Brincar de Amar
"A vitória absoluta e definitiva do Amor é amar quem não merece ser amado.
Nunca a vontade é tão livre como quando retribui o ódio com a benevolência".
"Nada menos igualitário que a caridade, a qual consiste em amar a Deus acima de todas as coisas.
A caridade não é um ímpeto de benevolência distributiva ou comutativa, um amor cego que põe as coisas amáveis todas num mesmo plano. Ao contrário, ela é "excelentissima virtus" justamente por enxergar a hierarquia de bens existentes na realidade e entregar-se, antes e acima de tudo, ao maior deles: Deus.
Daí defini-la Santo Tomás como "certa amizade do homem a Deus" ("quaedam amicitia hominis ad Deum").
A dileção da caridade, dádiva do céu, é um ato de discernimento, escolha feita de olhos abertos, o que absolutamente nada tem a ver com a lacrimogeneidade enfermiça à qual boa parte dos nossos contemporâneos chama "amor".
"É preciso amar para perceber quando a desobediência é a única opção sustentável.
Quem não ama está sempre de prontidão para obedecer ao tirano da vez".
"A essência da covardia é amar as coisas erradas, na hora errada, de maneira errada, mais que ter medo.
O covarde teme mal porque ama equivocadamente. Ele não hierarquizou os temores por não haver hierarquizado os amores, e portanto não tem coragem de defender as coisas que importam na hora certa e da maneira devida".
"Liberdade é quando a vontade deixa guiar-se pela inteligência para amar a Deus.
Fora deste luminoso amor só existe servidão".
"Só a alma penitente – iluminada pela clara visão das próprias fraquezas – é capaz de amar o próximo.
O impenitente, em contrapartida, hipertrofia o ego, cega-se pela soberba e ama pouco, e mal.
Noutras palavras, o amor é para os que têm a grandeza de se verem pequenos".
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp