Escritor mark twain

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Jornalista é peixinho de aquário: colorido e faz gracinhas. O escritor é o peixe de mar profundo. O sol não entra, mas ele tem o oceano todo.

Carlos Heitor Cony
Revista Isto É, Edição n.º 1786.

“O escritor não é apenas aquele que escreve. É aquele que produz pensamento, aquele que é capaz de engravidar os outros de sentimento e de encantamento.”

( Trechos da intervenção na cerimônia de atribuição do Prêmio Internacional dos 12 Melhores Romances de África, Cape Town, Julho de 2002 - fonte: miacoutiando)

Ser escritor num país
que tem uma elite cultural
repleta de analfabetos funcionais
é tarefa bastante perigosa...

O escritor não deve apenas criar, mas deve também emprestar a sua consciência à consciência dos seus leitores, sobretudo num país como o Brasil.

O escritor é o mais sedutor entre todos os artistas.
Ele faz o ator chorar, o cantor se emocionar, o pintor imaginar e o público acreditar.
Os mais sensíveis passam dias sob o efeito do encantamento de suas palavras.
Enquanto ele mesmo simplesmente termina o seu enredo e vira a página.
E, com o coração leve e sereno, se prepara para seduzir mais uma vez a plateia com uma nova aventura emocional.

Enquanto o escritor tem medo de escrever, ele deixa de ser um escritor, e passa a ser um "gramático", nem todo gramático é um bom escritor.

Pois é como se uma maldição pesasse sobre o dinheiro: todo autor se torna um escritor ruim assim que escreve qualquer coisa em função do lucro.

O amor que faz ser escritor,
Você e a flor mais linda ao meu redor,
Por você virei inventor de belos versos de amor.

Sou o escritor da minha própia história. p-p-s-m

A dor cria um escritor. p-p-s-m

Um escritor é o professor do seu povo. E um grande escritor é, por assim dizer, um segundo governo. Eis por que nenhum governo, em parte alguma, ama os grandes escritores, só os menorzinhos.

"Esse é o problema de ser escritor, o problema principal - ócio, ócio demais. A gente tem de esperar que a coisa cresça até poder escrever, e enquanto espera fica doido, e enquanto fica doido bebe, e quanto mais bêbado mais doido fica. Não há nada de glorioso na vida de um escritor nem na vida de um bebedor."

VENTOS E TEMPESTADES

Um escritor inglês, do século passado, conta em uma de suas obras que na
praia perto de sua casa, uma coisa muito interessante podia ser vista com
freqüência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido. Dificilmente
existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa:
O navio dança sobre as ondas. Parece estar sob o poder e à mercê delas. O
vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo.
Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre
as rochas, será despedaçado.
Mas observamos que o navio mantém a sua posição. Embora à primeira vista
parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é
vencido.
Qual é o segredo da segurança deste navio? Como pode resistir às forças da
natureza com tanta tranqüilidade?
Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está
ancorado! A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de
qualquer outra coisa que flutue dentro delas.
Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar.
Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar...
A sua segurança depende da âncora que está imóvel no fundo do oceano.
Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta, sendo jogados pelas ondas
da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.
Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos sobreviver a determinados
períodos de nossas vidas.
Sem uma vida espiritual, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar
enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida.
Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença e amor como âncora da
nossa vida.
Nos sentimos encorajados e esperançosos. Essa esperança mantém segura e
firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco.

Adaptado de Ventos e Tempestades da Vida, de L.R.Silvado

Até onde sei ,o motivo para tornar-se escritor, se deve a não ter que acordar cedinho.

O melhor escritor escreve de tudo e sobre todos. Eu, só, escrevo somente sobre a tristeza da solidão... de todos por tudo.

O que um escritor escreve não define o quanto ele sabe, mas o quanto ele necessita aprender.

UMA PEQUENA HISTÓRIA (QUASE UMA FRASE...):
"Conta-se que certo escritor uma vez, estava caminhando
numa praia deserta, quando avistou à distância, um homem
recolhendo algo das areias e jogando no mar.
Curioso, aproximou-se para ver do que se tratava.
O homem avistado recolhia estrelas do mar, que as águas
haviam arremessado na areia da praia, e as devolvia ao mar.
O escritor perplexo ao ver aquilo, disse ao homem:
Mas o que você está fazendo? São muitas estrelas...
...e essa praia é enorme!
O homem sorrindo, abaixou-se, pegou mais uma estrela e
mostrando-a para o escritor, disse:
Pode ser... mas para essa aqui, eu fiz a diferença - e devolveu
novamente a estrela ao mar.
O escritor passou a noite, pensando no que o homem na
praia, havia lhe dito.

No dia seguinte, o escritor acordou bem cedo, e foi sorrindo
pegar estrelas...".

O escritor e o fotógrafo utilizam as mesmas ferramentas, mas enquanto um descreve uma imagem com mil palavras o outro descreve mil palavras com uma imagem.

O escritor é um médium:
vive vidas não vividas,
personagens que não foi,
memórias alienígenas,
lugares que nunca andou,
dores e amores vários,
o que nunca sofreu ou amou,
tudo escorrendo do braço
para a mão que psicografa
o que jamais escreveu
ou que sentiu ou pensou.

Criação ou adoção
o que escreveu como seu,
filho que nunca gerou?

Uma obra literária é uma materialização gráfica de experiências humanas possíveis. Ali o escritor captou características da humanidade, e as descreveu em um enredo. Nisso reside um fato. Nenhum romance é mais interessante que uma pessoa real, pois nela, as características são reais, enquanto na literatura elas são possíveis.