Boca
Na tua boca" - Soneto
Meu pensamento foge de mim, arredio
Invade tua casa, tua vida, comanda
Mescla-se a fumaça do teu cigarro
Confunde as intenções, na varanda
Já não sabe se fuma assim, pensativo
Ou se dos rubros lábios colhe os beijos
Decidido me beija, quer o sabor doce
Da boca que é tua e alvo dos teus desejos
Contorno todo o desenho da tua boca
No beijo saboreio o gosto da tua alma
Que assume meus espaços rouba à calma
Beija-me, ferve o sangue, me faz louca...
Esquece o mundo, perca-se nos meus beijos
Encontre-me na tua boca,mapa dos meus desejos.
Tão belos olhos profundos
Tão intenso teu lindo olhar
Tão deleitosa tua boca, querido.
Tão macia no ato de se beijar.
Meu futuro me reserva apenas a solidão
Um cigarro na boca e um copo na mão
Caneta no bolso, papel na mesa
Depois vou escrever sobre essa tristeza.
Desfalecer ao teu sorriso
Morrer de amor pela tua boca
Sufocar de prazer com o teu corpo
A minha pele polida pelos teus beijos
Trocava tudo para ficar contigo, se pudesse ter sido
Não pode ser -eu troquei
-Parti por ser o melhor para ti.
Você não precisa dizer que irá mudar o mundo, ou que irá calar a boca de quem não acreditou em você, apenas faça.
Tem vez que a primeira impressão faz escorrer uma lágrima até a boca e o gosto da salinidade trás consigo o rosto da tristeza, um rosto sem expressão e sem vida, confunde-se com a farsa que o tempo de momento esconde. Com o passar dos dias descobre-se que o sal era falso e cede espaço e sabor para o doce acompanhado da verdade.
Um dos nossos maiores erros é abrir nossa boca e dizer: " a esperança é a última que morre." Na verdade mesmo, esperança que é esperança, não morre.
Não basta ter, basta ser.
Não basta ter olhos, basta ver.
Não basta ter boca, basta falar.
Não basta ter coração,basta bater,basta viver.
Veja e compreenda a escolha quê proporcionará uma verdade ao avesso;
Sua boca beija a beira da vida contrariada com o mínimo de noção possível;
Sem saída você fica frágil para entender o seu próprio destino;
Mas caminha em uma trilha com uma rota riscada achando que seu pecado é o perdão dos justos;
Arrependimentos da boca para fora nunca me convenceram, apesar de eu já ter caído em ladainhas toscas sem fim.
Maria...
O Encanto se quebrou...
Alem de seus olhos tua boca também confessou!
Um segundo foi capaz de me infligir Dores ancestrais!
...E ninguém viu! O instante em que a verdade me feriu!
Teus Olhos Negros sabem os motivos do meu desespero e tal Perola Negra consegue anular: Sabedoria, Vivencia, Descrença! E todos os artifícios que me protege da conjugação da primeira pessoa do verbo Amar!
O gosto do amor ainda continua no canto da boca
no canto das loucas que loucas estão de amor!
De amor se alimentam até considerar-se gulosas.
Gula de amor não é pecado, excesso também não. (Trecho do Texto '' Gula de Amor'')
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