Bendito o que Semeia Livros e faz o Povo Pensar

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Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo

Para ouvir o coração de um povo não precisa ser médico, basta ter um coração.

O povo brasileiro recebe da política, a medida exata do que dá a ela! Pouca importância!

Um povo educado não aceitaria as condições de miséria e desemprego como as que temos.

Ando de saco cheio com esse povo que acha que sabe o que é melhor pra vida dos outros, quando deveria saber simplesmente o que é melhor pra sua. Não consigo acreditar que seja tão difícil olhar pros seus próprios passos em vez de rir do tropeço do outro. Não consigo entender o que falta na vida das pessoas pra que elas se sintam completas sem precisar chamar o outro de feio pra se sentir mais bonito. A verdade é que tem muita gente precisando de mais vergonha na cara e menos vergonha alheia!

Nossa pretensão é de uma sociedade não racial... Estamos lutando por uma sociedade em que o povo deixará de pensar em termos de cor... Não é uma questão de raça; é uma questão de ideias.

Nelson Mandela
"Conversations with Myself", Nelson Mandela

Enquanto o povo tratar político feito celebridade. Continuará a ser tratado feito gado.

Povo nordestino.

Nosso povo é hospitaleiro
gente humilde tão gentil
do pescador ao vaqueiro
da terra seca ao céu anil
do litoral ao sertão
o nordeste é a região
mais arretada do Brasil.

Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão, que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor.

O povo quer honestidade na politica, mas as pessoas não sabem ser honestas com o próximo. A politica é o reflexo do seu povo.

A cultura é uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo escravo

Quando eu te tenho me sinto bem Você me fez sentir de novo Você me fez sentir o que, já não me importava mais Você me faz, você me faz tão bem

Não tenha medo
Não tenha medo desse amor...

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Sereia que encanta quando canta, que dá arrepios só de ouvir tua voz, que quando chega perto tudo para pra seu sorriso continuar a encantar.

Lembranças Campeiras

No final da noite
fria,
o vento corta,
cortando a pele
queimada,
com cheiro de suor
e terra.
O sol espia
no horizonte
e clareia o dia.
No chão,
o fogo dança
e espreita
por entre toras.
Na trempe,
a água esquenta
pra fazer o mate
dessas horas.
No espeto,
a carne cheira
enchendo o ar
das narinas
rudes e geladas.
A mão que sova a erva
aguarda
a água quente
pra servir à roda,
com rostos marcados,
de boca em boca,
sorrindo ao dia
que nasce nas coxilhas.
No pampa guasca
é mais um dia
de um conto
gaúcho.

Central do Brasil

Que estranho grupo,
matinal,
eu vejo todos os dias
na central.
Velhos mendigos, bêbados inocentes,
reticentes:
débeis mentais maltrapilhos,
prostitutas insones,
no roldão do povo
de rostos sem nome,
derramado.

O homem a bater
com a tábua
nas árvores incrédulas.
O pastor que prega,
em péssimo português,
ao povo que passa,
com pressa,
já sem convicção,
nem religião.
De quando em vez,
um ladrão!

A professora-criança
de livros e sacolas,
em demanda da escola.
Amostragem de um povo
brasileiro,
na luta sem tréguas,
do dia-a-dia.
Na busca do pão nosso
de cada dia,
em várias formas,
nos diversos caminhos,
das ilusões,
de tantos corações
que formam o grande vazio
sem esperança.

Povo-formiga, rude, grosseiro,
sujo, suado,
que não olha para trás,
mal humorado,
que cospe no chão
do vagão,
que viaja nas portas
do trem,
pingentes da morte,
no vai-e-vem
da sorte.
Povo-Brasil
amalgamado
no afã da sobrevivência.
Gado-humano a desembocar
no matadouro.
Quem crê em ti fantasma?
EU!

Pega ladrão!

quando passar correndo o menino,
tão magro e rasgado,
com a bolsa roubada
à madame
ao repentino clamor
que lhe segue,
não ouça!
pois, não sabem
que o pequeno ladrão,
desceu dos morros
e da miséria
onde algum dia (oh triste ilusão),
algum político a mais,
por pilhéria na certa,
a todos dizia
que o drama da morte acabara
e nunca mais fome teria
(porque se eleito…).

Mas, coitado, bem viu
que o doutor esqueceu
a promessa.
E agora na gente que grita
e com pressa
corre atrás do menino ladrão,
eu vejo somente
o desprezo
de uma fração poderosa
que vive alheia do povo
que ri da desgraça e destrata
que esquece as promessas
e, de novo,
vai pedir a esse povo
que maltrata.

Políticos no Brasil não são eleitos pelas pessoas que leem jornais, mas pelas quais se limpam com ele.

Querem chamar o anarquismo de desordem, porque o anarquismo é a luta contra o sistema, contra o governo opressor. Não há desordem maior do que a separação da sociedade em direita e esquerda, onde nos jogam um contra o outro constantemente!