradouros enquanto dura a ilusão...
Amores verdadeiros? Ah, esse sim não se apaga não...
Tudo que é forte...
Minha natureza precisa de tudo que é forte...
É ou não é?
Fica ou não fica?
Quer ou não quer?
Sou aos extremos do fio de cabelo, até o dedão do pé...
Minha natureza é assim... eu me entrego!
Te chamo por sonhos...
siga a trilha dos meus passos...
Decifrando-me o corpo me enchendo de paixão...
Vou me despir de tudo que seja casca...
quero ter asas para em teus pensamentos voar, e de uma vez habitar...
Me pegue em teus braços macios que eu te mostro o caminho...
caminho esse, que nunca mais se apagará...
Vem com tuas feras que eu te mostro vida bela...
Vem com teus desejos que eu te mostro o que te espera...