Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
Tarde da noite, quarta-feira. Mais uma vez o sono me escapa, mas a tua lembrança não.
@fer_machado_escritor
Um copo de whisky...
Um cigarro apagado...
Uma ligação perdida...
Um canto sujo de um bar decrépito...
Meus demônios cantam em meus ouvidos...
Uma música sombria...
Uma melodia conhecida...
Eles cantam...
"O amor te foi negado...
Sua sorte roubada...
Sua alma arrancada...
Vida longa ao poeta solitário..."
" Cuide da harmonia entre você e o universo. Somente assim é possível enxergar o mundo imenso que há dentro de cada um de nós! Explore-o!
Conquiste-o! Valorize-o!
Valorize-se! O universo é seu, porque ele é você! "
"Um dia, o sol admitiu:
Sou apenas uma sombra,
quisera poder mostrar-te a infinita incandescência
que lançou minha imagem brilhante.
Quisera poder mostrar-te, quando você se sentir só ou na escuridão,
a surpreendente Luz do seu próprio Ser."
Não faço questão de muita coisa,
só não quero que me falte nada.
Passo pelos problemas desta vida solo,
com minha palha enrolada.
Não preciso de riquezas ou luxo,
apenas de paz e um pouco de sossego.
Não me importo com o que os outros pensam,
pois a minha felicidade é o meu segredo.
Permita - se
Permita - se ser feliz
Permita - se pelo menos uma vez na vida se apaixonar perdidamente
Permita ser enganado ,mesmo sabendo o que está acontecendo .
Permita tomar banho de chuva ,
Permita - se sonhar acordado ,
Permita - se ser usado , ou usar alguém ,
Permita - se viver uma loucura ,
Daquelas que você esquece até do seu nome .
Permita - se ter amigos ,uns verdadeiros ,
Outros nem tanto assim ,
Permita - se se sentir único ,
Permita - se ,permitir que falem de você ,
Seja bem ou mal ,
Permita - se .
Menino!
Amar é para os tolos
Que amam como o vento
Ao bater numa flor
Há num peito um calor
Naquele menino
Um sorriso bonito
Num mundo de dor
Várias almas perdidas
Sofridas,amargas e feridas
A procura de amor
E uma vida com cor
E nessa vida paralela
Aquele menino
Encontra o amor
AOS AMIGOS QUE MORAM COMIGO NO LUGAR MAIS SECRETO DO MEU SER.
Somos nós que construímos, no coração dos amigos, a nossa própria morada.
Resta saber com material edificamos a nossa tenda no coração do amigo, com quem pretendemos conviver por longo tempo ou por uma eternidade. Algumas moradas são refúgios eternos, para onde corremos em épocas de fortes temporais.
Me alegro por ter encontrado espaço no coração de quem tanto respeito e admiro, meus amigos, embora poucos, são para mim abrigo contra as tempestades do mundo!.
E quantas casas cabem em nossos corações? Alguns, infelizmente, por imaturidade emocional não expandiram a área do coração afetivo, para abrigar mais de um amigo, e são muitas vezes até ciumentos e injustos.
Contudo, estes, às vezes impedem que pessoas boas de coração puro se acheguem ao porto deserto do seu coração e ali façam morada.
Quão bom é conviver com verdadeiros amigos, tê-los como amparo, em tempos de alegria e em tempos de aflição.
Evan do Carmo 11/08/2018
SONETO DE 27 DE FEVEREIRO
Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor
Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais
E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Aprecio duas
ciganas dançando
No firmamento
feito de ônix,
As estrelas
girando no céu,
Da Lua e de Vênus
escorrendo
- um puro mel -
Um soneto deslumbrante,
Feito de Lua,
Feito de Vênus,
Feito de estrelas,
Feito de ônix,
- Um soneto eclipsante! -
Com as duas
ciganas danço,
E nos preservo
de tudo,
Não nos abandono,
nos oculto;
Canto baixinho,
sussurro:
- Um soneto feito
de céu,
De luar,
De estrelas,
De Vênus a platinar
Intensos e sensuaisversos
Para você
inteiramente mergulhar.
As flamencas violas,
Não param tocar,
Vênus e o luar
Não param
de dançar,
Antes eram
duas ciganas,
Lua e Vênus,
Agora, a poesia
a eclipsar:
O amor está no ar
O meu coração não
para de bater,
Estou apaixonada
por você;
Desenhei este soneto
só para aquecer.
Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.
Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.
De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.
Direto da estação
Da história envio
E repito o recado:
Da trincheira eu
Sou o último soldado.
Jamais terei o meu
Espírito descansado
Enquanto não ver o
General bem tratado,
E sobretudo libertado.
Como o tabaco fino
Que fascina e vicia,
Os meus versos são tudo
Aquilo que não havia
Sequer um dia imaginado.
Ainda o dia
não raiou
como gostaria,
não sou
de rodeios,
me traga
o General
são, salvo
e com vida,
Porque tenho
na testa
a estrela
de Madiba.
Canção de Luísa,
meio Bossa-Nova,
meio ousadia,
jamais esquecerei
da tropa presa
por brutal injustiça.
A noite está bela
Está tão linda quanto ela
Pois a lua está brilhando
Porém, ela irradiando
Ela acha que não vi
Mas quando olhei já percebi
Que gostaria de estar perto
Desta linda, estar bem perto
Te abraçando bem apertado
Com uns beijos misturados
Mas a ordem não tem importância
Pois é ela a relevância
De quando estou bem de pertinho
Sempre tem um bom carinho
Nesta noite muito linda
Só penso em ter a minha linda.
Senti o cheiro do teu perfume vindo
da brechinha da minha porta,
mas era só mais uma vez
a danada da saudade
que vinha me visitar.
Queria eu que essa visita
fosse a do teu olhar
e dos teus lábios
vindo me dizer:
quero voltar.
Maria deu o Fruto doce à humanidade
e a lei do Senhor é uma grande bênção.
No lugar do fruto amargo que colhera Eva,
pelo Fruto de Maria toda humanidade se delicia.
A árvore da vida escondida no Paraíso,
dentro da Virgem Maria foi semeada
e dela nasceu, e sob sua sombra
a humanidade se sentou
e aos distantes
e aos próximos
seus frutos espalhou.
Aquele móvel velho, empoeirado, que apesar de tudo tinha um coração que batia, manteve-se ali deitado, perguntando para sua alma:
-Sossegue! Por que não morres logo? Por que me castiga me fazendo criar forças pra cair outra vez? Vá embora...
E assim manteve-se: tremia, doía, aguava, gemia...
Em meio a minhocas roxas e desenhos desbotados um coração novo em um móvel velho...
“ Não poderei mais te entregar meu
coração florido, meus versos com
cheiro doce e gosto de bombom.
Não te darei meu olhar, enquanto
você admira minha beleza e passeia
com suas mãos em meus cabelos.
Não te darei minhas palavras de
consolo, nem meu colo para
aconchego. A saudade e as lágrimas
causam um aperto no coração,
sabe? Sinto falta de ouvir seu
coração pulsar, no nosso longo
abraço apertado. Tire essa saudade
de mim, tire as flores que você me
deu, as musicas e os momentos em
que tivemos; pois sei que meus
olhos não te fazem falta, mas teu
sorriso ainda me dá saudade.”
Sobre a saudade, Miriã Barros de
Azevedo. (via oxigenio-dapalavra)
MADALENA
Não era em toda a sua completude,
a alma inexorável de uma mulher resistente
e vencida perante o tempo.
Caminhava com sua pequena bolsa de saudades por todos os lados,
com seus papéis de bombons, cartas pela metade e fotografias manchadas pelo tempo.
Seus pés pairavam entre o arrasto e o escorrego dos dias sem propósitos.
Mas um dia, caiu de cara na ladeira
e seus papéis voaram ao vento
as palavras ficaram sem eco no olhar de quem estendeu a mão
para amaciar o seu tombo implacável.
E aí raiou o sol na janela alugada de um cubículo colorido.
A porta abriu, e como um roteiro presumível
foi-se o olhar perdido com as sacolas vazias que o vento levava
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