Boca
CALA-ME COM TUA BOCA
Cala-me com tua boca!
Deixe apenas que eu sussurre
Meu grito silencioso, introspectivo
Prazer delirante de tanto querer-te
Murmurando em teus ouvidos
O mais sábio de todos os adjetivos!
Cala-me com tua boca...
Deixe apenas que eu respire
O aroma da tua pele morena, macia
Quando desnuda como flor viçosa
O vento bate, sopra, passa, se delicia
Antes que eu em teus braços delire!
TUA BOCA, TEU BEIJO
Da tua boca, do teu beijo
Reviro madrugadas
Na constante ansiedade
Que só faz aumentar
O desejo de querer te beijar!
E no silêncio incontido
De uma suposta felicidade
Beijo-te com tanta intensidade
Que tem horas que nem sei
Se me encontro sonhando
Ou se sonho miragens
Na ficção da minha vontade!
O QUE RESTARÁ DESTE POEMA?
O que restará deste poema
quando a boca silenciar?
Quando a mão trêmula
cansada, desnorteada
não conseguir o papel segurar
o que restará deste poema?
Ainda que haja vida além
que faça reviver, suscitar
como lê-lo sem se importar
com o próprio sentimento
se a escrita é triste, singular?
Como saber conciliar
vida, tempo, envelhecimento?
Quando a precisão do tempo
tomar de assalto o momento
e, percebendo-se a fragilidade
do corpo, d'alma, da mente
o que do poema permanecerá?
O silêncio do adeus?
a dor, a tristeza, a saudade?
Ou a última lembrança do desejo
incapaz de poder versejar?
Ah, palavras!
Ditas ao vento, no tempo, talvez da boca para fora...
Mas quem ouve, recebe do coração para dentro.
É impressionante como palavrões ficam bem colocados na boca dos homens por isso eles mijam e mulher faz xixi.
Na janela um novo horizonte
Sem fim
Como outro qualquer
E no céu
Que não é o da sua boca
Eu conto as estrelas
Que se apagaram
Desde a noite
Em que o nosso amor morreu
Meus olhos dizem coisas que minha boca não é capaz de dizer, hoje está tudo bem mais calmo, a luz está apagada, a água pouco movimentada, a televisão está desligada, o volume da música está assim baixinho para que eu possa viajar nela, porque meu barco é lento, mas ele não para está sempre em movimento, às vezes penso em coisas que depois esqueço, vivo cenários que eu nem lembro, perguntaram-me : “ Telmo, se pudesses dar flores a alguém, a quem seria ?”
E aí eu fiquei calado, mas minha mente falava muito, eu lembrei de tudo que aconteceu em meu coração, e foi então que respondi, que dava as flores ao mar, porque na presença de suas ondas eu percebia de onde vem esse sorriso da praia...
Às vezes nós conversamos
A noite inteira, não calamos a boca
E quando está tarde
Dizemos que ainda estamos completamente despertos, então;
Nós adoramos falar
Sobre como você vai ser o dia em que vamos estar um ao lado do outro para sempre.
Ao Momento Que Sua Boca Tocar a Minha, Farei Perceber o Quanto Minha Vontade Era Franca a Cada Pedido.
Se um dia eu te maltratar: diga que me ama;
eu te xingar: cale a minha boca com um beijo;
te fizer algo que te magoe: não vá embora, apenas me abrace e deixe-me sentir o conforto do teu ombro e o teu mais puro amor.
E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?
muitas pessoas dizem que ama mais da boca pra fora isso nao é amor e sim falsidade...agora se ama demonstre...
Da sua boca pode sair lindas palavras de amor, assim como suas escritas podem demonstrar afeto, além de suas atitudes serem de cortejos. Porém, nas horas vagas e sozinhas você sabe o peso real que são essas ações vazias. Porque pior do que proferir em falso é ter consciência de que ninguém preenche o seu vazio. Pare de jogar squash com os sentimentos. A raquete pode cair na sua cabeça.
