Bandeira
Tudo começou com uma bela amizade. Agora, quando estás do outro lado mal espero a hora de te abraçar.
Quem dera se você chegasse um pouco mais perto de mim, e então preenchesse o vazio que há em meu coração.
E passou mais um dia,
mais um mês,mais um ano.
E a Vida me trai,
As Pessoas me traem,
Meus Amigos me traem.
Mais,e ai?
O meu Tempo também ta passando.
E o que ainda me surpreende,
continuo me decepcionando.
Simples mortal
Não tenho nada, que de meu, chame segura.
Essas riquezas? São terrenas não me valem.
E essas rimas? Talvez sim, mas são tão duras,
Que dores cruas, ao mesmo nada, equivalem.
O que me sobra talvez seja minha alvura,
E a esperança que talvez meus versos falem.
Bem mais que a boca que em silêncio te faz juras
Farei meus versos terem força e que se espalharem.
E se um dia eu merecer o teu amor
Pois sou tão jovem e a juventude é o meu mal
Por certo velha eu terei serenidade.
Os tempos jovens não serão mais os de dor,
Na minha vida não serei simples 'mortal'
Pois que enfim eu terei felicidade.
Lembranças
As vezes me pego pensando na vida
Coisas passadas, músicas e momentos vividos.
E como seria se....
Ou se tivesse escolhido A à B
Realmente não sei ou melhor não importa pois somos responsáveis pela nossas escolhas e se não foram as melhores foi porque não tivemos a devida coragem de arriscar pois o passado não se muda, mais o seu futuro quem manda é você.
Na multidão apressada,
no vai e vem da calçada
deixei-me levar pelo vento,
desarmada, desatenta olhei
o relógio do tempo...
Percebi então que a vida é o momento...
Quisera eu saber em qual
deles te encontrar...
Por ora sigo te amando...
Te espero...
Minha vida...
Meu ar!
Eu queria ter o dom de
afagar corações...
Queria ter asas...
Voar de encontro ao que chora,
feito anjo que não se deixa
perceber, secar a lágrima...
Eu queria poder transformar a dor
numa sonora gargalhada...
Feito encanto de fada guardar teu
mundo, te proteger.
Queria te guardar em mim,
e nunca, nunca te ver sofrer.
Talvez seja mesmo
isso...
A esperança ditando um
novo recomeço...
Abrindo trilhas nesse emaranhado
de folhas dispostas sobre o chão...
Prender os dias,
Morrer em si não é tão fácil, não vai
acontecer só porque imaginamos não
haver mais sentido no respirar...
Então é isso...
Vida volátil...
Intransigente apogeu de sonhos...
Bipolaridade dos dias...
O que há mais pra se dizer?
Viver é regra suprema!
Inda mora em mim
aquela saudade...
Lembro-me da última tarde
que passamos juntos, e da chuva
que cantou nossa despedida...
Enfim,
Lembro-me com ternura a
verdade que teus olhos me gritavam...
E então,
Lembro-me também que sou nada
mais que um castelo de areia
à beira do mar.
Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova
— O gesso muito branco, as linhas muito puras —
Mal sugeria imagem de vida
(Embora a figura chorasse).
Há muitos anos tenho-a comigo.
O tempo envelheceu-a, carcomeu-a, manchou-a de pátina amarelo-suja.
Os meus olhos, de tanto a olharem,
Impregnaram-na da minha humanidade irônica de tísico.
Um dia mão estúpida
Inadvertidamente a derrubou e partiu.
Então ajoelhei com raiva, recolhi aqueles tristes fragmentos, recompus a figurinha que chorava.
E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo mordente da pátina...
Hoje este gessozinho comercial
É tocante e vive, e me fez agora refletir
Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.
Te amo
Fica...
Só mais um pouquinho.
Sinta,
Esse tum, tum, tum em
meu coração é susto,
Medo da ausência dos
braços teus
Te amo!
Menina de mim
Já faz tempo
Mas ainda lembro
Teu doce olhar
Teu carisma
Teu jeito de abraçar...
O terno afagar de tuas digitais.
A solicitude gritante dos lábios teus...
Por onde andas menina?
Não brinque de esconder
Apareça...
O sol ainda brilha por aqui
Ainda há cor naquele jardim...
E as borboletas, essas valseiam enquanto
procuram vestígios teus...
Lembras o colibri?
Entre tantas outras flores te escolheu...
Vem
Deixa fluir de novo esse teu amor
Doce menina de mim!
