Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

Cerca de 136653 frases e pensamentos: Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

Cada um é dono de sua consciência e sabe de suas próprias faltas...
A partir do momento que começarmos a acusar este ou aquele de algum suposto erro, nos tornaremos cruéis julgadores, consequentemente o pecado passará a ser nosso, pois não sabemos o que se passa no íntimo de cada pessoa.

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

O demônio divide, pois sabe que quando estamos unidos, é impossível a sua Vitória...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

A doação deve ser algo sentimental, seja de nossos dons ou mesmo de algum real, deve ser espontâneo, em agradecimento pela vida, por nossas conquistas e bênçãos recebidas, entendo ser natural, fazer algo sem pensar no retorno material... Quando se doa pensando em receber algum benefício em troca, se perde a essência da ajuda, do agradecimento, do servir à pessoa próxima... Pois quando doamos um pouquinho de nós, com carinho, agradecimento e verdade, Deus nos dá em dobro tudo o que precisamos, esta é a verdadeira essência da vida, esse é o verdadeiro sentido da caridade...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

"Quando fazemos o bem ao próximo, fazemos ainda mais por nós mesmos"

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Não devemos achar que somos insubstituíveis, absolutos ou invencíveis... Por mais profissionais que sejamos, em algum momento erraremos, pois como diziam nossos antepassados: "ninguém nasce sabendo"... Devemos evoluir e aprender com nossos erros, pois a vida é uma escola e a cada dia Deus nos aplica uma importante prova... Que tenhamos bons amigos nessa hora, que nos ajudem nos momentos de falha, para que possamos diante de nossa existência, errar menos e acertar com mais frequência...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Quando você vive o que prega e transmite seus ideais baseados na verdade, o mentiroso se desespera, te ataca e vira seu inimigo!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Como é fácil apontar o dedo para alguém e criticar, como é fácil colocar defeito em algum trabalho ou conquista alheia e apenas observar... É fácil demais diminuir o ideal de alguém ou mesmo de um grupo, é divertido semear a discórdia e pisar na ideia maravilhosa... Pois se ela se concretizar, o que farei agora? Estarei avulso, pois não era eu o autor da melhor proposta! É legal xingar aos gritos e ver a tristeza nos olhos de quem escuta, esmagar o ideal de alguém, somente porque não teve a minha ajuda... Este é o pensamento de um derrotado, o mesmo que não suporta, por uma ideia genial não ter criado, desta forma, tenta de todos os modos angariar mais semelhantes ao seu lado... Não, isso não é algo isolado, está em toda parte, são pessoas que não sabem fazer ou criar algo que seja verdadeira arte, são apenas copiadores de uma ideia que sempre existiu, desta forma, para que se note a sua presença, insistem em atacar, levantando a voz com frequência, eu poderia até ficar bravo, mas destes, eu somente tenho pena...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Época de Natal, momento de paz, amor e esperança, momento mágico que envolve a todos, o adulto e principalmente a criança... Digo isto pelo simples fato, pois esta data mexe com os nossos melhores sentimentos, atingindo qualquer idade... Alguns desavisados insistem na tese de que nesta época, as pessoas se mostram em sua falsidade, mas discordo veementemente, pois prefiro acreditar que todos se voltam para si mesmos, olhando bem no fundo de sua própria essência, fazendo uma limpeza da própria mente... É a bondade de cada um se fazendo presente, a vontade de fazer o bem a toda gente, querer abraçar o irmão e ajudar o indigente, o que demonstra que ainda há esperança, que há em cada um de nós algo diferente... É o amor de Cristo que mais uma vez nasce em nosso íntimo, mostrando quem somos realmente. FELIZ NATAL!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Um chamado João

João era fabulista?
fabuloso?
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas,
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?
Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso,
cada qual com a cor de suas águas?
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia nome,
curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?
E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com... (não sei
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar.

Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã, 22 nov. 1967 (homenagem póstuma a João Guimarães Rosa).
Inserida por marcosarmuzel

⁠A moça ferrada

Falam tanto dessa moça. Ninguém viu,
todos juram.
Cada qual conta coisa diferente,
e todas concordantes.
Dizem que à noite, ela. Ela o quê?
E com quem? Com viajantes
que somem sem rastro
gabando no caminho
os espasmos secretos (tão públicos) da moça.

Sobe a moça
a ladeira da igreja
para a reza de todas as tardes.
De branco perfeitíssimo,
alta, superior, inabordável
(luxúria de mil-folhas sob o véu,
murmura alguém).
À noite é que acontecem coisas
no quarto escuro. Ganidos de prazer,
escutados por quem? se ninguém passa
na rua em altas horas-muro?
Pouco importa, a moça está marcada,
marca de rês na anca, ferro em brasa
de língua popular.

Carlos Drummond de Andrade
Boitempo II: esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: Record, 2023.
Inserida por marcosarmuzel

boca:nunca te beijarei a
boca de outro ,que ris de mim,
no milímetro que nos separa
cabem todos os abismos

Inserida por giicortezia

Dentaduras duplas!
Inda não sou bem velho
para merecer-vos...

Inserida por santoslidia

"Se era tão sedosa e perfumada
que tudo quanto houvera embriagasse,
É certo que era coisas de mulheres
e homens que a elas se entregassem".

Inserida por Claudia31

Nossas alucinações são alegorias da realidade!

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Inserida por 16MATHEUS

Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Trecho do poema Lira Itabirana, publicada no jornal Cometa Itabirano, em 1984.

Inserida por KodaAkinori

⁠Toda história é remorso.

Carlos Drummond de Andrade
Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Nota: Trecho do poema museu da inconfidência.

...Mais
Inserida por pensador

⁠Longe demais pra voltar..
Perto demais pra desistir..

" Bora que tamo quase" .

Inserida por Andrade_de_Carlos_An

⁠Na TV, só teu retrato,
com teu número e teu nome.
Serás mesmo candidato
ou simples sombra que some?

Carlos Drummond de Andrade
Amar se aprende amando. Rio de Janeiro: Record, 2024.

Nota: Poema propaganda eleitoral.

...Mais
Inserida por fabriciobandeira

⁠As vezes me sinto abençoado
por acreditar em alguma coisa.

Inserida por Andrade_de_Carlos_An

⁠Toda escolha tem uma agenda.

Inserida por Andrade_de_Carlos_An

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp