Bom fim de Semana Amiga
E devagar as lembranças vão se afastando da memória como um sopro de um vento...tudo no seu tempo..assim como não há bonança que dure eternamente também não há nada que o tempo não apague... aquilo que foi ERA pra ser e só.
Me perdi... Me perdi no que eu criei, me perdi naquilo em que eu acreditava, ou melhor me perdi no que eu quis acreditar... Por tantas vezes a consciência me cobrava, a voz da experiência gritava, entretanto me perdi... Deixei de lado a voz da razão na convicção de que quando se ama não existe razão..certo? Não, ERRADO. Quando se ama não nos importamos com a razão porquê de fato estamos embriagados em êxtase do momento... Hoje percebo que se uma vez só tivesse ouvido aquela voz da razão não teria me perdido... O amor se consiste na reciprocidade... Quando não há reciprocidade... Não é Amor. É martírio, é remar contra a maré, é dar murro em ponta de faca, é sofrer, é se perder... Eu me perdi..
Promete pra mim? que eu não vou me arrepender, que mesmo que a gente tropece pelo caminho que não seja por falta de amor ou companheirismo, que o passado fique enterrado junto com tudo que não era pra ser, que haja a cima de tudo a verdade, que seja eterno enquanto durar e que dure para todo sempre...
Ter alto controle, paciência e ficar silêncio muitas vezes é muito difícil quando se tem grandes desejos, e muita vontade de conquistar um objetivo, porém de fato é a fórmula primordial para se alcançar o sucesso e a realização daquilo que se busca e o tempo se encarrega do resto.
Enquanto o homem quer uma mulher para satisfazer os seus desejos , A mulher quer viver um amor de verdade .
Posso não ser a pessoa que vc sempre sonhou mais prometo que vou ter fazer feliz que mais que muitos por ai !!
A Festa Na Serra
Hoje a festa é lá no pé da serra
Onde bicho e pedra
Também vão dançar
Pra cumprir mais um ciclo
Que se encerra
E o seu corpo há de lançar
Sonhos de amor
E esperança na terra
Juntando o presente
Passado e futuro
Em meio a tudo
O que a gente espera
Hoje a festa é lá no pé da serra
E quem tem fé
Corre pra lá também
Vamos ali muito além
No balanço que esconde
Atrás do seu pé
Onde os bichos soltos
Com saltos a desimbestar
Relembram seus amigos mortos
E dessa solidão quer se libertar
Hoje a festa é lá no pé da serra
Feita especialmente
Pra quem não tem pressa
A folia faz bem ás pedras
Aos bichos e também a gente
Pois o amanhã
É apenas promessa
Talvez uma grande ilusão
Ou quem sabe até
Uma certa quimera.
Tempo
Assim como passam as horas
O meu tempo eu também invento
Você eu quero é agora
E cada segundo
Eu há de fazer
Ele passar mais lento
Assim como passam as horas
Eu amarro também as cordas
Pra que o tempo ele nunca passa
Quando você do meu lado acordar
E pra nunca querer ir embora
Por isso eu faço
O meu tempo
Pra que ele não voa
Como os meus pensamentos
Tempo eu faço pra tudo
Pra tomar banho na lagoa
E curar alguns sentimentos
Pra beber a água da chuva
E conter as mágoas
Daqueles mendigos na rua
Sempre a padecer
Parado e calado na curva
Tempo eu faço pra você
Que chora de barriga cheia
Um dia vai faltar
Quem vem pra te ver
E vai perceber que aquela amizade
Era mais que uma ceia
Pois mesmo regada
A uma mesa farta
A beleza não vinha do pão
E sim da certeza
De uma sã e sincera união.
Brasileiro
Já que a vida ta ai pra viver
E cá no Brasil eu cair pra sofrer
Que façam valer
Esse meu único direito
Enquanto é direito por aqui se viver
Já que eu corrir
E não posso alcançar
Que façam valer
Esse meu único direito
Enquanto é direito
Por aqui se acabar
Se isso é a minha sorte
Qual serar a minha sina?
Serar a morte
Em meio a uma chacina?
Ou um corte na veia
Como se fosse vacina?
Já que a vida ta ai pra viver
E cá no Brasil eu cair pra morrer
Que façam valer
Esse meu único direito
Enquanto é direito
Por aqui padecer
Enquanto em mim
Ainda existir um peito
Que sirva de álibi ao país
Quando tudo perder o respeito
E ser arrancado pela raiz
Mesmo que o rosto
Alguém pinta com giz
O que fará esse moço
Com essa cicatriz
Novela ele já não assiste mais
Com vergonha
Daquela atriz
Na mesa já não senta pra almoço
E esconde até as suas digitais
Com vergonha do que passou
E com medo do que vem depois
Pois quando quebraram
Os seus cristais
Quebraram também
Os sonhos de nós dois
E nem ilusão aqui mais restou.
A Minha Voz No Vento
Eu solto a minha voz no vento
E deixo ela ser levada pra longe
Pra que ela vá de encontro
Ao teu sofrimento
Isolados em terra de monge
Eu solto a minha voz no vento
Como quem solta por ai
Algum pensamento
Na ponta da lingua
Um amor ciumento
E de tanto ser assim
Muitas vezes até cai
Só não morre a míngua
Porque tem documento
E o amor não é assim
Um ser lazarento
Quando eu solto
A minha voz no vento
É como quem dar mil saltos
E perde a noção do tempo
Na pressa eu já calço
Os sapatos
Pra dar chute na cara
De alguns ratos
Quando insistirem
No meu encalço
E se mesmo assim
Eles resistirem
No seu pescoço
Eu faço um laço
Depois amarro e dou um nó
E faço isso com um cadarço
Pois quando eu solto
A minha voz no vento
Eu também me revolto
E brigo pelo movimento
Mas se tu é meu amigo
E tem sentimento
Eu te dou o meu abraço
Pra que faça dele o teu abrigo.
Casaco Marrom
Ainda lembro
Daquele casaco marrom
Todo em mosaico
E sujo de batom
E quando eu usava
Ficava parecendo um atum
Mas todo mundo me aturava
E achava aquilo
Tudo muito comum
Todo mundo queria me ver
Como antes nunca se quis
Todo mundo via o casaco
Como antes nunca se viu
Assim fazia essa essa gente
Sempre que me vestia
Aquele casaco marrom
E não queria nem saber
Se pra quem sorria tava bom
E se o tempo tava quente
Ou fazia muito frio
Se a estrada era aquela
Que já não levava a lugar nenhum.
Cabaré
Eu sentir um cheiro de cigarro
E vinha lá do cabaré
Ouvir também um escarro
E era de homem e mulher
Eu vi o seu fogo aceso
E era tanta fumaça
Que parecia uma chaminé
A sua boca parecia um vulcão
E o seu corpo derrubava
Como um furacão
Você era um perigo
A que se guardava
Um certo abrigo
Á sua perdição
Se ver uma mulher de capuz
E uma argola na orelha
Faça logo o teu sinal da cruz
E corra do mel dessa abelha
Se ela fala demais
Tape logo os seus ouvidos
E também as suas orelhas
Seja muito prevenido
E esconde até
As suas sobrancelhas
O cabaré é um canivete
Lugar onde se enfeitiça
E sai muito pivete
A mulher mascla sua língua
E o seu bolso também
Tudo isso ela faz
Sempre por um vintém
Como quem mascla um chiclete
E deixa morrer á mingua
O caberá é a navalha
E a mulher é a bebida
Chega o homem canalha
E a trata como mulher da vida
Ali corre sangue
E mesmo assim a mulher convida
Sempre em gangue
E quase não tem despedida
De corpo, alma e mente despida
Já quase enlouquecida
Não dispensa nem a gângster
E ainda banca a ensandecida
Á querer sempre mais
E nunca estar agradecida.
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