Boa noite
E hoje eu tô assim..
feito areia no deserto..
dia nublado..acinzentado. .
noite chuvosa..silenciosa...
Hoje eu tô assim..
calmaria...
Sombra.
Na noite parado.
A luz da lua
Eu te soo inseguro
e sou assim no escuro.
Me agarro ao galho seguro.
Firme, mas não com força.
Olho apaixonado o brilho da lua.
Minhas asas translúcidas
Brilham no escuro.
E é só o que se vê de mim.
Sem minhas asas
desapareço perdido
de mim só sobra a sombra.
A contraluz do luar.
Sou só um sombra.
Ao longe vejo um gigante
aqui interposto a Lua
Ele jaz montanha indefinido
mesmo ele é insignificante
diante do amor é
somente uma sombra.
Sou moleca, atrevida...
Sou moça mulher
Se é manhã, quero a noite
Se é noite, quero o dia.
Sou assim:
Sem jeito, criança...
Sorrio de tudo,
Faço graça
Dengosa
Assanhada
Corro na rua
Pés descalço,
Adoro o vento
Amo a chuva
O sol é bem querer
Manhã é madrugada
Espero a tarde
Apaixonada,
Sou sorrisos,
Brincadeira
Desajeitada,
Aguçada
Lá, vem eu
Desmantelada.
Dia das Mães
Mãe! eu volto a te ver na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina,
porque a sina das mães é esta sina:
amar, cuidar, criar, depois... perder.
Perder o filho é como achar a morte.
Perder o filho quando, grande e forte,
já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita,
sorrindo, o rouba, e a velha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la
Assim parti, e nos abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste,
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio,
cantando uma cantiga de ninar.
Hoje volto coberto de poeira
e te encontro quietinha na cadeira,
a cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo.
Quero acordar-te, mas não sei se devo,
não sinto que me caiba este direito.
O direito de dar-te este desgosto,
de te mostrar nas rugas do meu rosto
toda a miséria que me aconteceu.
E quando vires a expressão horrível
da minha máscara irreconhecível,
minha voz rouca murmurar: ''Sou eu!"
Eu bebi na taberna dos cretinos,
eu brandi o punhal dos assassinos,
eu andei pelo braço dos canalhas.
Eu fui jogral em todas as comédias,
eu fui vilão em todas as tragédias,
eu fui covarde em todas as batalhas.
Eu te esqueci: as mães são esquecidas.
Vivi a vida, vivi muitas vidas,
e só agora, quando chego ao fim,
traído pela última esperança,
e só agora quando a dor me alcança
lembro quem nunca se esqueceu de mim.
Não! Eu devo voltar, ser esquecido.
Mas que foi? De repente ouço um ruído;
a cadeira rangeu; é tarde agora!
Minha mãe se levanta abrindo os braços
e, me envolvendo num milhão de abraços,
rendendo graças, diz: "Meu filho!", e chora.
E chora e treme como fala e ri,
e parece que Deus entrou aqui,
em vez de o último dos condenados.
E o seu pranto rolando em minha face
quase é como se o Céu me perdoasse,
me limpasse de todos os pecados.
Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
mas que me beija como agradecendo
toda a dor que por mim lhe foi causada.
Dos mundos onde andei nada te trouxe,
mas tu me olhas num olhar tão doce
que, nada tendo, não te falta nada.
Dia das Mães! É o dia da bondade
maior que todo o mal da humanidade
purificada num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um mesquinho,
enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho
cantará a esperança para o mundo!
Na noite do eclipse
Olhando pro céu
vendo o sol se fundir com a lua
Me perco em meus pensamentos
Indo bem fundo em meus desejos
Sonhando que assim como o sol e lua
Gostaria de me unir a você,
mas não uma vez em décadas
Mas sim todos os dias da minha vida
me unir a vc nos tornando um só
Para q possa assim pela primeira vez me sentir completa
VOCÊ NÃO VAI SABER
Hoje precisei de um beijo seu
Passei a noite lembrando o que aconteceu
Tudo que eu queria era te ver
Hoje uma canção trouxe você
Na letra dizia tudo que eu quis dizer
Antes de aceitar o fim e te perder
Me cansei de ser um erro pra você
Sei que um dia
Vai ouvir esta canção
No radio ou na televisão
Na voz de algum outro cantor
Idolatrado da TV
Vai lembrar
Daquele cara que cantava
Macio e você sussurrava
Te amo tanto de um jeito
Que você não vai saber
Seu amor foi como um vendaval
Passou tão depressa e nada mais ficou igual
Matou os planos que eu fiz pra nós
Quando ouço a musica tocar
Aquela que eu sempre cantava só pra te ninar
A saudade vem de um jeito tão veloz
Me pergunto se ainda pensa em nós
Sei que um dia
Vai ouvir esta canção
No radio ou na televisão
Na voz de algum outro cantor
Idolatrado da TV
Vai lembrar
Daquele cara que cantava
Macio e você sussurrava
Te amo tanto de um jeito
Que você não vai saber...
Não vai
Ando chorando a noite, ate sessar a dor que sinto pela a sua ausencia, choro tanto que nao percebo quando o sono me abraça, me embalando pro mundo dos sonhos dando assim um sossego para o meu coração aflito, e fazendo sumir mesmo que momentaniamente o aperto da dor da saudade e no fim de um amor que nunca esteve ao meu alcance
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Sam: Mas, quando não tem mais pistas pela noite? Você acha que deve sentar no escuro e sofrer mesmo quando não há nada que possa fazer no momento?
Dean: Sim!
Sam: O quê?
Dean: Sim. Você senta no escuro e você sente a perda.
Um conto de fadas,
uma fantasia,
uma fábula...
uma noite mágica
e um pouco de mim...
um sonho...
uma realidade...
simplesmente fantástico...
surreal e verdadeiro,
uma coisa abstrata de falar,
tão concreta de sentir...
te falar de mim...
seria uma poesia épica,
romântica e precipitada,
mar de fogo e fogo d'água,
equilíbrio e confusão,
te fazer me descobrir
seria uma aventura excitante...
mas nesse instante infame,
apenas direi a mim próprio:
Me ame...
Quem sabe eu volto pra ti um dia....
Pois eu ainda te amo guria...
Desde aquela noite fria...
Quando a gente discutia...
Em que tudo se perdia...
Mas nosso amor não morria...
Simplesmente adormecia...
Quem sabe eu volto pra ti um dia.
Que o sol ao se por,
leve tudo o que não foi bom,
e a brisa suave da noite nos traga
esperanças nova para o amanhã.
e as Ondas
Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!
I. Sobre quadros e amor
Na noite estrelada sobre o Ródano
Estávamos lá, no lado direito do quadro
Que Van Gogh um dia pintou
E demonstrou o nosso amor
Ao observar as estrelas
Findando mais um dia
O sol já está se pondo
A noite ven chegando
Mais um dia transcorrido
Corpo e mente descansando
Esperanças que se renovam
Novos sonhos emergindo
Alegria é mais uma prova
De poder continuar sorrindo...
mel
Em noite de luar,
fico observando as estrelas.
Te imaginando .
Junto -as,tentando desenhar teu rosto.
E as que reflete um brilho
especial,as comparo com
a luz dos olhos teus.
Assim posso te olhar,te admira,..
Até um sono profundo vir me apanhar .
Nas profundezas dos meus pensamentos
em um lindo sonho irei te encontrar .
