Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
MÁSCARA, OU FOCINHEIRA, OU MORDAÇA DEPENDE DO OBJETIVO. ("Vivo em uma sociedade hipócrita, cujos valores adormecem assim que o sol se põe". — Alessandra Souza). ("Sociedade hipócrita, pessoas fúteis, egoístas e interesseiras". — Khan Alniz)
Pretensão imoral é achar que religião molda a personalidade das pessoas. Se assim fosse, todos os membros de uma igreja teriam uma personalidade única e prelibada! Lembrando que a uniformização é somente externa. Mas, muitos são péssimos alunos, fanáticos, difíceis de convivência. Filhos de Deus, irmãos de ninguém! Denunciantes gratuitos. A irmandade de uma igreja força o mascaramento para o indivíduo de mau caráter se passar por bom. No sistema educacional, acontece o mesmo, um tolo diplomado, sendo ele mesmo, pagando de sábio com o poder de destruição potencializado. Na família não é diferente, sejam eles os que forem têm acobertamento institucional e sentimental. O maior equívoco do sistema educacional é tomar o aluno por patrão de professor. É "abominável a escrava que toma o lugar da sua senhora"! Oxalá, a escola não esteja ensinando inversão de valores, pois já pratica a anos...! E eles juram que pagam meu salário; então, são péssimos patrões, pois atrapalham o funcionário fazer bem seu trabalho. Se um aluno da rede pública custa para o estado 3.000 reais por ano, sou eu quem paga para ele estar ali. Meu imposto de renda vai para onde? Comédia mesmo é um professor público pagar imposto de renda. O termo "dar aula" é demasiadamente apropriado; na verdade, pagamos para trabalhar. E, muitas das vezes, sermos maltratados, que custa muito caro aguentar isso quieto. CiFA
EU VEJO OS ANZÓIS; VOCÊ, AS ISCAS. ("Para se livrar das armadilhas é preciso fugir das iscas". — Delson Jacinto Vieira)
A vocês alunos, que me acham tão ruim e indigno, digo-lhes, é muito fácil me tirar do sistema, ainda não conseguiram porque estão procedendo mal, não é falando mal de mim, denunciando-me com assuntos elaborados para esse fim, tem de ser por tabela, elogiando-me e defendendo meu professorado, pelo menos fingindo está a meu favor para os demais, assim provocarão o ciúme dos ditos colegas, e eles ficarão tão tristes que logo se unirão para fazer sombra e se arregimentarão para me extirpar do meio deles. De outra sorte, os inimigos ficarão felizes; meu sofrimento serve de referencial para o contentamento dos que vivem se comparando, dos que precisam de ver alguém menor para se sentir grande. A discriminação é o grande sinal de efetivação da maldade. Meu maior problema é "ver o anzol, enquanto vocês veem apenas a isca". CiFA
MEUS INIMIGOS AMIGOS DE MEUS AMIGOS ("Vive de tal maneira que não faças nada que não possas dizer aos teus inimigos". — Sêneca)
Tenho a melhor forma de viver: pensar no pior que me pode acontecer. Em qualquer situação, preparo-me para aceitar as consequências do erro mais grosseiro possível. Porque quando acontecer aquele desastre inevitável, pelo menos, não sofrerei a ânsia da surpresa. "Viver às vezes é morrer de tédio e de vício. Também de ataque de míssil. Viver é virar de ponta cabeça, o avesso" (Itamar Assunção). Por isso, digo exatamente o que você quer ouvir a meu respeito, que quase uso suas próprias palavras. Talvez não tenha a chance de me xingar, por que já o fiz por você. Como ainda poderá ser original, escravos das paixões baixas? Se alguém entrar em minha propriedade sem minha permissão, faço dele o que quero. Quem invade uma casa alheia está vulnerável demais, mesmo que seja de surpresa, encontrará a lógica do erro a seu desfavor. As armadilhas são prerrogativas secretas do morador; o ladrão só escapará, se for ajudado por alguém que seja seu amigo em comum! Portanto, precisamos nos proteger dos nossos amigos que são amigos dos nossos inimigos. Ainda nos adverte Muslah-Al-Din Saadi: "Rompe com o amigo que frequenta os teus inimigos".
ZUMBIS NÃO COMEM ZUMBIS ("Eles respeitam uns aos outros, coisa que os humanos não fazem, nós somos os verdadeiros zumbis." — Arthur Canossa)
Já diziam os espiritualistas que os endemoninhados com muitos encostos no couro não caem, babam ou violentam os outros, não; são pessoas "normais" que estão em nosso meio pregando o amor. São oportunistas. Talvez podemos chamá-los de zumbi! O incoerente é tachar o Lúcifer de "príncipe das trevas". Na idade das trevas, sim, faltavam-lhes o conhecimento e as ciências. Porém, "amor nunca é demais". Pois, quando se ama de menos, somos correspondidos na mesma proporção. Morre-se por igual, motivado por esses amores gelados! Visto que assim, o caos é risonho, nos traz vasta chance de avanço, cada dia é um a menos em nossa história! Dar cabo não é começar novamente. Há más intenções tanto no destruir como no construir. Portanto, espero ser verdade a existência de "morto vivo". Sinto-me meio Zumbi, porque não amo o suficiente. O Eclesiastes diz que não se ama no estado de morte. Então devemos amar enquanto se pode ainda. Porque, o coronavírus diminui o Q.I. e a capacidade de amar das pessoas: Fui ao restaurante... logo, deparei-me com a placa na porta: "... é obrigatório o uso de máscara". Saquei a minha do bolso e me tornei adequado. Mas, todos, lá dentro, estavam comendo sem máscara, aliás com o pedaço de pano debaixo do queixo. Eu os vi zumbis olhando para mim, então fiz bonito novamente, recolhi o instrumento de convenção social no bolso como antes. Zumbis não atacam zumbis. "Howard Stern, o apresentador de rádio da manhã SiriusXM, acredita que os não vacinados não devem ser autorizados a entrar em hospitais". CiFA
DOMINGO
“Essa é a vida”, eu escuto dela. Não é o que meus ouvidos ansiosos querem escutar... Ao mesmo tempo eu sei que ela está certa. Algo ainda me incomoda, no entanto: a forma como ela disse isso. A naturalidade, com seu ar indolente típico. Como se ela tivesse, há muito tempo, descoberto o segredo da vida e, ainda, que este fosse óbvio. Tudo isso me aborrece e faz com que a dor que aperta meu peito aumente ao mesmo tempo em que concluo que tudo o que eu sinto não significa nada e, ainda, que eu perdi a aula em que contam o segredo da vida em uma matéria que não vai, nunca mais, ser lecionada.
“Essa é a vida... “ diz ela, como se a coisa óbvia a fazer fosse jogar um balde cheio desta afirmação em cima da chama dos meus pensamentos e esperar, inocentemente, que isto a apague. No entanto, a casualidade com que ela solta esta observação funciona como lenha para a fogueira de pensamentos e sentimentos que queima em altas temperaturas dentro de mim.
Sua pessoa se mostra feliz, tranquila e transparente, um livro aberto todo encapado em uma inocência indestrutível. O oceano do seu ser não possui grande profundidade, e ela permite que eu explore suas águas rasas e agradáveis sem objeções, com uma liberdade inconcebível para minha confusa e trancada cabeça, a qual falha em entender a facilidade com que ela cede sua chave. Meu cérebro não consegue conceber como ela possui janelas tão transparentes quanto o vidro pode ser, sem cortinas. Parece ser exatamente o que é; é exatamente o que parece ser. Demonstra ser tão fácil de ler quanto uma desgastada revista de consultório médico. Ela é rasa e grande; eu, profundo e pequeno.
O impacto do choque paradoxal causado por tal ser soltar uma frase tão profunda com tamanha naturalidade ressoa na minha cabeça, fazendo-a doer. Sinto-me atordoado; perdido, sem rumo. A vida é tão óbvia assim? Sou eu que estou usando os óculos com as lentes erradas?
“A vida é assim... se fosse fácil...”
Ela disse, ao se virar pra dormir. Poderia ter dito qualquer coisa.
Amanhã é segunda-feira.
Será difícil acordar cedo.
A semana será longa.
Ao invés das tradicionais aspas de domingo, ela escolheu martelar minha cabeça, que segue tonta até agora.
As pessoas soltam esta frase como se não soubessem do seu tamanho. De fato, absorver tudo o que ela significa é uma tarefa inútil. Não existe alma grande o suficiente para captar o real significado dela. É impossível percorrer todos os ramos de cenários que ela abre e entender exatamente as consequências de tomar estas palavras como verdade absoluta. As ondas desta afirmação com frequência ressoam nos ares e ouvidos de todo o mundo, como se estas tivessem uma validade curta e fosse necessário relembrar nossos cérebros e corações todo ano, todo mês ou todo dia.
São palavras que as pessoas transformaram em uma espécie de boia salva-vidas, a qual foi, em algum momento de suas jornadas, lançada por outro alguém; um objeto que foi repassado por todas as pessoas que já pisaram nesta Terra, mas que nunca foi guardado na história, por ninguém.
“Essa é a vida, é difícil”
Vejo impresso na boia que ela joga para mim, enquanto me afogo no universo de tudo o que significa existir.
Aceito-a, agarro-a, mas sem guardá-la; não cabe em mim. No mais, levá-la-ei comigo para, quem sabe um dia, jogar a algum banhista desesperado.
A vantagem de ser acumulador é que valoriza as coisas que os outros consideram desprezíveis, assim não me arripunam as pessoas desprezadas também. Vejo que ninguém é totalmente desprezível. Amizades e coisas são usáveis! Já dizia meu avô: "quem guarda o que não quer tem o que precisa." De vez em quando, o que guardamos nos é muito útil, a nós e aos outros. CiFA.
O Niilismo é passivo à deus, logo Deus esteve morto, até encontrarmos o verdadeiro sentido de vivermos, assim, depois de mergulharmos fundo no Niilismo, deixamos nossa besta interior matar-nos: Nós somos os deuses de nossa própria vida.
Cada um cria na sua própria mente o seu Deus, e age conforme o seu Deus criado manda, com medo de tudo. Não existe nem pessoas ateias, nem pessoas não ateias, pois mesmo as pessoas ateias criam o seu Deus: A Ciência.
Você está na corda bamba dentre um abismo, tentando passar sem olhar ou cair. Mas, como para você é mais fácil ser insignificante significa que você olhou para a besta, o abismo, e ele olhou para ti novamente, o que fará você se arrepender de tudo que fez nesse mundo; se mostrou um insignificante, e, será engolido, digerido e no final, quando chegares para o teu deus, (A verdade científica) você não achará mais nada a não ser um vazio que eu chamo de Thilipsi, sofrerá, mas não como um ladrão que rouba, mas como um verdadeiro infiel, covarde e medroso de não lutar contra a tua besta interior.
O Niilismo é a nossa besta interior. O que fizemos? Criticamos, para não mata-la, assim, fizemos nossos dias serem fáceis. Não lutaríamos mas contra a besta, e sim, com a besta, contra Deus.
Todos, mesmo ateus tem um Deus, que seja a mulher, que seja um homossexual, que seja sua mente, que seja a ciência, Deus não é algo tocável, é algo maleável, algo que não se une com nós, algo que não toca o átomo ao átomo de Deus, então, Deus, Deus não é Jesus, Deus é conhecimento
Para a maioria das pessoas, o seu Deus é o dinheiro, e como não sabem como conseguir, são conquistados pelo dinheiro.
Meu caro e nobre homem, eu quero ter lobos à minha volta, pois a coragem engrandece, cria e mata todos que forem contra a maré.
Se ir com a maré é o que o navegante deve fazer: Que eu seja o pirata; um navegante digno de minha própria tripulação.
Homem, cuidado com tuas palavras guerreiras, porque você se diverte e dança nos campos minados onde cada um explodirá sem rancor, premissas, tuas pernas não vão mais ser o que deveriam ser, igual à ti, onde colocará a tua própria espada na garganta do teu filho e matando assim tudo o que te faz mais feliz.
A Injustiça é dissidente à minha pessoa, mas coexiste a própria e injusta. Minha alma está viva e fluente tão qual meu coração está morto e indo na maré, afundando, afundando.
O fato não consegue ser uma verdade absoluta, então chama-os de teoria como uma maré contrária à ela mesma.
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