Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin

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Aprender a ser moderado é a essência do bom senso e da verdadeira sabedoria. No entanto o homem consegue descobrir processos e desenvolver métodos de fuga à moderação.

Um bom conselho a tempo e em certas conjecturas é um benefício precioso.

Um homem bom pode ser pouco inteligente. Mas é imprescindível que um homem mau tenha a cabeça funcionando muito bem.

Um bom casamento seria aquele em que esqueceríamos, de dia que somos amantes e de noite que somos esposos.

Um bom livro é um bom amigo.

É de bom cidadão preferir as palavras que salvam às palavras que agradam.

Seria bom dizer todas as verdades se as disséssemos em conjunto.

Nada há no mundo que não tenha o seu momento decisivo e o expoente do bom procedimento é reconhecer e agarrar essa ocasião.

Nenhum homem é tão bom como o seu partido o apregoa, nem tão mau como o contrário o representa.

A graça é para o corpo o que o bom senso é para a mente.

É bom você começar a provar que está feliz onde está e, principalmente, que seus resultados são consequência do seu entusiasmo, de sua forma de ver o mundo e, sobretudo, de sua capacidade de auto-motivar-se.

Um rei muito bom

Conta-se que um fanático rei mandou construir uma cama de ouro,
muitíssimo valiosa, adornada com milhares de diamantes e mandou
que a colocassem no quarto de hóspedes do palácio. Sempre que
havia convidados o rei elogiava a cama e dizia do prazer que
sentia por receber pessoas tão ilustres. Porém, existia uma
condição: o convidado teria que se encaixar na cama que fora
fabricada sob medida. Se fosse gordo, o hóspede deveria ser
cortado para caber na cama, com a desculpa do preço e do valor da
cama.

Era impossível encontrar alguém que se ajustasse ao tamanho do
leito real, porque o homem médio não existe e o móvel do
político-rei era de tamanho único, mas as pessoas são diferentes.
Sendo o rei matemático, mandou medir a altura de todos os cidadãos
e dividiu o resultado entre os cidadãos de sua cidade, assim
obteve o tamanho do homem médio.

Na cidade havia pequenos, gente jovem, gente idosa, pigmeus,
gigantes, porém o homem mediano não havia. E a cama do rei
continuava matando o gordo, o magro, o baixo, o alto... O rei não
tinha culpa nenhuma, ele tinha o maior prazer de receber as
pessoas, elas eram culpadas, porque não cabiam na cama preciosa do
rei. Tão hospitaleiro e tão bom! Ele tinha uma equipe de
funcionários aptos para esticar o baixinho até caber na cama.
Chegava morto, claro! Eram muito esforçados aqueles funcionários
públicos, mas o homem era baixinho, a culpa era dele!

Que lição pode-se aprender! As políticas públicas existem, lindas,
perfeitas, humanas, caríssimas, preciosas! Só que o cidadão não se
ajusta a elas; eles não se encaixam nos hospitais abarrotados e
com filas de espera, não se encaixam nas escolas sem professores,
não se encaixam nas ruas infestadas de bandidos soltos, atirando
pra todo lado, mas o rei tem o maior prazer de fazer o enterro do
hóspede de graça - de graça não - toma o dinheiro do baixo, do
gordo, do magro, do alto e o investe num cemitério pobre, cheio de
mato, abandonado e triste, sem flores. O defunto foi culpado,
porque não teve dinheiro para fazer um plano de saúde e um plano
pós-vida. Que culpa tem o rei?

A educação, esta sim, é a verdadeira culpada! Por que não se educa
para a competência de enxergar e distinguir políticas públicas de
políticas privadas, mas, principalmente, aquelas que deveriam ir
diretamente para as privadas públicas?

Um rico casamento é comparável ao baptismo pela prontidão com que apaga toda a mácula anterior.

A igualdade só poderá ser soberana nivelando as liberdades, desiguais por natureza.

O homem não é o triunfo da mecânica; é o advento da liberdade. Saber parecer-se com Deus: é a liberdade.

Os jornais excitam sempre a curiosidade. Ninguém larga nenhum jornal sem uma sensação de desapontamento.

A espécie humana, de acordo com a melhor teoria, é composta por duas raças distintas: os homens que emprestam e os homens que pedem emprestado.

Bem tentais não vos ocupar de política, mas a política ocupa-se de vós.

O momento mais perigoso, para um mau governo, é normalmente aquele em que começa a remodelar-se.

Homero é novo, esta manhã, e talvez nada seja tão velho como o jornal de hoje.