Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin
Vai lá, entregador de flor
Dá assistência pra isso
Que eu e ela tá chamando de amor
Meu coração acostumou
E de sete em sete dias eu mando um novo
Porque o outro murchou
Pra não dar tempo de ela me esquecer
Toda semana eu mando um buquê
Vou te encher de flor, minha flor
Vou te encher de beijo de amor
Quero ver cê reclamar
Quero ver cê não me amar
Quando começou, a gente até tinha futuro
O tempo passou e hoje me peguei no escuro
O sonho de amar e ficar velhos juntos
Vai ter que ficar só nos planos
Hoje só gosto, já não amo
Na perfeição de nossos defeitos
O que temos de mais forte
são nossas fraquezas
O que nos indefine
além de toda essa imposição repetitiva
é a chance de errando
sermos únicos
Hoje a rua amanheceu sem folhas,
não rolavam mais
no turbilhão de Agosto...
Hoje a rua despediu os sonhos
de coisas caídas
que vagam à esmo...
Pra onde vão as folhas
pra onde vai a poeira
pra onde foi o vento
& o alento do Outono?
Hoje... é o dono das lembranças
marcadas agora desde sempre
no nunca-mais-será
junto a tudo que se foi...
Hoje... tudo sempre vai
para o eterno 'hoje'... só por hoje...
Amanhã & ontem
pertencem aos sonhos
que aconteceram & acontecerão...
A princesa também sente, chora, sofre,
Sonha e ouve não
Eu prefiro a verdade a essa discutível perfeição
A princesa também briga, encrenca, berra e fala palavrão
Me recuso a buscar essa discutível perfeição
Vai, pra mim foi fácil, já sei como resolver
Simplificar o jeito de te esquecer
Até que foi facinho, eu tô legal assim
Ah, mas quem eu tô querendo mesmo enganar
Fica difícil e até chato de evitar
Sentir o fogo meu se misturar com o seu
Vamo levar junto essa briga lá pro quarto
Coloca ela pra dormir, e puxa outro papo
E aí, tem jeito ou não tem?
Eu e você, meu bem
Já sei o resultado
Anda tão perdida
De rolê na rua com suas amigas
Quando a noite começa seu juízo termina
Já se vingou de vários e foge de rotina
Mas não esquece um beijo meu
O amor que era seu
Não fala do passado
Mas seu quarto ainda lembra
Que era eu, o amor que era seu
Se beijar outra boca, eu saio de cena
Vem cá, me diz o que cê viu no meu olhar
Será que o imperfeito te agrada
Porque até seus defeitos eu aprendi a amar
Somos tão diferentes, qualquer ventinho que bate
Você põe a blusa e eu sempre sentindo calor
Você sempre arrumada e eu de bermuda
Vai entender qual é do amor
Não se empolga
Mantém escondido do jeito que tá, do jeito que tá
Quem não vê nossa felicidade não pode estragar
A gente se assume quando der na telha
Quebra as pernas da inveja alheia
Calma agora, esconde esse sorriso
Se olho gordo percebe é perigo
Fala a verdade aí
Assume que eu já virei amor
Revirei seu coração, brincou com fogo
E nesse jogo você se queimou
Esse coração tá na linha de tiro e você nunca erra
Só com seu sorriso já ganhou a guerra
Ai, sou todo seu
Eu tenho uma doença
Que tem um metro e sessenta
E acabou de entrar ali naquela porta
Fecha a conta
Tá aumentando os sintomas
E o peito tá doendo
Tomara que seja infarto
Se for amor, eu tô ferrado
Aí vai ser pior o estrago
Pra onde é que cê vai
Quando ela te chuta
Quando a briga foi feia e seu sobrenome é culpa
Pra onde é que cê vai
Quando deu tudo errado
Já deu chance demais e o seu coração tá frustrado
Como tá a sua vida?
O seu aniversário?
Cê tava acompanhada no último ano?
E a faculdade? Deve tá quase formando
E o coração, como é que tá?
Quer saber, deixa pra lá
Prefiro nem perguntar
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