Boas Vindas para um Amiga

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A ENERGIA

É extremamente difícil para um aluno iniciado na oitava série do ensino fundamental adquirir eficientemente o conceito de energia. A primeira definição a que se expõe tal aluno é, com certeza, a seguinte: “energia é a capacidade de realizar trabalho”, e ponto final. E trabalho é o deslocamento de um objeto por determinada distância (T=f.d). Quer dizer, eu realizo um trabalho quando desloco uma caixa de sapatos pelo chão. E esse trabalho será tão maior quanto o for a distância pela qual eu empurrar o caixa. É algo que dá pra começar, mas não é o suficiente.

Esse é mesmo um conceito de difícil definição. Percebemos isso ao ver que a Física não oferece nenhuma informação sobre o seu valor absoluto, trabalha somente com variações da energia total de um sistema, que é o que importa na realidade (sabemos que a energia pode existir de diversas formas, como térmica, cinética, potencial elástico, potencial gravitacional, nuclear, química, eólica, elétrica, luminosa, etc; a soma de todas essas formas constitui o que chamamos de energia total). Mas intuitivamente aceitamos e entendemos o que seja energia. Energia atômica nuclear para reduzir os impactos ambientais das hidroelétricas. Energia que precisamos ingerir diariamente para manter nosso metabolismo e nossas atividades cotidianas. Colocamos sobre os telhados células fotoelétricas para converter a energia solar na água que sai do chuveiro. Sabemos que um veículo precisa de combustível para funcionar (isso significa que precisa da energia química contida nas moléculas da gasolina, do álcool, do óleo, do gás natural, ou o que seja).

Um corpo em movimento possui a dita energia cinética. Na realidade, esta é uma função não só da velocidade, mas também da massa do objeto. Ao estar dotado de energia cinética, um carro em movimento pode transferi-la para outro carro e também para o ambiente durante uma colisão. Mas como? Os carros ficam amassados (em termos físicos, sofrem deformações), ouve-se um grande barulho sonoro, tanto da batida em si quanto da fricção dos pneus com o chão resultante da freada. Neste último caso, diz-se que parte da energia cinética se transformou na energia térmica (calor) do atrito das pastilhas do pneu contra a borracha deste.

No entanto, mesmo estando em repouso um ponto material qualquer pode ter energia. Isso depende da posição que ele ocupa em relação ao solo. Essa é a chamada energia potencial gravitacional. Considere por exemplo um caderno sobre a mesa. Se você “retirar a mesa” (não se assuste, esse é apenas um experimento mental, daqueles do tipo que Einstein imaginava ao percorrer um raio de luz com uma bicicleta!) o que acontece? O caderno cai, claro. E por quê? Energia potencial gravitacional atuando, ou seja, a Terra nos puxando para seu centro. Outra forma de um material estar parado e possuir energia é o caso de uma mola comprimida ou um arco-e-flecha. Agora se trata de energia potencial elástica. É fácil entender. Faça-se a pergunta: “como é que a bola do pimball parte tão rápido?”. Ou imagine como pode a flecha ir tão longe. As energias potenciais são armazenadas e podem ser usadas a qualquer momento.

Um evento interessante sobre a energia é sua teoria da conservação. Este diz que a energia é transformada de um tipo em outro, mas nunca se perde, ou seja, nunca é criada ou destruída. E diz também que o total de energia antes de qualquer transformação é sempre igual à quantidade que havia antes da referida transformação_ é como se no final de dez anos você continuasse com a mesma idade que tem agora; ou ainda como se, ao fazer uma trajetória, você terminasse no ponto de partida; enfim, o estado final de algo é o mesmo, mas houve intercâmbios as partes desse algo. As leis de conservação em física são válidas desde a mecânica clássica até o submundo microscópico da mecânica quântica.
• Quando um corpo cai, a força peso realiza um trabalho “para baixo” que aumentará a energia cinética. Se o corpo é lançado verticalmente para cima, a força peso continua realizando seu trabalho para baixo e, por isso, a energia cinética diminui (o corpo pára e depois cai).
• Einstein nos mostrou, com sua teoria da relatividade, que massa e energia são expressões do mesmo fenômeno, são interconversíveis. Ao se colidir partículas de alta energia, parte dessa energia é convertida na massa de novas partículas.

Inserida por HeltonBezerra

A Evolução Viola as Leis da Termodinâmica?

Um dos argumentos mais comumente feito pelos centros criacionistas gira em torno das leis da termodinâmica. O argumento de que "a Segunda Lei da Termodinâmica torna a evolução impossível" é provavelmente o mais difícil para os cientistas evolucionários responderem -- não porque o argumento tenha qualquer validade científica, mas porque gira ao redor de conceitos que são completamente estranhos para pessoas sem conhecimento científico, o que dificulta a compreensão por parte delas. A maioria das pessoas comuns não tem a menor idéia do que significa "termodinâmica" ou "entropia", o que permite aos criacionistas disseminarem uma enorme quantidade de tolices que soam cientificas mas que estão totalmente erradas.
Basicamente, o argumento criacionista vem com algo parecido com isto: A Segunda Lei da Termodinâmica lida com algo chamado "entropia", que é uma medida da quantidade de desordem em um sistema. Na maioria dos sistemas, a entropia tende a aumentar com o passar do tempo. Isto é baseado no fato de que há uma quantidade limitada de energia livre em qualquer sistema fechado, e uma vez que uma energia é usada para fazer trabalho (e deste modo produzir ordem) torna-se inacessível para qualquer trabalho futuro (e portanto a ordem produzida tende a colapsar com o passar do tempo). Posso usar energia para fazer trabalho e construir uma casa, por exemplo. Mas uma vez que a energia é consumida, a casa começará a se deteriorar e sucumbirá em desordem -- a não ser que eu continue gastando mais energia livre para mantê-la em pé. Na ausência de energia livre adicional, a casa eventualmente colapsará. E a menos que eu adicione energia ao sistema através da realização de mais trabalho, os pedaços colapsados nunca serão reunidos novamente. O sistema sempre tende na direção da desordem, não do aumento da ordem. E este aumento da desordem ou entropia é a essência da Segunda Lei.
Os criacionistas assumem que esta tendência em direção a desordem e desorganização é um princípio universal de todos os sistemas:
"Todos os processos manifestam uma tendência em direção a deterioração e desintegração, com um aumento em cadeia naquilo que é chamado entropia, ou estado de aleatoriedade ou desordem, do sistema. Isto é chamado de Segunda Lei da Termodinâmica." (Morris, 1972, p. 14)
"Existe uma tendência universal para todos os sistemas de partir da ordem em direção à desordem, como anunciado na Segunda Lei." (Morris, 1972, p. 19)
"A Segunda Lei (Lei do Decaimento da Energia) declara que todo sistema deixado por conta sem interferência sempre tende a mover-se da ordem para desordem, sua energia tende a ser transformada em níveis menores de disponibilidade, finalmente alcançando o estado de completa aleatoriedade e indisponibilidade para trabalhos futuros." (Morris, Scientific Creationism, 1974, p. 25)
A evolução, entretanto, os criacionistas sustentam, constantemente cria ordem desde que parte de pequenos organismos menos complexos para organismos maiores e mais complexos. E este processo de ordem crescente, eles asseguram, está violando a Segunda Lei da Termodinâmica, a qual, eles alegam, especifica que nenhum sistema pode ir de um estado de simplicidade para maior complexidade. Deste modo, a progressão evolucionária da vida, eles concluem, não poderia ter acontecido.

Os argumento dos criacionistas é baseado em uma incompreensão elementar da termodinâmica e da Segunda Lei. As leis da termodinâmica somente se aplicam dentro de um sistema "fechado" termodinamicamente, no qual nenhuma energia livre pode entrar vinda de fora do sistema. Sob tais circunstâncias, a energia livre disponível é consumida e degrada até que não possa mais realizar trabalho, levando ao decaimento termodinâmico e aumento da entropia e desordem, assim como a casa de nosso exemplo que inevitavelmente se deteriorará em ruínas. Entretanto, como eu mostrei, há um caminho para manter a ordem e reverter esta tendência em direção a desordem -- se eu consumir uma energia nova e realizar mais trabalho. Um sistema no qual energia livre está disponível a partir do lado de fora é um sistema "aberto" termodinamicamente, e em um sistema assim é possível reverter a entropia (pela adição de nova energia livre). Esta energia nova tem um custo, entretanto -- reduz a quantidade de energia livre que está disponível em qualquer outro lugar e assim aumenta a entropia do sistema inteiro. O próprio universo, por exemplo, é um sistema fechado termodinamicamente. Nenhuma energia livre nova pode entrar vinda de fora, então sua entropia inevitavelmente aumenta. Na verdade, a entropia inevitavelmente o destruirá, exaurindo e consumindo toda a sua energia livre e reduzindo-o a uma região inerte e fria onde não há nenhum fluxo de energia, uma condição conhecida como "morte quente."
Contrário às afirmações criacionistas, entretanto, a Segunda Lei e a entropia crescente não se aplica a "todos os sistemas" -- somente naqueles sem afluxo de energia livre. A Segunda Lei é aplicada somente dentro de um sistema fechado. A vida na Terra não é um sistema fechado termodinamicamente -- está constantemente recebendo energia livre vinda de fora na forma de luz e energia solar. A vida na Terra é capaz de canalizar esta energia livre para realizar trabalho e assim diminuir a entropia e na verdade partir de um estado de desordem para um de maior organização.
Entretanto, ao mesmo tempo em que a Terra está usando esta energia livre do sol para diminuir sua entropia, o sistema solar como um todo está experimentando uma entropia crescente, e inevitavelmente se extinguirá assim que o sol consumir toda sua energia livre e alcançar sua morte quente. Até que isto aconteça, entretanto, a energia livre está disponível na Terra para realizar trabalho e reduzir a entropia localmente, e isto permite que a vida se torne cada vez mais organizada (menos entropia) mesmo que o sistema solar como um todo esteja perdendo energia livre (mais entropia).
Uma analogia pode ser útil aqui: todas águas correntes e rios correm ladeiros a baixo, mas próximo à rochas e outra obstruções pequenas porções da corrente podem usar a energia cinética para temporariamente e localmente reverter este fluxo e na verdade turbilhonar para cima por um tempo. As moléculas d'água usam energia livre vinda de fora para realizar trabalho e assim temporariamente enganar o fluxo da gravidade. O fato de que partes de um vórtice fluem para cima não invalida os efeitos da gravidade sobre a água, do mesmo modo que o fato de que a vida localmente diminui sua entropia não invalida a Segunda Lei. Ambos processos são temporários e completamente dependentes de uma fonte externa de energia.
Por conseguinte, a evolução da vida não viola a Segunda Lei -- meramente usa energia livre disponível para enganá-la temporariamente, assim como algumas partes de um vórtice de água se movem contra a corrente sem violar as leis da gravidade. A Segunda Lei diz que a energia livre tende a ser reduzida com o passar do tempo. Isto não significa de modo algum que a energia livre não possa ser temporariamente usada para realizar trabalho e deste modo reduzir a entropia em uma área localizada -- mas mesmo assim, a energia livre total do sistema continua a declinar. Ao passo que a vida na Terra reduz a entropia pela utilização de energia livre, o sol, que proporciona esta energia livre, queima e aumenta sua entropia. No final a entropia vencerá, e o sistema solar (na verdade, o universo inteiro) perecerá em uma morte quente no estado máximo de entropia. A vida na Terra é um passo temporário no processo de decaimento universal. Neste meio tempo, entretanto, processos locais podem reverter este fluxo e temporariamente produzir pequenas áreas locais de organização e de uma menor entropia -- áreas estas que chamamos de "vida".
A vida não é o único processo onde podemos observar uma diminuição na entropia e o aparecimento espontâneo de ordem a partir da desordem. Flocos de neve, por exemplo, são formados quando moléculas de água movendo-se aleatoriamente usam energia para organizarem-se em um padrão cristalino ordenado. Charcos d'água, nos quais as moléculas de água movem-se aleatoriamente, podem usar a energia da luz solar que cai sobre elas para formar células de convecção ordenadas e regularmente construídas.
Os criacionistas, ao se darem conta que a ordem pode afinal vir da desordem sem violar as leis da termodinâmica, vêem-se forçados deste modo a mudar seus argumentos -- eles agora asseguram que tais mudanças somente podem vir através de algum tipo de "mecanismo", o qual, no caso da vida, afirmam, somente pode ser Divino na origem:
"A desordem nunca pode produzir ordem através de qualquer de tipo de processo aleatório. Deve estar presente alguma forma de código ou programa, para dirigir os processos de ordenamento, e este código deve conter ao menos tanta 'informação' quanto a necessária para proporcionar esta direção. Além disso, deve estar presente algum tipo de mecanismo para converter a energia do meio-ambiente na energia necessária para produzir a organização superior do sistema envolvido. ... Assim, qualquer sistema que experimente mesmo um crescimento temporário na ordem e complexidade deve não apenas estar "aberto" a energia do sol, mas deve também conter um "programa" para dirigir o crescimento e um "mecanismo" para energizar o crescimento." (Morris, 1972, p. 19)
A afirmação criacionista de que não existe nenhum "mecanismo" natural para produzir vida ordenada a partir de substâncias químicas desordenadas (outro que não a Intervenção Divina) é simplesmente falsa. A química única dos átomos de carbono torna possível para estes átomos usar energia livre (na forma de fótons vindos do sol) para quebrar e formar novas ligações químicas e assim formando longas cadeias de átomos -- a base química fundamental para a vida. Nada de misterioso a respeito disto e nenhum Milagre Divino é necessário -- simplesmente uma conseqüência das leis da química e da física aplicadas a camada eletrônica externa de um átomo de carbono. As leis da química e da física que governam a formação de moléculas biológicas são as mesmas que governam a formação de qualquer outro composto de carbono. No nível químico, não há nada de diferente a respeito da "vida" -- a química de um átomo de carbono é a mesma seja o átomo parte de uma molécula de DNA ou parte de um pedaço de carvão.
Por esse motivo, é necessário não apenas um afluxo de energia livre (a qual vem do sol), mas também um mecanismo para capturar esta energia e usá-la para processos biológicos. Felizmente para a vida na Terra, as propriedades químicas únicas dos átomos de carbono fazem com este processo seja praticamente inevitável (e é tão simples, na verdade, que os aminoácidos são encontrados flutuando livres no espaço interestelar, onde eles se formam espontaneamente a partir de cadeias de carbono utilizando energia livre). Processos químicos similares, sustentados pela mesma energia livre vinda do sol, permite que a vida cresça em complexidade, sem que viole de maneira alguma qualquer lei da termodinâmica.

Inserida por HeltonBezerra

A mulher é um ser delicado, um ato grosseiro faz com que ela se sinta incegura.

Inserida por Smlifemais

TEORIAS DE ALBERT EINSTEIN
Em 1905, o físico alemão Albert Einstein, até então um simples funcionário público do departamento de patentes, publicou três trabalhos em uma pequena revista científica alemã. Entre estes trabalhos estavam a explicação do efeito fotoelétrico, que anos mais tarde lhe deu o Prêmio Nobel de Física e um estudo sobre a relatividade que viria, junto com a Mecânica Quântica, revolucionar a física do nosso século.
Neste último trabalho, Einstein postulava que a matéria poderia ser transformada em energia e vice-versa. A síntese deste postulado está expressa na sua famosa equação:

E = M.C2 (energia = massa X velocidade da luz ao quadrado)

Além disso, ele também afirmava que havia uma forte interligação entre o espaço e o tempo e que estas duas grandezas não eram entidades independentes como se pensava na época. Em 1916, Einstein completou seus estudos sobre a relatividade publicando um novo e revolucionário trabalho, a Teoria da Relatividade Generalizada, incluindo sua nova visão do Universo à Gravidade. Na nova formulação a força de atração entre dois corpos deixou de ser uma força e passou a relacionar-se com a "distorção do espaço-tempo". Assim, a presença de uma massa no espaço seria capaz de "entortá-lo", como se o próprio espaço fosse uma folha de borracha.

Um raio de luz de uma estrela, ao passar perto do sol, descreve uma pequena curva. Segundo a teoria de Einstein a curva se dá não porque o Sol atrai o raio, mas porque o próprio espaço que o raio atravessa foi "entortado" pela presença da enorme massa do Sol.
A luz continua seguindo o caminho reto, o espaço é que estaria curvo. Paralelamente ao desenvolvimento da relatividade, relacionada aos fenômenos dos corpos de grande massa e distância, desde o início do século desenvolveu-se a Mecânica Quântica, permitindo ao homem compreender a matéria e o seu comportamento.
De acordo com esta notável teoria, tratando do comportamento dos nêutrons, prótons ou elétrons nos átomos, não podemos definir simultaneamente a velocidade e a posição de qualquer partícula. Também não podemos observar continuamente as órbitas individuais ou movimentos das partículas. De qualquer modo, nem tudo está perdido. Embora nunca possamos conhecer a história precisa de uma partícula, é possível predizer o lugar mais provável em que ela se encontrará. Em outras palavras, para um grande número de partículas, podemos prever quais as posições e os movimentos que tem mais probabilidade de ocorrer.
Assim, os resultados da Mecânica Quântica são de natureza estatística. O grande desafio dos Físicos deste século passou a ser: transformar a Relatividade (que trata dos fenômenos físicos de forma geométrica e determinística) e a Mecânica Quântica (que usa conceitos estatísticos) em uma única linguagem. Encontrando um conjunto único de leis que possam ser aplicadas a todos os fenômenos da natureza, desde os quarks (partículas que formam os prótons e nêutrons) até aos buracos negros ou aos superaglomerados de galáxias.

Inserida por HeltonBezerra

CALENDARIO CÓSMICO


Imagine que toda a história do universo pudesse ser comprimida em um único ano. Tudo. Desde a Grande Explosão que deu origem ao espaço e o próprio tempo (o chamado Big Bang), até o último instante, este que você vive enquanto percorre essas palavras.

Foi exatamente isto que o astrônomo Carl Sagan imaginou logo no primeiro capítulo de seu livro "Os dragões do Éden" (1977). Até hoje esta é uma das formas mais didáticas de expressar a cronologia do universo.


O ano é a principal unidade de medida de tempo utilizada pelos humanos. Estudamos os feitos históricos de nossa espécie nos referindo a eles. Comemoramos com euforia cada começo de um novo ano, felicitamos as pessoas pelos seus aniversários.

Toda a história registrada, contudo, precisa de unidades maiores, como a década, o século e o milênio. Porém, mesmo os milênios os quais possuímos registros históricos são precedidos por períodos de tempos excepcionalmente maiores, sobre os quais pouco sabemos.

Milhões de anos se passaram na Terra antes da espécie humana aparecer. Bilhões de anos desde o primeiro raio de Sol; desde que a primeira estrela do universo começou a brilhar. Assim mesmo somos capazes de localizar no tempo alguns acontecimentos desse passado remoto.

A datação radioativa e a análise de camadas estratificadas das rochas permitem obter dados sobre a vida, as alterações geológicas e até mesmo mudanças climáticas do passado. A astrofísica fornece diversas informações confiáveis a respeito dos estágios evolutivos das estrelas, suas idades, a formação da galáxia e, inclusive, uma boa estimativa do tempo transcorrido desde o Big Bang, o evento mais remoto do qual temos algum registro.
Do Big Bang ao último segundo

No calendário cósmico, o big bang acontece precisamente à zero hora do dia primeiro de janeiro, e cada bilhão de anos no universo corresponde a cerca de 24 dias. Um único segundo representa quase quinhentas voltas em torno do sol.

Neste calendário estão assinalados os principais eventos atualmente disponíveis da história do cosmos, como a época da formação da nossa galáxia, do Sistema Solar, do surgimento dos primeiros organismos vivos na Terra e o despertar do ser humano.

É claro que existem imperfeições. Pode-se descobrir, por exemplo, que as plantas colonizaram a Terra antes do que os cientistas calcularam (e portanto num dia diferente do nosso calendário).

Além disso, devido à extrema compressão do tempo a que nos submetemos nessa escala, todos os eventos de nossa história escrita ficam comprimidos literalmente nos últimos instantes do dia 31 de dezembro e é quase impossível registrá-los integralmente.

Mas isso não importa. O Calendário Cósmico nos lembra que além de muito pequenos perante o universo, ocupamos também um instante de tempo insignificante em sua existência. Acima de tudo, que o nosso destino – e o de toda a vida na Terra – dependerá a partir de agora da sensibilidade humana e de nosso valioso conhecimento científico.

Inserida por HeltonBezerra

AMOR & ESPERANÇA

Ao passar pela frente de um hospital uma menina chamada Esperança, cuja idade era infinita, viu um senhor caído no chão e percebeu uma espécie de ferida em seu peito, voltado levemente para o lado esquerdo, que o senhor tentava ocultar colocando a mão sobre o local, mas ainda assim percebia-se o sangramento. Então a menina, sem saber que se tratava de Oviv Roma, um cidadão local notório por saber explicar de tudo que lhe era perguntado. Da ciência à religião; do outono ao inverno; do próximo ao distante; dos planetas aos sóis.

Esperança logo ia correndo atrás de um médico no interior do hospital quando o senhor ainda achou forças para impedi-la pelos braços, dizendo: “Não preciso de um médico, acabei de sair de um e estou muito bem. Preciso sim de um favor, algo que me agrade nesse momento... Algo que eu sinta prazer em fazer...”. Nesse momento, um andarilho que passava ouviu o comentário e retrucou: “Ora doutor, não há melhor que uma boa pergunta não é mesmo?”. Oviv Roma concordou com a cabeça, soltando um brando sorriso pelos cantos da boca, e o andarilho seguiu adiante. A menina então disse ter sim uma pergunta que ainda não havia sido respondida satisfatoriamente desde que se lembrava como viva. E fez o questionamento: “Tudo bem, se o senhor diz precisar apenas disso... Então eu gostaria que me explicasse o que é o amor”. O homem tomou fôlego por certo tempo, como que se preparando para uma espécie de último depoimento sobre algo e para alguém. Antes de começar a falar retirou do bolso um pequeno urso em forma de coração e de cor lilás, dizendo: “Segure isto, pois vai lhe ajudar a entender de vez o significado do termo amor. Enquanto eu falar, por favor, não interrompa com outras perguntas ou comentários, apenas confie em mim e tenha fé...”. E começou, pois, a reflexão:
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“Avistá-la numa janela e seguir com aquela imagem pelo resto da vida;
Sentir o coração pular e a mão tremer ao som de sua voz a ponto de correr do quarto ao corredor e se esconder atrás do vidro só para ouvir, e sentir, mais de perto;
Ouvir o portão abrir a 50 metros de distância e saber quem o abre;
Ler 2002 livros sobre o assunto “Como conquistar alguém” para não errar na hora de pedir “Poderia colocar um pouco de Pepsi para mim também?”;
Fingir dores na perna engessada somente para sentir o prazer do toque dela em sua pele;
Alugar 3 filmes românticos por dia para passar o tempo imaginando o seu possível futuro;
Ir com toda a calma possível na conquista dessa pessoa para evitar assustá-la, tanta calma que até tira a calma dela mesma;
Contar com um apoio fundamental no momento em que você sofre uma grande derrota: não passar naquela prova para a qual estava estudando há 3 anos;
Receber dela o presente que, num relance, eu comentei ser algo que gostaria muito de comprar;
Viajar e dormir com ela pela primeira vez: a melhor sensação que um jovem poderia ter;
Voltar de viagem, brigar, discutir, mas sempre voltar a se amar;
Sempre ter vontade de parar o que se está fazendo na hora para ir vê-la;
Passar por mortes e ter essa pessoa ao seu lado, conformando e acomodando a dor e o remorso;
Entrar para a faculdade que tanto sonhou e causar orgulho na mulher que ama;
Ser motivo de euforia até mesmo para a própria família dela – e quem dizia que sogras não eram boas...
Passar longos meses, longas viagens, longas histórias com ela;
Foi um prazer impagável;

Mas com o tempo vem o fim.
Acabam-se as férias e os atos, mas ficam as lembranças!
E aqui sempre ficarão recordações daquilo que brilhou, me iluminou e ainda sobrevive.
Daquilo que é vívido permanentemente.
Que é como a brisa: suave, mas dá pra sentir.
Daquilo que ultrapassa o limite material.
Daquilo que é transcendental...
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Nesse ponto Oviv Roma começou a tossir como se agüentasse mais sugar fôlego para poder falar. Foi perdendo mais o fôlego e logo em seguida parou de falar deixando cair a mão com que tapava seu peito para esconder um cicatriz que sangrava. Esperança correu dentro do hospital, voltando com um médico, que ao avistar Oviv Roma caído e, nesse momento, já falecido no chão, exclamou:
“- Meu Deus! Esse é o homem que saiu do quarto de recuperação sem minha autorização”.
“- Sala de recuperação?” – retrucou Esperança.
“- Sim. Ele acabou de doar seu pulmão esquerdo para uma paciente que estava em coma após um acidente”.
Pensando por algum tempo, Esperança disse ao doutor:
“- Ele fez um grande discurso para mim, mas antes de começar deixou esse coração de pelúcia lilás”.
“- Ué! Isso é da paciente que recebeu o órgão!” – comentou o médico.

Então Esperança entregou o objeto e pediu para o doutor devolver à paciente. E saiu dali com sua resposta à pergunta inicial: o que é o amor?

(Helton Bezerra – 24/04/09)

Inserida por HeltonBezerra

Ontem reli as cartas que me escreveste 14 anos a fio..um rio de lágrimas corre em meus olhos sem destino! Será que por sermos casados nunca poderiamos ter tido tempo para o dito almoço que nunca se confirmou? Hoje eu medito e acredito que nenhum dos teus feitos foram em vão! Estou aqui perdida na metáfora das tuas palavras e não entendo o que querias dizer, apesar da transparência das tuas palavras por vezes tão ríspidas o que quiçá te fez passar por um homem incompreendido! Oh céus,,,oico o eco da tua voz que entoa palavras de coragem, e ergo os meus olhos pró céu...porque é pra lá que te foste! Como dizias Ny tu não mudas :'( ai que saudade. Ainda que se esvaze do meu pensamento o teu abraço e o teu tom de voz.. A escrita permanecerá! Tu não me ouves, mas tenho certeza que um anjo entoará nos ouvidos teus um louvor de saudade! Por tudo o que poderiamos ter vivido.. Descansa em paz Rei

Inserida por miwara

O problema em si não está no Natal e sim em um parte da cristandade que deturpa o seu sentido

Inserida por Dercileychaves

Peguei Um Ita

Peguei um Ita!...
E no Ita por algum tempo naveguei...
Eu fui ao Rio de Janeiro, e por mais
algum tempo lá eu fiquei.

Conheci Madalena,
e por esta morena eu me apaixonei...
E o que sentia dentre versos e poesias
minha vida em versos declamei.

Hoje descrevo o que mais
sinto se para Madalena todo os meus versos
dediquei , e tudo que eu temia
num sonho, em Breves
despertei.

Oh! Madalena
meu amor!... Por onde andas
agora, se na realidade não vejo a hora
se tudo para mim terminou.

Alexandre d’ Oliveira Natal; 18/ 11/ 2014.
www.diariodopoeta.blogspot.com.br

Inserida por oliveiralexandre

Recaídas de amor

Eu tenho minhas recaídas,
Elas ocorrem
Quando por um momento
Penso que me amas
Por um comum gesto seu.

Inserida por ataidelemos

O Engarrafamento da Vida

Um carro se aproxima de um engarrafamento,
é um longo engarrafamento e o motorista só pensa em prosseguir
de forma cada vez mais rápida a sair logo de lá.
E a cada distancia que consegue avançar,
comemora pensando em prosseguir um pouco mais.

Outro carro está no meio do engarrafamento
e o seu dono reclama do carro da frente,
sem perceber que ele é o carro da frente na visão do motorista do carro de traz. E o dono deste carro está indignado pois não pode retroceder,
porém ansioso para avançar.

E no final do engarrafamento... Há um carro já quase saindo
e seu dono olhando para traz nota que havia uma linda paisagem à sua direita
e um belo sol a sua esquerda, então ele se arrepende por não ter aproveitado a linda paisagem ao invés de ter reclamado e ter pensado em como avançar logo.

Em que carro você está na sua vida?
Está aproveitando a Paisagem?
Criança, Adolescente, Jovem ou Adulto...
Escola, Faculdade, Trabalho ou aposentadoria...
Não importa a sua posição na Vida!

Cada estágio da vida tem o seu lado positivo
e a sua paisagem a ser apreciada!
Você está aproveitando a paisagem ou
pensando em como será o futuro e em como foi o seu passado?

Para aproveitar o máximo o seu futuro, comece aproveitando o seu presente pois o seu presente agora será o passado amanhã e o seu futuro de depois de amanhã será o seu presente amanhã.

Inserida por AdrielHenrique

A parte de um todo

Toda mulher tem um corpo,
todo corpo tem partes,
impossível apreciar uma parte separado,
se a parte,
faz parte do todo.
Não se pode desejar uma mulher por partes,
por que não as satisfazemos por partes.
Desejar o externo é fácil,
conquistar e desvendar o interior,
é apenas permitido ao merecedor,
aquele que sabe dar seu devido valor,
a cada parte do todo.

Inserida por wilsonfjunior

Vivemos em um tempo onde praticamente não se cultiva o cumprimento de regras e nem ... padrões saudáveis de conduta

Inserida por Dercileychaves

Saudade, me faz um favor: vá buscar o meu amor!

Inserida por sergiofornasari

Ir por Saik

Não sou um cara conformado,
Não sou um cara feliz,
Mas sem dúvidas Sou!

Não posso ficar parado!
Não gosto de diz que me diz,
Nem sei pra onde eu vou.

Mas de fato não estou mal,
Parando pra pensar até que eu tô legal...
Não tenho do que reclamar, afinal,
Não estou sozinho e nem cheguei no final,
E por mais dificil que seja não me rendo ao mal...
Mesmo estando confuso sobre o que de fato é real...

Sou
Estou
E pra onde
Eu quero
Eu vou

Inserida por RagfSaik

Só há um evangelho, o de Cristo, qualquer tentativa de evangelho fora de Cristo, será infértil ou produzirá frutos deformados.

Inserida por lovespack

A graça de Deus, um favor imerecido, é uma das coisas mais difíceis de ser suportado por cristãos contaminados pela religiosidade hipócrita, pois para eles, não é fácil suportar a ideia de que uma pessoa deformada pelo pecado possa ser totalmente restaurada e tenha direito aos seus mesmos direitos diante de Deus.

Inserida por lovespack

E difícil acreditar em fantasmas, mas não cogitam nem um segundo, quando se fala em um Deus invisível.

Inserida por WarLorD

O passado é um diabo. Não adianta fugir dele, ele estará sempre atrás de você.

Inserida por IgorMonteiro

Não há avanço do evangelho sem o poder do Espírito Santo, é como um velejador querer navegar sem o vento

Inserida por lovespack