Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
Eu pertenço a algum lugar,
E algum lugar me pertence,
E eu vou encontrar este lugar,
E lá ficarei para todo sempre...
Mirassol
Perfeita companheira,
Linda , explendorosa.
De exuberância, amorosa.
Musa adorável de meu jardim.
Educada, meiga , charmosa
Espetacular pessoa querida.
Inteligencia, estonteante, vivida.
Jóia rara, de nobreza generosa.
Educada, meiga , carinhosa.
Estonteante sereia,sincera, sol de minha vida.
Se ainda dúvidas? Perdoou-a.
São tantos indefinitivos a escolher?
Mas carrego nos adjetivos.
E , deixo as dúvidas com você.
E com o passar. O tempo há provar.
Os sentimentos são meus.
E esses: O tempo. Não vai apagar.
marcos fereS
É sempre inverno para a criança iraquiana
Mesmo quando o vento do deserto abrasa a terra
o frio do coração grita alto do outro lado do portão.
O céu está carregado, bombardeiros ou nuvens?
No telhado de uma escola um morteiro aguarda calado,
enquanto a professora tenta ensinar sem ser interrompida por explosões.
Comida quente, dignidade e uma bandeira branca é o que almeja essa geração.
Torpedo no celular?
Essas crianças nunca ouviram falar,
mas quase todas elas sabem
o que fazer quando o torpedo despenca do céu.
Todas tem medo de demônios,
demônios humanos vestidos de preto
que aparecem na madrugada
para ceifar cada vestígio de felicidade.
O Eufrates é mais sangue que rio,
é mais morte que vida.
A maior arma da briga por terra ainda é o terror.
Eu clamo em voz alta:
Qual terror é maior do que mutilar crianças indefesas?
Qual terror é maior que jogar gasolina no direito à vida
e acender a chama da violência?
De bomba em bomba a humanidade regride ao pó.
Do outro lado do mundo, a justiça cega adormece
em leito quente e acompanha tudo pelo noticiário local.
RODRIGUES, Roney
em meus passos surdos
invado uma sala lotada
em meus fones uma utopia
em meu peito uma poça
essa umidade acumulada
se agrava quando o inverno vem
uma poesia escrita
com tanto desdém
no verso
de uma nota fiscal,
um rascunho de mim
exposto no aperto
de um bloco de notas
uma mancha de café
difama o branco
da minha gravata
uma ansiedade escarlate
mancha a neve
do meu sorriso.
Roney Rodrigues em "Ansiedade Escarlate"
Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.
O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.
Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"
Saudades das magoas e decepções
das ilusões e contradições
saudade do brilho nos olhos
e das horas gastas
do tempo esquecido
estarrecido pelo materialismo
e pela corrupção sentimental
e imaterial
os olhos já não conseguem mais enxergar luz
e sim escuridão, pois as mãos estão tapando sua visão
deixando as lagrimas escorrerem aos poucos, junto ao sangue que
sai de seu braços,
a dor é inevitável e o sentimento perturbador
O ADEUS
Tenho um encontro
Não sei onde, nem quando
Ou mesmo se estarei preparada
Mas já está marcado.
Não sei como será
Mas é inevitável.
E quando chegar o momento
Acontecerá um novo despertar
O relógio do tempo perderá seu valor
Iniciará uma silenciosa metamorfose
E então...
Serei o sopro suave no pensamento
A melodia dedilhada no violão
A brisa leve a te abraçar
Serei os versos da última poesia.
O retrato no aparador.
Serei paz, lembrança.
E quando for saudade
E ela doer... E vai doer!
Serei o riso largo
A consolar sua alma.
(Grazielle Sabino)
A visita do Eu Sou em mim
Vasculha o ser maculado
O ser perdido na imensidão do seu querer
Fere o coração!...
Faz sangrar
Na intenção do
Resgate de Si em mim mesma...
Transpassa-me a Luz
Como uma espada afiada!
Solta-se um rugido de dor!
A libertação e cura dói...
E deixo doer...
Para que o perdão aqueça
O peito da misericórdia,
E o passado que machuca
A perfeição Divina
Seja derramado em terra
De coragem,
Amor
E paz.!
Serenando a alma...
Acalmando o espírito...
Autora: (Gabriela Santos Delegada da ACLA-MG/ 2014-08-01)
Antologia
Hoje eu sou amanhã à noite lembrar o que viveu
Porque eu tenho tanto amava como eu perdi
Eu sou culpado de ter amado que não merecia
Eu sou culpado de não merecer que me amou idolatria
Eu voltar a amar sem fé somente companheiro
Eu amo de novo, mas eu quero ganhar sempre
Volto para fingir que você que eu estou feliz que eu me importo
Porque você nunca vai adorar se o coração está ausente
Onde as batidas e emoção eram
Onde ele foi que meu amor não pode voltar
Onde a ilusão de amor era sonhador
Talvez você levou você e nem eu posso encontrá-lo
Incêndio de madeira que termina em cinzas
Como nós amamos sem medida limita a lamentar
Talvez hoje eu olho para trás toque
Escolher ou me levar migalhas de pão .
Sortilégio
Seduceme entre blue grass
Enredame entre armas brancas
Cativar -me sorrir verde
Sorria para entre lábios vermelhos
Eu vejo muito, mas tão pouco de pena
Eu vejo pouco e se contentar com nada
Eu não tenho nada e eu quero tudo
O paciente dorme e acorda
Sua paisagem é minha fronteira
Muitas vezes eu não vi
Andar através do fogo e punição
e entre areia eu perdi
O pensamento nos engana
Quanto mais você esquecer mais memorável
Os mais tiros mais cry
Quanto mais você ama , mais você sofre
Talvez sentindo transformou em obsessão
Mel que caiu para o final de costume
É por isso que nós nos tornamos tão louco
O que é que nos torna tão sã
Vai ser a fonte que brilha fora de sua boca
Será feliz que nós gostamos o lamento
Será que vamos buscar uma razão onde a razão não
Será o feitiço que me deixou e foi para você .
- Me deseje algo bonito, doce e maravilhoso!
-Te desejo...
- O que?
-Te desejo...
-Deseja o que?
- Desejo você! Simples assim!
- E haveria algo mais bonito, doce e maravilhoso que te desejar?
A vida é uma pipa livre, leve e solta no espaço.
A vida é essa tênue e frágil linha. É essa ligação,
Esse imã que nos prende. A vida é
Uma invenção divina. A vida é um quebra-cabeça,
Que se monta e remonta. A vida é um mar.
Mar de risos, mar de lágrimas, mar entre ondas
E tempestades, que logo se transformam
Em marolinhas, águas calmas. Dias de sol.
E seria vazia se não houvesse, nem abraços,
Nem amores e dores. Nem fins e
Nem inícios, Opto pelo ápice, os meios.
Na vida tudo passa e trespassa. Nem tudo
Que vai volta. Nem tudo que chega vai.
A vida é um labirinto, onde se perde
E acha. A vida é essa eterna e
incessante busca pelo amor, pela felicidade,
Pela plenitude. Por alguma coisa que
Nos complete interiormente.
Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.
Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.
No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.
Espero-te em uma noite fria. Uma noite
Qualquer dessas. Apenas venha, chegue
E adentre, entre, meu coração é seu.
Meu coração tão vazio e carente de calor,
De algo quente, de um abraço forte,
De algo que vá além de um café.
Quero doces e travessuras, o toque
Entre almas desnudas, como sóis
Em erupção. Mantenha-me acordado,
Mas sem cafeína, quero algo mais puro,
Longe do superficial, quero viver
Integralmente esse amor. Apenas me ame,
além da madruga, Além do amanhecer.
Eu continuo andando por caminhos que não leva a nada
A não ser minha destruição, porém
É tudo tão belo e já não consigo mais largar
Desculpa por não ter percebido antes
Tinha tempo de largar
Mas não consigo largar mas você
E eu continuo vivo
Ela entra na minha mente tão facilmente
E diz "estou pronta pra você"
Lembro da satisfação ao ver você
Linda, simplesmente linda
Como um vicio, quero mais
E eu continuo vivo
O que há de tão errado, me diz
Eu simplesmente não sei
O que há de errado... Me diz
Essa é a questão
Ninguém nesse mundo
Esta errado, errado...
Por que nós continuamos vivos...
Muito vivos...
Resolvi pensar nisso tudo, em nós, em mim.
Pensei, pensei.
E concluí que não devo pensar muito.
Então me joguei...
Resolvi tentar compreender isso tudo.
Tentei, tentei.
E desisti de entender.
Então vivi...
Minha casa são muitas, uma só todas elas; o morar é a casa
com varandas, janelas.
Obs.: trecho adaptado. Texto original "Essa casa são muitas", do poema "Memória da Casa" de Walmir Palma e Fernando de Oliveira.
Não ponha fim nos meus caminhos assumidos
Meus pés jamais se limitaram ao seu querer
Transbordam rumos dos meus olhos ressequidos
Eu vivo a vida que você não quis viver
Quanto aos sonhos
Quantos desejos o homem possui?
Quantos desejos uma mulher?
Se desejos são que giram rodas?
Prefiro rodas. Do bem me quer.
Quantas vontades há de cumprir?
Tantos sonhos a acasalar?
E toca o tempo. Toca a sorte?
Antes da morte, vir chegar.
E a vida continua. Não muda.
Mudam as pessoas.
Não os sonhos. Em tela de pano.
Quando os olhos, um dia aberto?
Restou in memória os desenganos.
Olhe para frente. Toque o andor.
O santo é de barro. E no ombro a dor.
Se cedo conheces. O mais longe se vai.
Realiza o teu sonho.
Porque a corrente, puxa pra frente.
Querendo ou não querendo mais.
marcos fereS
Noite fria e solitária
Vieste fazer-me visita
Fazendo assim mais clara
Vendo quanto conquista
Pois gosto de solidão
Imerso em pensamentos
Escrevo com minhas mãos
Estes sinceros sentimentos
Vendo quanto te quero
Fazendo-me assim feliz
É tudo que espero
É o que sempre quis
