Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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Quem ama o perigo, nele perece.
Há algo tocante na associação de dois seres para suportar a vida.
O nosso bom, ou mau procedimento, é o nosso melhor amigo, ou pior inimigo.
A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.
Agrada-nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.
O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.
Há dois poderosos destruidores: o tempo e a adversidade.
Todos os homens são bestas; os príncipes são bestas que não estão atreladas.
O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
Não há paixão que abale tanto a sinceridade dos juízos como a cólera.
Os pintores só devem meditar com os pincéis na mão.
Os velhos que se mostram muito saudosos da sua mocidade não dão uma ideia favorável da maturidade e progresso da sua inteligência.
Uma árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?
Os males que não são percebidos são os mais perigosos.
A preguiça dificulta, a atividade tudo facilita.
Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!
A beleza não passa de uma maravilha que a natureza arma à razão.
Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.