Camila heloíse
Quem se dispõe a olhar ao próximo com gentileza entende cada uma das verdades, momentâneas e concretas, que o compõem.
A física é como entender o truque de mágica sem perder o encanto de vê-lo repetir. E aplaudir de pé até o fechar das cortinas.
Além do mais, me ensinaram também a achar um objetivo depois do outro e gastar meus oitenta anos (no máximo) buscando atingi-los, fazendo disso tudo uma corrida meio louca em busca do máximo de troféus possíveis com a promessa de que no próximo, sempre no próximo, eu vou ser feliz.
O amor pode ser perigoso ao passo em que nos faz chamar de “deuses” reflexões das nossas próprias ausências: se todo excesso esconde uma falta, talvez meus anseios homéricos me apontem para uma escravidão de mim mesmo. É um risco assumir uma busca cega em busca de algo que parece ser luz mas na verdade, é um reflexo fraco de um espelho que reflete a luz que emana de outro lugar — como os gatos pulando atrás das bolinhas de luz criadas pelos espelhos da crianças.
Capitulo não publicado- O fim
Um dia conto, o quanto gostei de você.
No dia que acreditei fielmente que ele havia apenas fingido um teatro, que as pequenas coisas que achei serem resquícios de um amor não eram reais e me fez como uma palhaça, naquele salão, com meus medos e sentimentos expostos a todos os meus amigos, aos amigos dele e a pessoas que se tornaram parte da história (que na minha cabeça existia), uma parte minha morreu.
A parte que acreditava no amor.
A parte que fazia ser doce.
A parte que me fazia o amar.
Decidi ir embora sim! Mas não podia morrer engasgada com o que sentia. Escrevi uma carta, pedi que em algum momento minhas amigas o entregassem como sinal de que pra min aquilo havia sido importante.
Ele recebeu.
Ele leu.
Esperei ansiosa por pelo menos uma resposta, ainda que não fosse através de uma carta.
Ele não respondeu.
O maior trauma, nunca foi o acidente, sempre foi ele.
Jurei amores por alguém que não fez o mínimo em me responder.
Só foi difícil processar tudo, ainda é.
Nosso magnetismo , nossa química, nosso amor, ou melhor o MEU amor, o único existente entre nós, parecem estar grudados a uma memória que não saem de mim Posso por vezes ter parecido a louca que apaixonou sozinha,e acredito que seja! De fato, na minha cabeça nossa história parecia como algo que poderia dar certo, eu te o amei, da forma mais absurda, mais catastrófica e intensa! Dessas que a gente não mede esforços, dessas que a gente quer cruzar distâncias, que cuidar loucamente e também tirar a dor do outro pra ser a nossa…
Acordei do coma, isso!
Do coma do acidente.
Ou do coma da situação, não sei…
A recuperação não foi tão fácil!
Fisioterapias, acompanhamentos com a psicóloga, alta dosagem de medicamentos, fonoaudióloga, oftalmologista.
Pareço estar falando apenas de procedimentos médicos, mas não…
Intensas fisioterapias para voltar a andar sem as muletas da dependência emocional que criei dele, das memórias que jurei serem reais por algum momento.
Incontáveis induções de drogas (medicamentos) de tarja preta, para tirar a imensa dor que estava em meu coração.
Acompanhamento psicológico, para explicar a minha mente a tamanha dor do meu coração, que era estancada pelos remédios.
Oftalmologista, pra enxergar a realidade como é: Andrew não me escolheu, nunca me escolheu e nunca irá me escolher.
Fonoaudióloga, para voltar a falar e ouvir o que sinto sem achar que estou cometendo um crime.
Não foram dias fáceis, mas consegui!
Recuperei-me do trauma de anos, em meses. A Catherine estava de volta e a famosa alta veio, acompanhada de uma esperança a todos (inclusive os médicos) de que minha vida voltasse a ser como antes, ou melhor!
Pra mim, uma missão humanamente impossível já que minha realidade tinha sido bruscamente mudada e meu destino perfeito também.
Encontro o Lucca e o escolhi.
O Lucca? Bem, ele é um analgésico pra mim, estanca a dor que ainda dá as caras de vez em quando.
Melhor ter ao lado alguém agressivo, que machuque apenas meu físico do que alguém que sempre me machucou o emocional sem dó nem piedade.
Um dia eu conto, o quanto você me magoou.
Um dia eu conto, o quanto me decepcionou.
Um dia eu conto, o quanto me torturou.
Um dia eu conto, o quanto me humilhou.
Ou talvez,
Eu não conte.
Apenas te mate na minha imaginação, memória e com sorte, na vida, assim como você matou uma parte minha, matou a Catherine, a “sua” Catherine.
você é o amor da minha vida, você me faz feliz , me faz ser uma pessoa melhor a cada dia. Agradeço a Deus por ter você em minha vida.
você é tudo que sempre deseje e sonhei ter ao meu lado na vida
EU MINHA
TE VIDA!
AMO MEU
MUITO! TUDO!
Jamais se esqueça que juntos somos uma casinha. Cada um é uma pilastra e é dessa estrutura que vem a nossa maior força.
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Medo
Medo...
Medo?
Medo!
Só o que encontro em meus pensamentos,
a única resposta para meus questionamentos,
a razão de meus dias cinzentos!
É a energia,
a sintonia,
da minha alma.. apologia.
Medo,
corrente
que me prende
em minha mente.
12/03/2021 00:46
A arte transforma, reinventa , complementa e eleva àqueles que se atrevem a tomá-la como parte de si mesmo.
Camila Ladine
Primeiro a gente tem que entender o que a gente é, se desprender das outras pessoas, ter a clareza de entender o que a gente é, pra gente definir o que a gente quer. E, ao mesmo tempo, juntinho, se sentir apto a realizar o que a gente quer.
Eu recomendo para todo mundo ser dono da definição de si mesmo, porque aí você tira da mão do outro a sua aprovação.
É uma delícia a gente construir a casinha confortável e amorosa que é a nossa autoestima num terreno próprio, num terreno só nosso, não no terreno dos outros. Isso a gente faz no nosso tempo, do nosso jeito.
A propaganda está inserida em um momento em que o leitor já está prestando atenção. É sobre contar histórias. Se você contar histórias que as pessoas querem escutar, ninguém reclama.
A depressão é como um grande e pesado edredom que nos faz querer estar presos na cama sabendo que não conseguimos sair. Felizmente Deus é bom e faz-nos ver a saída.