Beijo de Mae p Filha
Se me prendo nessas estátuas de mármore, lágrimas delas vertiam, porém hoje o tempo me curou, amanhã nas flores serei cego, surdo e mudo para vosso amor...
Longe se vai quem partiu, pois se eis-me um abrigo perdido em alto-mar, se foi junto uma sereia, sereno serás meu naufragar...
Amor tão lindo aquele que não surgiu, pois se assim surgiste como um vento meio aquelas tempestades, talvez enfim soubéssemos nos apaixonar...
Marcas do passado, tempo imperfeito, fizeram um sujeito, relembrar nas andanças um perdido ao verbo amar, mas não definhas o presente num laço a desatar...
Vago disrítmico
... Amigo poeta aonde vai com esse zumbido?...
Se te prosas aos meus pés me consolas,
não serias a vós que deveria ter consolado?!...
Se me encantas provação entre o tempo,
não te moves coração no triste anseio?...
... Sim; aquelas viagens que iludam idade,
termo em raridade são tuas poesias, canções,
talvez repletas de ritmo, falte pouca ilusão,
motivo aquele dos apaixonados em reação,
seus corpos não coincidem com tais zunidos...
... Lhe provoco sem rimas ao luar eu pasmo,
cansados nos gritos rente ao peito estrelado,
vagueia um vaga-lume solitário e cansado,
por vez aquelas frases ditam muita escassez,
palidez duma amizade, que tempos não desfez...
Lembro da infância perdida, num caminho sem volta se despedia, entre beijos e abraços me revelou, vais que essa idinha não tinha volta, então me debrucei no campo a dedilhar uma flor num orquestral simples, mas que me havia um decorro...
Meus frutos frutificam na velhice, numa terra seca e árida, assim morrerei vazio sem nenhuma tolice...
Tanto faz tanto fez, portanto, amor regressado, engessado nas pétalas das rosas dando um riso aos espinhos, dor em valsa despida nos passos justos por sapateados...
Se me falte os frutos, ir-me-ei a mendigar ao retrocesso, pois eis-me aqui uma luxúria de chuva, seus pingos bordam meu passear...
Se entendermos um pouco das mazelas e desencontros do semelhante, somente assim nos assemelharemos com o contorno do universo...
Prosa acidentada
... OH campinas verdejantes vindes por queimadas,
compadece-se se há em algo vulgar,
gotejamento de meus parênteses por vagar...
... Nos letreiros do alpendre se vai a madre esposa,
em meus versos sangrados a caminhar,
todos membros da casa foram revogar...
... Se ao triste me atrita ao chão, vagarosa redimas,
do fraco ao forte adentro fortaleza me levará,
minhas promessas a quarentenária visão...
... Pouco tempo levas a alcançar na injusta corrida,
pois hoje do esverdeado um mar de lama há,
eis de persistir por meio do meu amargar...
... Meramente tais fazeis parte daquela emboscada,
uns cedros fazei-se jangada em amarras,
quais águas turvas do rio preditas mágoas...
Há liberdades, privilégios e alegrias que o corpo deseja que adoecem a alma, e existem restrições, desvantagens e tristezas da carne que significam cura do espírito.
Caminhos estes tortos
... Muito lindo, profundo, pode ser como um abismo,
estamos numa queda inevitável,
deixes o orgulho, venha até mim...
... Estamos em queda, estamos em queda,
esse destino não deve ser assim, volta para casa,
deixes meus lábios proferirem aquela,
minha, em vós nossa, deleitosa poesia,
pois sou um poeta, mascarado que sejas,
porém me desintegro, ponho-me a cantar aqueles versos...
- Submersos que emergem na agônicas lástimas,
qual se destina ao canto dos pássaros,
encantados por tua beleza andarilho...
... O sempre em vós por nós consiste numa lágrima,
lembres daquele tempo, que por mim não houveras magoas...
(...) Oh russos lagos em prata, onde o oculto, sim,
num beijo fostes descoberto...
Sólido é a água resfriada
... Sou o impuro sonhar ao afável ardor,
caído eu namores primitivo,
vou saído do teu parentesco!!!...
... Sermões... neste verão que me secas,
um arbusto tristonho,
risonho pelas noites,
antes posso dormir???
... Insônia tosca e desmembrava-se,
por me deixar insosso, calado sem sabor,
talvez algumas frases despejes,
em minha mente sonolenta...
... Perdera o costume daquelas poesias,
do amor, frio; trouxera o arrepio,
essa espinha dorsal,
nada mal, como um peixe,
fora d'água trás os feixes...
... Queria ser breve, na mesmice morrer,
faz mais parte de minha vida,
do que meu próprio perceber...
Caminho em nados
... Cálcico esse meu sangrar que se inerte,
essa mansidão reveladora sussurra,
meu leito dorido saído dos espinhos,
sou antiquado nos amores masmorras...
... Castelo segredado, num cuspe acidado,
repentinamente me afoga esmo dado,
as corujas em seu plainar noturno,
diurno Saturno se esconde estrelado...
... Propostas a morte desfaço as calçadas,
onde os passos se vão sem pingos,
chove, porém minhas são as mágoas,
guarda-ás no odre dos sonhadores...
... Bandeio-me ao sul, pois o norte a está,
esperar a brisa púrpura desse azul,
desgastado e vendido há muito tempo,
por faltar-me sol me ponho no escuro...
... Vou-me a capacidade das pernas, voz,
ultrapassa os ombros onde assento,
numa vírgula e temeroso a uns pontos,
deserto visto do mar, eu e meus contos...
Esses lapsos de memória já se tornaram amigos, nos momentos de discórdia apoio-me tal e coisa e coisa e tal, por fim nas angústias nada mal...
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