Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

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A ponte é um pássaro
de certeiro vôo: sua sombra
perdura na lembrança.

O medo é a arma dos fracos, como a bravura a dos fortes.

Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos.

Engatar uma mulher é de certeza mais fácil do que ver-se livre dela.

É uma perfeição absoluta, dir-se-ia divina, sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

Hoje, setenta por cento da humanidade ainda morre de fome... e trinta por cento faz dieta.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.

Num povo ignorante a opinião pública representa a sua própria ignorância.

O silêncio, ainda que mudo, é frequentes vezes tão venal como a palavra.

A autoridade não se consegue sem prestígio, nem o prestígio sem distanciamento.

Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

Há muita gente que, assim como o eco, repete as palavras sem lhes compreender o sentido.

O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.

O mundo não deve ter fronteiras, mas horizontes.

O avarento mais preferiria que o sol fosse de ouro para o cunhar, do que ter luz para ver e viver.

Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.

A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

Não falar para o seu século é falar com surdos.

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