Brincar de Amar
Quem poderá pintar-me com mais fidelidade do que eu mesma? Haverá, talvez, quem reconheça melhor em mim o que eu mesma não reconheço?
E com tão prazenteiro e amável sorriso me aplaudistes.
O TEMPO...
É preciso ouvir, sentir, entender o tempo... Ele está sempre nos ensinando que errar é humano. Todos nós erramos e pedimos desculpas. Tropeçando, caindo, aprendemos os jogos da vida. E nos levantamos mais rápido após cada tombo. O tempo prova que nem todos os dias amanhecem ensolarados e que as nuvens cinzentas são passageiras, assim como os ventos. É a lição da valorização de cada segundo, pois tudo pode mudar no instante seguinte. Com o tempo conhecemos mais pessoas, em algumas descobrimos afinidades, despertamos para novos sentimentos. O tempo mostra que amigos de verdade nunca se afastam, mesmo estando muito distantes. É preciso muito tempo para entender e aceitar as pessoas como elas são. Aprendemos a ouvir mais, a reclamar menos e a compreender que ninguém é melhor do que ninguém. Aprendemos a controlar nossas expectativas e descobrimos que o amor pode ser como a brisa, como as ondas do mar. E que o amor é eterno, sim. Enquanto durar. Afinal, apenas o tempo é infinito...
(Juares de Marcos Jardim)
MULHER
Bela. Imponente. Singular. Expressiva. Em cada curva, uma dúvida... Em cada linha uma certeza... Qual musa, mesmo calada explode em nossos sentidos, queima fundo em nossa carne, arde forte no coração do escravo, cativo das formas, da textura, do tato, da paixão avassaladora... Assim a arte, assim a vida, as pessoas, nosso tempo...
(Juares de Marcos Jardim)
SE BEBER, NÃO DIRIJA!!!!!
NA CHUVA E NA GAROA,
A MORTE NÃO PERDOA.
"Nas curvas, nas esquinas
Tu pensas que dominas
Tua possante carruagem.
Confiante e ébrio aceleras
Arrogante, as regras desprezas
Antecipando a última viagem.
Ligeiramente, tonto, deveras,
Saltita sobre crateras
Que horror a tua imagem.
Manobras imperfeitas
Freadas mal feitas
Quiçá, a derradeira ultrapassagem."
(Juares de Marcos Jardim)
DESTINO
Sendo mesmo o destino
Que escolhe e decide
Quem entra na tua vida,
É a atitude que define
Quem logo vai embora
E quem mais tempo fica.
O destino não pergunta
Se você quer, se lhe convém.
Empurra, bate e decide
Soca lá dentro alguém.
Depois some, desaparece.
Não consulta, te esquece.
(Juares de Marcos Jardim)
CRIANÇA LEMBRANÇA
Crianças...
Eternas e gratas lembranças
Em sonhos ainda balanças
Revivendo traquinagens, lambanças
Brincos, anéis e miçangas
Imagens, tanto pano pra mangas...
(Juares de Marcos Jardim)
Eles pensam que chegaram ao ápice da evolução
Mal sabem eles que outros também pensaram, antes da extinção.
Esse Capitalismo sedento, que contabiliza o mundo
Por uma liberdade comprada
Meu valor medido por lucro/hora.
Sou uma cor em um gráfico de rendimentos.
Será que valho o investimento?
Vendemos vida por salário minimo,
No Mercado quanto valem os sorrisos?
Vivemos em sociedade, seres da razão.
Enquanto os animais vivem em grupo,
Para própria proteção.
Vivemos cada um por si nessa selva de distinção.
Troco esse poema por um pedaço de pão,
Um arroz com feijão, porque pra quem não tem nada,
De nada adianta alimentar o coração.
Essa liberdade sai cara,
tantas vidas acabadas.
Será que ainda cabe perguntar,
Se a minha felicidade cabe no orçamento?
Meu momento de te ver sonhar
E se o mundo acabasse hoje,
Ou apenas o nosso amor.
Sei que o resultado seria o mesmo
Não haveria mais fulgor.
Mas se seus olhos molharem,
e essas lágrimas no chão tocarem.
Prometo te recompensar com sorrisos,
e apenas estes permitir florescer.
Na beira da Pampulha caminhamos,
Niemeyer brinca de ser gênio,
a felicidade é quase concreta
Só falta o meu balão ver voar.
Na noite aviões imitam estrelas,
O céu ignora o mar
E o mais importante de tudo,
É meu momento de te ver sonhar.
Nascentes de água do mar
Meus olhos são nascentes
de águas do mar
Que gotejam persistentes
as mágoas a transbordar
O tilintar desse dia
onde a luz mal chegada
iluminava outra despedida
Faltou o "Eu te amo" na partida
Oceanos eu crio em um momento
Tempestades crio em copos d'água
"A minha alma partiu-se como um vaso vazio" - Apontamento
A minh'alma se diluiu, e salgou o mar
Tempo, aproveite-se de meu olhar vazio
Passe sem me fazer perceber
Jogue-me a beira da morte
Pra que possa finalmente me esquecer.
Outra Despedida
Essa lágrima eu vou carregar
Sem esconder, mas sem deixá-la escorrer
Essa lágrima eu vou guardar
Pra no seu ombro deixar morrer.
Saudade é sombra que projeta
E faz doer, é egoísmo a crescer
É te recriar em mente, pra não sofrer
É me doar, amor, nos aquecer.
Sei de devemos amar a pessoa,
Eu mais que você. amor,
Meu coração está perdido a te procurar.
“se o achar, segure-o!” – te amando.
Poemas inacabados 3
Emiliano Lima de Araujo
Essa noite eu sonhei de novo
Pensei em talvez ficar, sei lá
Não entendo o porque de acordar
Se a realidade insiste em decepcionar
Não, por favor não entenda errado
Não é como se a realidade fosse assim tão má
Mas nos meus sonhos quase tudo é cantado
E todo espaço pra dançar é todo espaço que há
Por favor não me acorde ao me ver sorrindo
Não tire de mim esses meus momentos
Deixe-me viver, mesmo que me iludindo
Que é assim que me esqueço do sofrimento
Você
Emiliano Lima de Araujo
Procuro longe sobre o que falar
não queria que meus poemas sinonimassem a: “Amo você.”
Mas meu amor, quão rico sou, se no meu alfabeto
só existem as letras do seu nome.
Posso falar do brilho das estrelas, de toda imensidão do universo
Posso falar do brotar de uma simples semente, ou da divisão de um célula,
mas meu bem, poesia só existe em você.
Não quero me limitar, falar só sobre amor,
Mas devo concordar e agradecer, seu amor que
Me poetizou.
E à você dedico, toda beleza que existe, e tudo que um dia vá inspirar,
fazendo de você hoje, a dona de toda a poesia que existe.
Onde?
Onde posso eu ser julgado,
por meus tantos pecados.
Mas julgado meu bem,
pelo mau que causei.
Mas não pelo amor que dei.
Onde posso ser condenado?
Condenado porém,
Pelos perdões que devo,
E não porque me atrevo
não me barbear.
Onde posso eu, ser preso?
Ser preso ontem,
Pelo dedo que apontei,
Mas murchar jamais
pelas rosas que roubei.
Onde posso ser executado
Depois de julgado e condenado,
cá entre nós já estou cansado.
Vou perder a vida e chocar o mundo,
Ao provar que andando errado,
Eu só errei ao ser infeliz.
Poréns de uma Ilusão
Respiro fundo ao iniciar a incursão,
Na pretensão de buscar sentidos
Arrisco minha razão
Pra tentar colocar pingos,
nos “is” dessa desilusão.
Não posso contar com amigos,
nem amores nem paixão.
Tenho que lidar sozinho
Com os poréns do meu porão.
Só quero abandonar os espinhos,
dessa vida em aflição,
E finalmente acordar sorrindo,
abraçando o mundo, sem objeção.
Palco da arte
O malabarista que faz seu show com as palavras,
Que não busca um olhar curioso, mas sim ser ouvido.
O mágico que que serra a tristeza ao meio,
e tira detrás da sua orelha um sorriso.
O Palhaço que cobre o Homem,
pra redesenhar a Criança.
O músico que acerta no tom,
e escala o coração.
O poeta que observa,
e relata.
É a arte que tem razão,
E nossa razão é fazer da arte paixão.
Nova Realidade
Nova realidade, assustadora.
Do que conheço não há nada,
O medo dos tropeços, trava o pé.
Mas de angustias não quero viver,
Descanse agora passado,
porque de tropeços eu posso viver,
que o novo me faz florescer.
Esperando
-O que está fazendo?
-Esperando.
Esperando que o tempo passe
O telefone toque
A chuva pare.
Esperando,
Que minha rima cesse
Pois amar não carece
rimar com chorar.
Esperando,
Que minha música toque.
(Suspiro)
Até que a reza funcione,
eu peço que não se decepcione
pois pra mim, convém esperar.
Só como Sol
Emiliano Lima de Araujo
O dia está lindo lá fora,
Um céu azul à perder de vista.
A beleza desse dia acentua e define,
A sombra que nem o sol das 12:00 desfaz.
Em algum momento da vida,
já fui mais parecido com o sol
Iluminava alguns e aquecia à alguém.
Nunca tão poderoso, mas sempre com certa beleza.
Mas agora a maior semelhança,
É a distancia gritante das outras estrelas.
Mesmo cercado por tantos outros astros,
Ainda sim, sozinho.Intocável e distante.
Tenho pena do Sol, apreciado sempre à distancia.
Quando perto, destrói,
Destrói bonito, o feio, a dor.
Tenho inveja do sol, por não poder
Abraçar a sombra da tristeza,
E destruí-la, perdê-la pra sempre
dentro de mim.
Tem gente que, de tão idiota, consegue se tornar imbecil, sonhando em voltar a ver botas nos pés do presidente do Brasil.
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