Boca
De cada palavra que sai da boca, nem sempre é bem-vinda ao determinado destino, muitas vezes falamos algo que na verdade não devemos expressar. Muitas crianças aprendem coisas que não devem através de nos mesmos.
Comecei a escrever porque dizer sempre me foi esquisito. O silêncio da boca me ensinou a gritar com dedos. Não sei falar, por isso escrevo.
Meu olhar no teu,
minha boca em teu sorriso,
és meu porto, meu abrigo,
meu íntimo paraíso...
como é bom viver assim:
imersos em harmonia,
coração a coração,
amor pleno, dia-a-dia.
te amo, amorzão meu...
Medo de MIM
Quando penso na palavra MEDO sinto o gosto amargo na boca... Sinto meus pensamentos me sufocando.
A palavra medo pra mim é escitra na cor (M) !
Porque sentimos medo? Medo é fundametal em nossas vidas pra quê?
O medo me apavora!
Até Sempre... ROSIENE!*-;*
Prefiro ter a língua maior do que a boca, do que não ter caráter algum. É bem mais fácil rir forçado do que fazer rir um coração roído.
Amanhã Sei La
Tô com vontade de te encher de beijos
beija na boca mata o meu desejo
nem que seja só por hoje
eu quero te amar
amanhã sei lá.
O tempo passa e no seu lugar ninguém
tento te esquecer mas isso não me faz bem
mas eu quero só você.
Todos me falam que você não vai voltar
mas eu não ligo
não consigo acreditar
mas eu quero só você.
Tô com vontade de te encher de beijos
beija na boca mata o meu desejo
nem que seja só por hoje
eu quero te amar
amanhã sei lá.
Estava em minhas mãos, embalada
Só seu cheiro eu sentia
Minha boca secava, dormente
Seu beijo me anestesia
Palpitava forte o coração
Parecia alegria, euforia
Mas no final depressão
Solidão, a nostalgia
Foi isso que hoje senti
Quando contigo sonhei
Lembro de quando te conheci
Percebi como perecerei
Senti o beijo da morte
Partindo meu coração
Enxerguei um contraste forte
Lembrei seu visual habitual... numa explosão!
Usava um batom vermelho
Vermelho sangue parecia
Em contraste com sua pele
Logo, um efeito neurastenia
Então encontrei branca de neve
Com o contorno dos lábios vermelho
Misturando o sangue com neve
Apreciei um gosto revelho
No fim a tal branca de neve traiu
O homem que por ela viveu
Sem piedade o coração dele partiu
Com um sorriso, um último suspiro deu
Pois ele morreu. E a branca?
De neve só tinha a frieza e a cor
Se espalhou no suspiro do cujo
Apenas um sonho, e aquilo me acordou.
Dos dentes, sem mordaças, firmes, fortes, retilíneos, não deixando sair nada, fazendo da boca prisão.
Amar não dói
dói a saudade
dói os olhos por não ver
a pele por não tocar
dói o nariz, a boca,
quem disse que o coração não dói?
dói de querer se ausentar
de sair do corpo
de não querer mais amar.
...Acredite! Jogarei meus medos pela janela para que não mais os veja. Vou tapar minha boca para não mais beijar-te. Vou esconder meus desejos de baixo do tapete para fingir que não os sinto. E vou continuar falando baixinho essas mentiras ao canto do meu ouvido para que um dia eu possa em fim esquecer. E espero que faças o mesmo por mim. Faças!
O sentido que corre
Nas palavras da boca,
O sentido que sente
Devagar, firmimente.
Na essência de uma palavra,
Encontra-se o sentido que ela segue,
E o sentido que ele sente.
O absurdo calou minha boca com golpes duros de irrealidade. Desde então não existem mais palavras, só fantasmas e um túnel com luz no final.
Eu esperava que fosse sincero, abrisse a boca pra falar a verdade, ao menos por telefone, não era preciso sair de casa, carregar o pesado e transbordante copo de wisky por tantas ruas. Eu pedi apenas para gritar confirmando meus problemas, nada de esforços além de talvez exceder a voz.
E quando se espera muito logo vem os atrasos, a perda de tempo, a escassez das horas, e não estou disposta mais a isso.
Antes eu esperava, não que você fosse algum dia chegar, mas eu esperei.
