Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

⁠Três estados

A mente cria, copia, vadia
O corpo sente, quente, esfria
A alma fala, cala, silencia.

Que luz é essa que vejo com os olhos fechados.⁠

⁠O verdadeiro conhecimento é o discernimento

⁠Quando digo que sei penso que não sei
Quando penso que sei digo que não sei

⁠A mentira rompe os laços mais profundos, libertando os que dela fazem seus alunos.

Explicar a forma de um pensamento é como explicar a forma do fogo.⁠

⁠Aquele que não se surpreende não vive.

⁠Quantas vozes me acompanham nesse coral.

⁠Não há como expressar o amor sem possuí-lo

Um coração nunca se fecha ele se resguarda.⁠

⁠Toda obra carrega evidência dos vícios artísticos.

⁠Hoje vejo o valor da desvalorização

⁠Quanto mais abafada a verdade mais ela ecoa.

⁠Nada ilude mais do que a ilusão de ser iludido.

⁠Relacionamento é uma forma de egoísmo.

⁠A carência é o pé direito dos azarados.

⁠O sonho se realizou e agora?

A flor demonstra sua cativa essência em meio ao jardim, retirá-la é libertá-la.

A flor é o sorriso da semente na expectativa do fruto.

⁠A Fé...
Essa visão do alcançável, abstêmio da necessidade do tato, sequer do proveito, pois todo progresso alheio é de fato progresso conjunto.