Aviso
As relações se constroem entre equilíbrio e desequilíbrio. Fases mudam sem aviso. Quando teu lado na balança é leve, tudo parece bem. Mas, se o outro sente enfatiza o peso maior, o desequilíbrio deixa de ser movimento e se torna desestímulo.
Quando o medo sou eu
Às vezes, o coração dispara sem aviso. Não há perigo aparente, mas o corpo reage como se estivesse cercado.
É como se o mundo inteiro apertasse os ombros, como se o ar ficasse mais denso, como se cada pensamento virasse um grito dentro da cabeça.
São os picos de ansiedade ,FG1essas ondas que vêm sem pedir licença, que tomam conta do corpo e da mente. Nessas horas, tudo parece demais: as cobranças, as expectativas, os olhares, até o silêncio. A pressão se acumula como se eu tivesse que ser forte o tempo todo, como se falhar fosse o fim do mundo.
E o mais assustador é quando o medo não está lá fora. Está dentro. Quando começo a temer a mim mesmo meus impulsos, meus pensamentos, minha incapacidade de controlar o que sinto. Quando me olho no espelho e não reconheço quem está ali. Quando me pergunto: “E se eu não aguentar? E se eu fizer algo que não consigo desfazer?”
Mas mesmo nesses momentos escuros, há uma parte de mim que resiste. Que sussurra, mesmo que fraco “Você já passou por isso antes. Você não é o que sente agora. Isso vai passar.” E passa. Sempre passa. Não sem dor, não sem luta, mas passa.
Falar sobre isso não é fraqueza. É coragem. É admitir que ser humano é, às vezes, ser vulnerável. E que tudo bem ter medo até de si mesmo desde que a gente não se perca nesse medo. Porque há força em reconhecer a própria dor. E há esperança em continuar, mesmo tremendo.
Evans Araújo
O sofrimento é um professor silencioso e, muitas vezes, impiedoso. Ele chega sem aviso, nos derruba, nos faz questionar caminhos e nos confronta com a fragilidade da vida. Mas, por mais doloroso que seja, o sofrimento não existe para nos destruir — existe para nos transformar. Ele nos força a olhar para dentro, a enfrentar nossas sombras, a reconhecer nossas feridas e a descobrir a profundidade de nossa própria força.
Sofrer não é fraqueza; é ser humano. Cada lágrima, cada aperto no peito, cada noite de inquietação carrega dentro de si sementes de aprendizado, resiliência e compaixão. É no sofrimento que aprendemos a valorizar a alegria, a coragem, o amor e a leveza quando finalmente retornam.
O segredo não está em evitar a dor, mas em abraçá-la com consciência, permitindo que nos ensine e nos molde. Cada passo dado apesar da dificuldade é um ato de coragem. Cada dia que seguimos em frente, mesmo cansados e feridos, é uma vitória silenciosa, mas poderosa.
E, quando olhamos para trás, percebemos que o sofrimento, embora doloroso, nos tornou mais inteiros, mais sensíveis e mais capazes de viver com intensidade e verdade. Ele não é apenas parte da vida — é uma das forças que nos lapidam e nos conduzem à plenitude.
Diante de uma existência dada e tirada sem aviso, não há tempo para julgamentos; o esforço invisível de cada um é um chamado urgente para a gentileza, a única certeza que podemos semear na incerteza da partida.
Me acostumando
[Verse 1]
Engraçado como tudo muda sem aviso
Os abraços viram ecos no improviso motivos perdidos
Soltos na montanha russa que não quer parar
(Refrão)
Tô me acostumando com o ciclo sem final Coração bêbado de um impacto emocional
Saudade que dança na neblina sem razão Perpetuamente preso na contradição
[Verse 2]
Ponte ou abismo, quem pode dizer? Aventureira mas sem saber onde vai deixar a inocência se perder
Vira indiferença, tudo fica involuntário mas deixa sua presença em cada volta em cada curva e para no mesmo lugar
Mas o horizonte insiste em me chamar
Tô me acostumando com o ciclo sem final
(Refrão)
Coração bêbado de um impacto emocional
Saudade que dança na neblina sem razão Perpetuamente preso na contradição
(Verso 4) [Bridge] E se o tempo for só um truque da mente?
Se o agora for só um eco do presente? Caminho na neblina Tateando a emoção Entre o medo e a vontade Segue o coração
Às vezes, Sem um prévio aviso,
Vem um sentimento vazio sem sentido
como se estivéssemos caindo
continuamente num abismo sem fim,
Depois, assim como chegou,
Não avisa e vai embora
E voltamos para a superfície
pela fé que nos conforta.
A vida é como uma locomotiva: cada um segue seu percurso. Alguns passageiros descem sem aviso, outros mal percebem a estação onde você escolhe parar. Mas cada encontro, por breve que seja, deixa sua marca na viagem.
O aviso final foi transmitido pelo sussurro do letreiro, piscando as palavras que estavam se formando na noite.
O silêncio chega sem aviso, atravessa o corpo e nos obriga a olhar para o abismo do que somos. O “eu” é apenas um fio, tecido por memórias que se apagam e ecos que nunca nos abandonam, e o infinito não está lá longe: pulsa na respiração que falha, no coração que não cabe na caixa torácica, na mente que tenta nomear o indizível.
Entre o eu e o infinito, há apenas um instante de lucidez. Um sopro onde todas as certezas desmoronam, onde a consciência se abre como pétala que não se fecha, onde o universo, finalmente, se revela dentro de nós. E quando passa, o eu retorna diferente: mais leve, mais profundo, mais inteiro.
— Douglas Duarte de Almeida
Acordei como quem tivesse
caminhado por muito tempo,
Não foi por falta de aviso,
para evitar este mal que
não deveria nem ter nascido.
Nenhum povo merece passar
nem um segundo por isso:
Ser arrancado do lar e destino
por causa do que é vil e do perigo.
Sempre que insistirem fazer
que a vida perca o sentido,
assumo ser a que persisto
com o grau de rebelião mais fino.
Os teus pés como os meus não
nasceram para ser refugiados;.
Nós nascemos com raízes,
passaram conosco dos limites.
Sou mais do que pedra e fuzil,
sou todo o povo que está farto,
poema denúncia em disparo
para não calar o quê tem sido fardo:
(Deslocamento interno forçado).
#poesiabrasileira
#poetrycommunity
#poetry
Avistando um problema alheio, em algumas situações eu sinalizo, em outras, claramente, eu até aviso, mas na hora do bafafá, quando o bicho tá pra pegar eu não quero ser testemunha ocular. Não está valendo a pena a briga de ninguém comprar (exceto dos "verdadeiros" amigos).
Depois do primeiro aviso "tchau!"
Amigo, não sou rádio gravador pra ficar
repetindo a mesma coisa mais de mil
vezes.
Aviso
Muito cuidado meu amigo
naqueles que cercam você
tem amizade que é um perigo
no que possa lhe oferecer
veja bem se não esquece
tem gente que apodrece
antes de amadurecer.
Pode vir,eu deixo.Mas só um aviso:não adianta vir protegido.Estou armada contra suas farsas e sua proteção cai ao meu primeiro suspiro de suspeita.
Eu lhe aviso de antemão que eu não forço simpatia, e quando eu silencio mesmo é porque há algo desagradável ..
Um aviso aos homens: Parem de falar que mulher gosta é de dinheiro. Se a gente gostasse, a gente não gastava. Quem gosta são vocês que ficam guardando.
