Boa noite
Noite fria, eu com pensamentos ainda do dia
Cadê a alegria que aqui vivia ?
Apenas saudades ficaram comigo
Minha vida dramática, precisa de motivos para ser vivida
Positividade sempre nas coisas que acredito,
eu vou levando o tempo com o amor sofrido
E aos poucos os meus passos vão sumindo nesse mundo cruel e malvado comigo.
Desde pequena eu amo escrever à noite, nessa hora entro em contato com muitas emoções que no decorrer do dia não pude me dar ao luxo de aprofundar, vasculhar... A tristeza é uma delas. À noite, com o seu silêncio quase perturbador, posso ouvi-la melhor. É como se a tristeza pudesse me acariciar com mais intimidade, sem pudores. Refiro-me aqui não a tristeza vulgar das coisas que nos perturbam, dos problemas cotidianos, mas da tristeza criativa. Aquela que sussurra a inspiração quase gemida aos ouvidos, a tristeza criativa dos poetas. Parece insano gostar dela enquanto tantos a repudiam, mas o fato é que de alguma forma ela me invade com as suas inspirações. Em momentos assim posso sentir saudades do que perdi e daquilo que nunca tive, mas que em meus sonhos foram verdades vividas... Posso sentir, quase tocar a tristeza romântica que me inebria com promessas vãs... Uma tristeza amável, amiga, que me permite entender melhor a dor do mundo, a solidão das pessoas e a ouvir os sons da Terra que se move sob meus pés. É uma tristeza que só à noite me permite abraçar e entender. Coisa de maluco? Provavelmente, mas como criar sem um toque de insanidade? Como reinventar sem quebrar o convencional? Em uma sociedade que idolatra uma alegria forçada em outdoors, porque não brindar a tristeza em forma de poesia? Por que negar um sentimento que também nos ensina a sermos melhores, menos soberbos e mais intimistas? Um brinde à noite! Um brinde ao seu silêncio! Um brinde a tudo aquilo que aprendemos entre os nossos risos e as nossas tristezas, a tudo que nos constrói!
- Lígia Guerra -
Poesia infantil
"O sonho do sol"
Quando a noite chega
A lua se apronta
Para contar histórias
Ela está sempre pronta.
O sol deita nas nuvens
Tal qual nas telhas
Da terra que dorme
Repleta de estrelas
Descansa tranquilo
E se cobre do céu
Que durante a noite
Vira um lindo véu
A lua incandescente
No lugar do sol brilha
Enquanto o véu de estrelas
Faz trilha pra mais de milha.
Para o sonho do sol!
Que meus mestres nesta noite de vento fresco e agradável me inspire e guia-me a lugares e me leve ate pessoas que clareiam minhas mente. Permita Senhor colapsar palavras elucidativas e principalmente cativantes
EU SOU A POESIA...
Debruçada no papel
De noite, lua e estrelas
De dia, teu favo de mel
A mergulhar em cheiro
No pomar de flores no céu.
Eu sou a poesia...
Sinônimo que tira o teu sono
na efêmera madrugada
te levando ao êxtase
do mais intenso prazer.
Eu sou a poesia...
Que ludibria os teus sentidos
E em algumas doses de vinho
Embriago a tua alma
E viro musa no paraíso.
Eu sou a poesia...
Que ao se despir pra ti
Transforma o teu olhar
E fala com o teu corpo
No insensato pensar.
Eu sou a poesia...
Que te faz dormir
No acalanto dos seios
Cobrindo o perene amor
Dos dias forasteiros.
Eu sou a poesia...
Que arranha os teus versos
Beijando-te em palavras
Vorazes, completas
Em poema, derramadas.
Eu sou a poesia...
Que ao acordar te faz poeta
De rimas, versos e estradas
Dantes vida jamais trilhada
Nas vias da tua jornada.
(Celeste Farias, BH, 20/11/2013)
Noite escura sem fim,
Tenha piedade de mim,
Devolva-me o sono,
Para de querer seu meu dono,
Não consigo dormir sequer,
Um pouquinho sem pensar nessa mulher...
Pesadelos
Acordada no meio da noite
Com grandes pesadelos sem mesmo dormir
Choro desesperada
Como se não conseguisse mais sorrir.
Quando me lembro daquela manhã
Há quase dois anos atrás
Sinto-me tão só, machucada.
E a dor nunca será curada.
Não consigo não chorar ao me lembrar de você
Seu dom de amar e acreditar na felicidade
Vivendo com você aprendi a ser melhor
Agora não te tenho mais aqui.
E meu coração sangra ao lembrar-me daquela imagem
Naquela tarde, durante a volta de uma viagem.
E naquele dia eu sabia que seria seu fim.
Não pude me preparar
Nem mesmo me despedir.
Não lhe abracei pela última vez
E nada iria impedir
Então você partiu...
Viajou pra longe, pra outra vida.
E eu estou aqui em pedaços mesmo depois de tanto tempo.
Mas a morte não é um adeus
Até breve meu avô.
Esta noite pensei em tudo que me conforma,
E tudo que faz bem pra mim,
Eu te quero, te amo, te necessito de uma certa forma,
Penso em ti com ternura, amor, enfim,
Por isso que te tenho minha querida Norma,
Na linda Cachoeiro do Itapemirim... (capixabinha)
Sérgio O Cancioneiro.
Minha vida é na noite, pegando bonita e pegando feia,
Me atiro pra qualquer china de volta e meia,
Gaudério solto das patas, prevenido pra qualquer peleia,
Imune contra as doenças, e não faço bobagens pra pegar cadeia...
O amor é um sentimento amadurecido, por isso não acontece do dia para a noite; leva tempo, pois vai surgindo aos poucos e se descortinando por meio do conhecimento das boas e más características que cada um possui. É como a planta que está crescendo lentamente em terra fértil e cujas raízes são profundas. No amor, os sentimentos são constantes, firmes e sinceros.
Trecho do livro Mediando Conflitos no relacionamento a dois.
Nada como uma noite bem dormida para acalmar nosso coração.
Atrás de uma tempestade sempre sairá o Arco Iris,assim é a nossa vida,sempre tudo terá uma solução,é só acalmar nossa mente e nosso coração!
A tarde vai embora,
A noite vem de mansinho,
Minha alma chora,
Outra vez aqui sozinho,
Nesta casa vazia,
Tudo desarrumado,
Vejo fantasmas, que agonia,
Aqui tudo assombrado...
Vem, deita-te comigo esta noite
Cobre o meu corpo nu
com a a luz do teu olhar
Acaricia-me com a suavidade das tuas mãos
Envolve-me no teu abraço profundo
Embala-me até o amanhecer
Não vás ainda, dá-me mais um beijo.
Quero um pedaço do brilho do céu.
Em tons que vivificam o dia e inspiram os sonhos à noite.
Sonhos de paz cheios de luz e cheiro de mato.
Quero um pedaço do rosa-azul da aurora.
Tons que elevam a alma e alimentam o espírito de doçura.
Pedaços risonhos de carinho.
Quero um pedaço do verde-azul do mar.
Tons que maravilham o olhar.
Que acalentam o dormir e o acordar.
Sonhos de silêncio e som.
Quero o tom indecifrável do olhar lançado no vazio cheio de esperança com histórias incontáveis e pensamentos impenetráveis.
Quero um pedaço inteiro do luar no teu e no meu olhar.
NOITE
Eu vivo
nos bairros escuros do mundo
sem luz nem vida.
Vou pelas ruas
às apalpadelas
encostado aos meus informes sonhos
tropeçando na escravidão
ao meu desejo de ser.
São bairros de escravos
mundos de miséria
bairros escuros.
Onde as vontades se diluíram
e os homens se confundiram
com as coisas.
Ando aos trambulhoes
pelas ruas sem luz
desconhecidas
pejadas de mística e terror
de braço dado com fantasmas.
Também a noite é escura.
"Os dentes do jacaré"
De manhã até a noite,
jacaré escova os dentes,
escova com muito zelo
os do meio e os da frente.
– E os dentes de trás, jacaré?
De manhã escova os da frente
e de tarde os dentes do meio,
quando vai escovar os de trás,
quase morre de receio.
– E os dentes de trás, jacaré?
Desejava visitar
seu compadre crocodilo
mas morria de preguiça:
Que bocejos! Que cochilos!
– Jacaré, e os dentes de trás?
Foi a pergunta que ouviu
num sonho que então sonhou,
caiu da cama assustado
e escovou, escovou, escovou.
EM EXTASE
De dia eu sou assim
de noite nem tanto
o importante é existir.
Calado quando quero silêncio
se falo é ao som de Beethoven
meus ouvidos são meninos.
De dia eu quero estar
de noite eu já partir
pra depois de onde eu vim.
Meus dias são do destino
meu coração não tem tempo
e a minha alma são borboletas.
O que noite de primavera mais que linda e pela jasmin enfeidando esse pelo jardim olha so o girassol deitado no meio da capim esperando o inferno chegar para logo começar a neva nao tem coisa mais linda como flores no jardim esperando o inverno passa para logo o verao chegar e o girassol desperta esperando o sol brilhar
Flor de cemitério ( conto)
Era uma noite gélida e sem lua quando um botão de rosa nasceu na sepultura de Amanda, Uma jovem que havia morrido de tristeza, definhado apos perder o único amor de sua vida para a morte, Jason havia morrido em batalha na guerra pelo seu pais.
Aquele botão de rosa que nascia era o sinal que ela havia encontrado seu amor em outra vida, que agora Amanda e Jason podiam fiar juntos por toda eternidade.
O vento uivando como um demônio tentando com toda fúria destruir a futura flor. Corujas e Morcegos contemplavam sua luta, rindo em deboche ao seu esforço inútil pela vida…
- Pra que lutar pela vida quando ela sera vivida neste lodaçal o inferno onde não existe alegria so morte e dor?
-Ela sera apenas uma rosa escura e sem beleza!
-Ela vai morrer antes mesmo do raiar do sol.
A flor ouvia a conversa e ao invés de murchar de tristeza, ela encontrou forças na fraqueza ergueu seu caule, ainda era uma inocente, não havia abertos seus olhos para a podridão do mundo que a cercava, ela tinha fé que seria belo seu futuro. E assim resistiu a flor a um dos mais furiosos vendavais.
Quando os primeiros raios de sol brilharam no horizonte e foi tornamo claro o céu, alguns pássaros cantavam brindando o novo dia. O botão de rosa abriu-se e sua cor tão linda jamais havia sido vista naquele lugar tão escuro era um magenta vibrante, em cada pétala o sol batia e refletia um novo tom de rosa.
Linda perfeita e unica em um ambiente totalmente controverso a si, na terra ouvia-se o sussurro de novos brotos dizendo:
”Venham, venham ver esta flor de beleza jamais vista”
E a cada dia o cemitério ia ficando colorido pra mostrar que ate mesmo na morte existe beleza, se tivermos forças pra lutar.
Conto escrito por Annh Cavalcante em dezembro de 2011.
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