Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.
O mal ou bem que fazemos aos outros reverte sobre nós acrescentado.
Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.
O amor é um egoísmo a dois.
Onde intervêm o favor e as doações abatem-se os obstáculos e desfazem-se as dificuldades.
Pouca ou nenhuma vez se realiza com a ambição coisa que não prejudique terceiros.
Cada virtude apenas requer um homem; apenas a amizade requer dois.
Há injúrias que temos de ignorar para não comprometermos a nossa honra.
Depois do espírito de discernimento, o que há de mais raro no mundo são os diamantes e as pérolas.
A indiferença ou apatia que em muitos é prova de estupidez pode ser em alguns o produto de profunda sapiência.
São sempre desatinadas as vinganças por ciúmes.
A glória só chega àqueles que com ela sonharam.
Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.
É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.
Todos os homens são bestas; os príncipes são bestas que não estão atreladas.
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!
Não há paixão que abale tanto a sinceridade dos juízos como a cólera.
Agrada-nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.