Boa Educação do Pai para o Filho
*AVÓS*
Não poucas vezes paro no tempo e me pego a recordar
dos bons tempos em que eu ouvia os meus avós a me contar.
As histórias de como tudo começou e de como pouco a pouco,
tudo tudo se ajeitou.
Avós tem cheiro de alegria, de amor, de diversão.
Às vezes uma bronca ali e logo um pedido de perdão,
que vinha com aquele prato preferido, muito bem escolhido para voltar a comunhão.
Ser avô ou avó, algo espantoso, curioso,fenomenal,
pois é ver o fruto do fruto trazendo esperança afinal,
de que um dia a sua lembrança será verdadeiramente imortal.
Que amor é esse que faz os seus netos se sentirem tão amados? Respondia minha avó: "Tudo isso meu filho é porque eu amo dobrado."
Pr.Nilton Sodré.
OBRA X PECADO
Já pensamos nisso alguma vez?
Por que então ficamos envaidecidos quando criamos algo novo?
Por que então ficamos enraivecidos quando questionados por tal fato?
Por que então viajamos com nossas ideias mesmo sendo ruins?
Por que então não nos cansamos de querer inventar alguma coisa?
Por que então colocamos culpa na evolução como pretexto para mudança, sabendo que as coisas poderiam ficar como são?
Para mordermos a maçã e desafiar a Deus, queremos sempre comprovar nossa existência por nós mesmos, como se fôssemos criador dela. Aceitemos que somos filho!
FILHOS E CONSUMO
Na ânsia de atender o cliente a qualquer momento e circunstância para vender mais, o mercado está influenciando o homem a decidir com base só na sua vontade, tornando-o intolerante as regras de convivência sociais e interpessoais. O consumo passou a ser deus do egocentrismo e da intolerância, quando ele é usado só com base na vontade do cliente, estamos formando em nome da liberdade verdadeiros consumistas tiranos. Isso começa em casa quando nós pais nos eximimos de educar nossos filhos com regras e respeito ao próximo, colocando-os no centro de tudo, favorecendo todas as suas vontades, e longe dos problemas, imaginando que estamos lhe dando uma vida melhor. Mera ilusão, pois estamos enxugando gelo ao querer um mundo melhor criando indivíduos egocêntricos buscando resultados coletivos. Pois o pai do ódio é o ego e o pai do amor à colaboração.
Sempre devemos amar outrem incondicionalmente, sem importar-nos com seu gênero, cor ,raça, espécie,naturalidade e principalmente, sem observar se este tem valor em termos sociais, pois, somos todos filhos do Pai Amado.
Há dias que paramos numa mesa de restaurante e ficamos apenas observando os demais. E o que assistimos,seria um misto de sentimentos? Ou apenas pessoas vazias ali fazendo sua refeição? Hoje vi uma cena triste de uma família formada por pai, mãe e filho. No momento em que os observava pude notar o quanto o pai queria conversar, ser ouvido, até mesmo observado, porém o mais triste foi ver mãe e filho no telefone. O homem sem reação, sem jeito de chamar atenção apenas levantou-se e disse: Vamos embora! O pedido foi ouvido e aceito, mostrando que ir para outros lugares, ver outras pessoas é melhor que estar junto da própria família.
DISTANCIAMENTO
Já faz tempo que te dei
o meu último abraço.
Só te vejo à distância,
é da rua pro terraço.
Mas se é pra ter cuidado,
quero que meu pai amado
fique sempre bem vivaço.
Digo que a vida imita a arte de interpretar a bíblia. Digo que vida interpreta a bíblia através da arte. O bom filho a casa retorna. Mas; depende do pai interpretar bíblia como a arte imita a vida!
Há determinadas situações pelas quais a vida nos permite passar, que, ainda que quiséssemos, não conseguiríamos descrever. Ser pai é uma delas. É como se “ninguém pudesse dormir nossos sonhos”.
O destino dos Filhos não é unido por força, mas pela espontânea atração da adoração á verdadeira essencia do pai.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
Tirésias:
“Afirmo-te, pois: o homem que procuras há tanto tempo, por meio de ameaçadoras proclamações, sobre a morte de Laio, está aqui! Passa por estrangeiro domiciliado, mas logo se verá que é tebano de nascimento, e ele não se alegrará com essa descoberta. Ele vê, mas tornar-se-á cego; é rico, e acabará mendigando; seus passos o levarão à terra do exílio, onde tateará o solo com seu bordão. Ver-se-á, também que ele é ao mesmo tempo, irmão e pai de seus filhos, e filho e esposo da mulher que lhe deu a vida; e que profanou o leito de seu pai, a quem matara. Vai, Édipo! Pensa sobre tudo isso em teu palácio; se me convenceres de que minto, podes, então, declarar que não tenho nenhuma inspiração profética”.
(Édipo Rei)
Ter uma criança e ser de uma criança é, definitivamente, fugir do perigoso e pernicioso mundo adulto por alguns instantes.
Dizem que um homem não é completo até que tenha um livro, escreva numa árvore e plante a mão no seu filho, não pera...
O SEGUNDO DO ADEUS
Foi um tiro a queima roupa, um estrondo em meu ouvido acompanhado da pólvora queimando a minha pele, o que mais doeu não foi a bala cortando a minha carne e entrando em meu peito. E sim o olhar irado e inconsequente daquele que estava em minha frente, me olhando como se tivesse cumprido uma missão. Mal ele sabia que os meus problemas agora eram os problemas dele. Naquele momento não tive tempo de me despedir, simplesmente de pensar que minha vida não valia mais nada naquele momento, e que todos que ficaram lembrariam com dor daquele momento. Tentei perdoar aquele que puxou o gatilho, mas era tarde, ele já sentia o peso da consciência, quando viu meus olhos apagarem em uma ultima lágrima percebeu que já não havia mais nada a ser feito, sentiu nas costas o peso a responsabilidade de matar um pai e um filho. Foi quando ajoelhou e deu um grito de dor, que de tão alto soou como o som de uma trombeta: Meu Deus! o que eu fiz! Deus não respondeu pois ele segurava forte a minha mão pra que não me perdesse naquele caminho iluminado. Foi ali que percebi, valeu a pena cada segundo dessa vida.
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