Braço
Sem rumo
Como faço para achar o caminho de casa
Se me perdi em teus braços
E não me ensinastes
A Caminhar sem ti...
Como faço agora no silêncio
Do teu quarto escuro
Que por uma eternidade
Foi o meu mundo.
E não aprendi a olhar
Além dos teus lençóis.
Como faço pra tirar-te daqui de dentro
Se nem por fora
Encontro resquícios de mim.
Se meu corpo inteiro é sua pele,
E meus desejos não existem sem ti
Como faço,
Se meus poros exalam teu cheiro
Minha boca ainda tem o gosto dos teus beijos
E meus lábios desfalecem sem ti.
Como faço se não tenho rumo
Não rota
Me doiei por inteira quando fechaste a porta .
E agora...
Me manda partir.
Quantos muros nos separam?
Seres tu liberdade
Braços suntuosos
Corpo de cobre
De verde água ou azul esverdeado
Não me petrifiques à margem
Resistência e coragem
Em tempos de escape
Busquemos a fuga coletiva
Assumamos
Humanos
Quedemos ao intrínseco
Refúgio dos Sonhos
Quero te abraçar
Quero te acolher
Quero desabafar
No teus braços quero viver
Sei que você vai me intender
Quero aliviar as lágrimas...
E enfim poder dizer estou
Sentindo a falta de você
Uma saudades incontrolável no
meu coração...
Poema para Carolina
Quando você chega
Me aquieto nos teus braços
Me entrego
Me embriago
No.teu vicio de querer bem
Quando voce chega
Me aconchego nos teus abraços
Me sinto teu
Teu menino
Teu poema
Teu devasso
Ate teu profeta sou
Quando você chega
Me achego pra dançar
Vou no teu compasso
No ritmo das tuas curvas
Me aceito teu
Teu quase tudo
Teu ser eu
Escrever é desafogar dos braços da amargura, meu senhor. Você faz das vírgulas as suas arfadas e os pontos são marcas de amores acabados. Os travessões são quando a boca tenta falar mais que a mente perdida em pensamentos, os parágrafos, são esperanças de novos inícios. A caneta marca o papel como a lâmina marca a pele fazendo doer quando somos forçados a escrever a história melancólica de nossas vidas.
aí daquele no qual eu me envolverque levantar a voz pra mim, para ofender
Que mover seus braços para me bater
Será o fim de nossa relação, o amor não é
Agressão, a partir do momento que você
Permitir que alguém lhe dê um tapa
Na próxima ele o agredirá com a faca
Não acredite no buquê de flores dele
E nem no eu mudei
Mas mude você de homem.
A fruta que eu mais gosto é manga.
Manga madura.
Daí você come, lambuza boca, braços, rosto, e depois pra tirar os fiapos dos dentes, Deus nos acuda!
Amor pra mim é como manga.
Se for difícil pra tirar os fiapos depois, por melhor que seja o gosto, eu como só de vez em quando!
Que vontade de sentir você debaixo dos meus braços, do seu calor, brisar na sua alma, sentir o sabor doce do seu coração, apreciar sua simpatia me sentindo como se voltássemos á ser criança
Se você me prender em seus braços
Podemos enfrentar essa tempestade juntos
Me perco nos teus olhos
Todas as vezes que olho pra você
Me perco nos teus braços
Todas as vezes que te abraço
Me perco nos teus beijos
Todas as vezes que te beijo
Me perco na imensidão
Do amor que sinto por ti
Aquele amor que queima por dentro
E me faz te querer um pouco mais
Teu amor me dá asas
Me faz viajar, que viagem boa
Todas as vezes que pensei que te perdi
Inevitavelmente foi o momento que mais te encontrei
A luz do teu amor faz renascer
A chama do amor
A chama da paixão
A chama que interliga nossos corações
É você, sempre foi
Me perdi nos melhores sonhos
Por que simplesmente você estava em todos eles
Te amar virou minha religião
De tanta emoção eu pude ver a imensidão
Te querer me deu sentido a vida
Vida essa que não tinha mais cor
Você chegou e resplandeceu o seu amor.
sinto um sentimento que não sei dizer o que seja, vontade sair gritando de braços aberto e agradecer a Deus por tudo, mas e tudo mesmo... esse sentimento e fruto de Jésus, ele me mostrou o tanto que sou especial para Deus!
Gratidão 🥰
Abençoados sejam os que chegam para nos lembrar que braços podem ser amparo, abrigo, proteção; que mãos podem ser cuidado, acalanto; que olhares podem ser acolhimento; que palavras mais que afago são instrumentos de cura; Abençoados sejam os que chegam para nos lembrar que coração também pode ser casa, que é possível nos refugiarmos neles para nos protegermos do frio do medo e do vento da solidão. Abençoados sejam os que chegam para nos lembrar que mais que local de pouso, coração é lugar de fazer ninho; que neles há jardins floridos nos quais podemos repousar os olhos como borboletas cansadas. Abençoados sejam os que chegam para nos lembrar que é possível sim fazer laço lindos com os nós que a vida nos dá.
Eu acordei um dia
De meus sonhos loucos
E me vi nos braços
Da filha de um caboclo
Foi da filha do coronel
Que ganhei meu anel
E me pus nos pomares
A apreciar seus olhares
Com uma beleza singela
Que se fez como cinderela
A cantar em minha janela
Trazendo alegria a minha vida tumultuada e fria
Onde só existia, bebedeira, caos e uma vida em ruína
Hoje sou feliz porque encontrei a saudade
E com a simplicidade fiz verdadeira amizade
Não caminho mais sozinho, pois descobri que o destino
Deve ter nome estampado no peito
Não dou mais importância ao dinheiro
Porque conquistei o direito ligeiro
De ter a escritura do coração faceiro de alguém
Nesse coração fiz minha morada
E dele não me aparto por nada
Me ofereceram ouro, já me ofereceram prata
Mas decidi que minha poesia é somente de minha amada.
Trilhar o caminho da vida longe dos braços seguros de Deus é como navegar sem rumo e sem proteção durante a tempestade.
Revolução e Mulheres
Elas fizeram greves de braços caídos.
Elas brigaram em casa para ir ao sindicato e à junta.
Elas gritaram à vizinha que era fascista.
Elas souberam dizer salário igual e creches e cantinas.
Elas vieram para a rua de encarnado.
Elas foram pedir para ali uma estrada de alcatrão e canos de água.
Elas gritaram muito.
Elas encheram as ruas de cravos.
Elas disseram à mãe e à sogra que isso era dantes.
Elas trouxeram alento e sopa aos quartéis e à rua.
Elas foram para as portas de armas com os filhos ao colo.
Elas ouviram falar de uma grande mudança que ia entrar pelas casas.
Elas choraram no cais agarradas aos filhos que vinham da guerra.
Elas choraram de verem o pai a guerrear com o filho.
Elas tiveram medo e foram e não foram.
Elas aprenderam a mexer nos livros de contas e nas alfaias das herdades abandonadas.
Elas dobraram em quatro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa.
Elas sentaram-se a falar à roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões.
Elas levantaram o braço nas grandes assembleias.
Elas costuraram bandeiras e bordaram a fio amarelo pequenas foices e martelos.
Elas disseram à mãe, segure-me aí os cachopos, senhora, que a gente vai de camioneta a Lisboa dizer-lhes como é.
Elas vieram dos arrebaldes com o fogão à cabeça ocupar uma parte de casa fechada.
Elas estenderam roupa a cantar, com as armas que temos na mão.
Elas diziam tu às pessoas com estudos e aos outros homens.
Elas iam e não sabiam para onde, mas que iam.
Elas acendem o lume.
Elas cortam o pão e aquecem o café esfriado.
São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas.
