Bebida
Estou tão acostumado com os insucessos do amor, que quando conheço alguém e meu coração vem com essas de querer se arreganhar, reforço imediatamente meu estoque de whisky.
Dirigindo e bebendo
Já é agosto e eu não
leio um livro há seis meses
a não ser por um troço chamado A Retirada de Moscou
de Caulaincourt.
Ainda assim, estou feliz
andando de carro com meu irmão
e bebendo um pint de Old Crow.
Não estamos indo a lugar nenhum,
só estamos indo.
Se eu fechasse os olhos por um minuto
estaria perdido, contudo
eu poderia facilmente deitar e dormir pra sempre
na beira desta estrada.
Meu irmão me cutuca.
Para que algo aconteça, está por um triz.
Não existe um motivo certo para beber, porém para quem tem este costume, tudo vira motivo de se embebedar.
As pessoas bebem
talvez por vício
ou por conveniência.
Tem quem beba
por pura diversão,
outros pra esquecer
alguns amores,
apesar de ser em vão.
E eu que não bebo,
tenho vontade
de encher a cara.
Assim seria mais fácil,
culparia o maldito álcool
pelas ligações na madrugada.
E eu sei que você
nem ao menos
atenderia.
Mas,
vejamos
pelo lado bom,
assim como a ressaca,
a dor só viria no dia seguinte
e eu teria uma noite de folga
dessa saudade torturante.
- Abstinência de você
O consumo excessivo de cerveja, assim como de outras bebidas alcoólicas, levanta questões profundas relacionadas à busca constante por prazer e à fuga da realidade. Psicologicamente, o álcool pode se tornar um refúgio para aqueles que encontram dificuldade em lidar com os desafios cotidianos, gerando um ciclo vicioso que, muitas vezes, culmina em estados de inércia e passividade.
A busca pelo prazer imediato e a sensação de alívio proporcionada pelo álcool podem mascarar questões emocionais mais profundas, como ansiedade, estresse e depressão. Em muitos casos, o consumo de álcool torna-se uma tentativa de preencher vazios emocionais, o que reflete uma dificuldade em encontrar satisfação em outras áreas da vida. Essa dependência do prazer imediato gera uma sensação temporária de bem-estar, mas à custa de uma desconexão com a realidade, uma vez que o indivíduo entra em um estado de letargia, adiando a resolução de problemas e, com frequência, perdendo o controle sobre sua própria vida.
A influência da família é um fator central no desenvolvimento desse comportamento. O contato precoce com o álcool, muitas vezes normalizado no ambiente familiar, pode influenciar a relação que o indivíduo desenvolve com a bebida na vida adulta. Crianças que crescem em lares onde o consumo de álcool é recorrente e visto como uma forma aceitável de lidar com emoções negativas, são mais propensas a internalizar essas práticas. A familiaridade com a bebida pode, assim, criar uma predisposição à dependência, não só pelo ambiente, mas pela construção psicológica de que o álcool é uma solução para o alívio de tensões.
Ao considerarmos o papel da família, é importante distinguir entre os conceitos de alcoólatra e alcoolista. Um alcoólatra é uma pessoa que tem uma dependência física e psicológica do álcool, muitas vezes incapaz de controlar seu consumo. Já o alcoolista é aquele que, apesar de ainda não ser completamente dependente, apresenta sinais de abuso ou uso problemático de álcool. Ambos os casos podem surgir de padrões aprendidos na infância, onde o consumo de álcool é visto como um hábito culturalmente aceito ou até incentivado.
No entanto, ao abordar essas questões, é fundamental trabalhar psicologicamente os aspectos que levam à inércia causada pelo consumo excessivo de cerveja. A busca por prazer imediato precisa ser substituída por estratégias saudáveis de enfrentamento de problemas, desenvolvimento de resiliência emocional e a criação de um propósito que vá além da satisfação momentânea. Terapias cognitivo-comportamentais podem ser eficazes nesse processo, ajudando o indivíduo a reconhecer os gatilhos emocionais que levam ao abuso do álcool e promovendo mudanças na forma como lida com o estresse e as frustrações.
Assim, o consumo excessivo de cerveja, muitas vezes considerado algo inofensivo ou "socialmente aceitável", pode esconder profundas questões psicológicas. Trabalhar essas questões requer uma abordagem que leve em conta não apenas o indivíduo, mas também o contexto familiar e social que molda suas atitudes em relação ao álcool.
Três coisas o homem perde com a bebida: saúde, tempo e dinheiro. Dessas três, duas são impossíveis de recuperar depois de perder: saúde e tempo.
Alma ardente
Uma bebida quente
Um corpo frio
Uma alma ardente
Um coração vazio
Eis um dislumbre
Um corpo a passar
Uma língua que me lambe
E uma mulher a desejar
Noite cinzenta
De loucuras e sofrimentos
De um suor que esquenta
E instiga meus pensamentos.
Afogar as mágoas na bebida ou evitar encarar um problema é permanecer na escuridão e dar vida longa aos sofrimentos.
Ele me olhava, já contente pela bebida, e talvez por isso, deixasse tudo mais a mostra, estava transparente e eu sentia no ar o amor que sua alma emanava. Foi bom o álcool presente nele, assim, ele não percebera o meu olhar de desejo, e era incapaz de perceber a vontade que me arrepiava cada centímetro de pele.
O espaço no quarto diminuíra a poltrona dele, ao lado da estante onde a taça de vinho repousava de frente pra cama, de frente pra mim, que permanecia sentada, comportadamente aos pés da cama.
Tirei a sandália, coloquei ao meu lado, levantei, fui até ele, com o mesmo olhar, e quanto mais próximo eu chegava, pior eu pensava, mais em mim, eu pecava.
Ele abriu um sorriso de anjo, eu me sentei em seu joelho e continuei olhando, e ele me olhava de volta, e sorria cada vez mais forte, cada vez mais bonito. Sorri de volta, mais não minto, o riso era pra mim, pros meus pensamentos. Aproximei o rosto, a boca, sorri perto dele, ele quis juntar os sorrisos, os lábios, as línguas, desviei. Queria juntar meus lábios, em formas sutis no pescoço dele. Ataquei. Senti o corpo dele estremecer sob o meu toque, e suas mãos me puxarem mais pra perto, buscarem o melhor jeito de me encaixar. O pescoço, a orelha, a bochecha, a boca. Vi seus olhos se revirarem. E isso não me freava, acelerava. E eu ia devagar, desabotoando a camisa dele. Descendo pela abertura com os lábios. Ele já estava sem camisa, e o meu quadril encaixado no dele. Ele me beijava, brincava mais másculo com meus cabelos e desabotoava o vestido. Estávamos prontos. Loucos, um pelo outro, pelo momento, de vontade.
Dali pra frente, não me lembro bem, não assim, pra descrever, pra escrever. Senti a boca dele descendo por mim e meu corpo vibrando aos toques gentis, meus olhos mostravam a minha inconsciência excitada, minha boca clamava por uma que estava na minha. Senti suas mãos, nas minhas coxas, nas minhas costas, me agarrando pela nunca, mudando de lugar o meu cabelo. Foi perfeito.
Acordei, envolta em lençóis, e senti, só uma felicidade, de ponta a ponta do meu corpo. Meus cabelos jogados no travesseiro, ele deitado ao meu lado, as costas recentemente arranhadas, o pescoço marcado. Eu tinha passado por ali. Dei um beijo de leve na bochecha dele enquanto levantava arrastando lençóis pra tomar um banho. Me assustei com o puxão pela cintura e o beijo forte na boca, olhei naqueles olhos, pronta pra dizer algo sobre isso, mais fui pega de surpresa pela mesma maré que tomara o quarto noite passada. A transparência da alma dele e o amor que ia a toda parte. O sorriso sincero. E meu coração que se abria, deixando a mostra todo o meu amor. Na minha cabeça, renascia o desejo, renascia o pecado.
Se você beber e depois acordar para tomar uma bebida de ressaca, todas as suas más lembranças desaparecerão...
(Cale Henituse)
Poderia te olhar
pelo resto da vida.
Você é bebida
que eu amo tomar.
Você é tão linda
e tão atraente.
Que só de te olhar
já me sinto contente.
O teu sorriso
quando me alcança.
É o amor que me espeta
como uma lança.
Teu rosto tão lindo,
tua pele macia,
é coisa tão bela,
que há tempos não via.
Quando estou com você
me sinto feliz,
Você é gata
parece uma miss.
Aliás,
você já é uma miss!
Teus olhos brilham,
refletindo amor.
Eu quero você
mais que tudo no mundo.
Preciso te ver,
à cada segundo.
Em ti acarinharei mil beijos
maiores que o mundo.
(...)Duas vezes perigosa para um povo que gosta da bebida e preza a obscuridade como se fosse uma virtude, perigosa por causa da sua dupla propriedade de narcótico que produz a embriaguez e envolve o espírito em vapores nebulosos.
E que as minhas lágrimas se convertam em uma bebida doce.. e que eu morra embriagada , não amargurada !!
as doses de bebida dão contraste as amarguras da vida,
o gosto da cerveja é amarga e deixa todos pensamentos...
num precipício sem fim, em todos dias a uma desculpa,
em todos momentos a farpas nos quais o sentimento...
seja dominado aos impulso selvagens,
em todos os olhares vejo o imenso desejo de beber,
a ultima gota de dor aflorada no coração,
mas tempo da entre face do destino amargo do teu amor,
proibido pois nossos sonhos de amor,
não define os sonhos de nossos destinos.
por celso roberto nadilo
O sono me dormindo,
O sonho me sonhando.
A bebida me bebendo,
A vida me vivendo.
O amor me amando,
E eu alheio a tudo.
Quando o homem começa a beber, ele controla a bebida, mas com o passar dos anos , ele é controlado por ela.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp