Verdadeira sabedoria
A verdadeira grandeza está em manter a dignidade no trabalho e o coração íntegro no caminho para o progresso.
No coração a verdade. Somos o que carregamos no coração. Sentimentos profundos, nossa verdadeira razão. O resto é apenas aparência, um véu a cobrir. Mas a essência do ser, não podemos omitir. As máscaras caem, revelando quem somos. Ser é mais que ter; o que nos une é o amor em ação.
"A mente cria a ilusão da individualidade, mas é a consciência que revela a verdadeira realidade, além dos pensamentos e do ego."
“A fé verdadeira não se mede pela lâmina da barba, mas pela presença do Espírito Santo no caráter. Não é a barba ou a falta dela que nos diferencia do mundo, mas o caráter moldado por Deus.”
Milton Oliveira.
A paz verdadeira não é a ausência de conflito, mas o repouso do espírito no meio do caos — como a flor que floresce sobre a pedra.
A verdadeira paz surge quando paramos de lutar contra o que não podemos mudar. Aceitar as pessoas como elas são nos liberta. Cada um tem seu valor, independentemente de semelhanças ou diferenças. O que importa é a essência, não a conformidade.
"Na Eternidade que Mora os Instante"
Não são os grandes feitos que moldam a verdadeira felicidade, tampouco os trovões do mundo ou os aplausos que ecoam sob arcos de pedra. O que me comove — e eterniza — são aqueles instantes que passam tão suavemente, que quase não se nota sua chegada e, no entanto, quando partem, deixam um vazio onde antes pulsava o milagre do agora. São momentos sem coroa nem trono, mas que reinam soberanos dentro do peito.
Felicidade, meu caro, não é grito; é sussurro. Não é alarde; é presença. Ela se insinua no toque leve de uma mão que se demora, num olhar que fala sem palavras, na respiração que se entrelaça com a de outro ser, como se o mundo inteiro tivesse parado só para ouvir o silêncio entre dois corações.
Há uma eternidade que mora no instante em que nos esquecemos do tempo. Quando o riso é tão genuíno, que nem nos lembramos por que rimos. Quando o abraço não tem pressa de terminar, e o corpo entende que é ali sua morada. São esses os momentos que não pedem nada, mas nos dão tudo — oferecem-nos a vida em sua forma mais pura, mais crua, mais honesta.
Não desejo os banquetes da fama, nem os palcos da glória. Se pudesse, pediria apenas ao tempo que se cansasse por um dia e repousasse comigo naquele instante — aquele, o mais simples, o mais humilde — em que desejei, com todo o fervor da alma, que nada mais mudasse, que tudo ficasse exatamente como estava.
Oh, tempo! Vil usurpador de alegrias sutis! Como ousas correr quando a alma pede pausa? Como escapas quando, enfim, encontramos abrigo em um momento que deveria durar para sempre?
Mas, mesmo que vás, instante querido, ainda assim tu vives em mim — como vive o perfume na ausência da flor, como vive a memória de um beijo onde já não há lábios. Porque aquilo que verdadeiramente tocou o espírito jamais será varrido pelos ventos do esquecimento. E assim, entre lembranças e suspiros, vive o que foi eterno em seu breve existir.
A verdadeira compreensão do quão miúdo é o próprio saber cresce na mesma medida em que se adquire conhecimento. Em outras palavras: quanto mais se sabe, maior é a ciência de que se sabe pouco.
A verdadeira diferença entre as crenças não está na prática ou no conteúdo, mas no entendimento da energia universal e na forma como moldamos o que a ela conectamos.