Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
"Sou seu poema requintado
A poesia resiste ao tempo
Envolva-me em palavras sedutoras de amor
Guarda-me em seus versos apaixonantes"
(Trecho do Livro "ENCONTROS & DESENCONTROS:NA CHAMA DO AMOR" AUTORA Wanda ROP-2022-Ed Sunny)
A gente quer que as pessoas mude e nós valorize, e de tanto insistir somos nós que mudamos.
Sou recíproco do amor ao tanto faz .
Que esse ano que vai entra eu consiga retribua mais amor e paz .feliz ano novo a todos!
Sou de interesse público, tudo que penso vem todo. Questões que tratei no passado, aqui agora tenho pensado, se a vida é esse instante, ele precisa ser sagrado. Se o passado é o que existe, escrevo páginas novas que trazem recados, peixe solto ou no cardume, tem que ser quem se alimente com estrume, fumo quando isso é necessário, dês de tempos, calendário após calendário Cronos tem se alimentado.
Como ainda sou criança
e creio em contos de fadas,
nunca perco a esperança
de te encontrar pela estrada.
Quando vejo uma paisagem plana, não vejo nada além da eternidade. Sou o único que vê isso? Não há existência sem razão.
Me desfiz em mil pedaços,
E deles te alimentei,
repleto do que sou e fui,
sonhei em ser,
nas minhas inconstâncias fui seu,
entregue a sua sorte,
como quem entra no mar sem esperar ser acertado por suas ondas,
Senti o que foi feito pra não caber no peito,
que vezes ou outra escorria pelo rosto.
Foi corpóreo o que deveria ser abstrato,
tangível,
Mas sempre delicado como o despertar,
Te amo muito mais do que cabe na palavra amor,
mais do que com olhos,
me enxergue com o coração,
me descortine e me devore,
em cada lembrança dos nossos dias de sol,
tento entrelaçar meus dedos aos seus,
ao sentir o fantasma da sua mão preenchendo pela ausência,
o seu lugar,
tive medo de te perder, por não saber se a ti tenho,
ou só eu que te pertenço.
Tomado pelo medo,
escolho nao acordar e em vão,
não conseguir te encontrar,
em meio aos meus lençóis.
Não morremos aqui,
Meu amor vive em cada dia,
que o sol resolver sair.
A vida é uma surpresa
Sou filho de liberdade no sol de sofrimento
Ooh vida quem vai morrer pela segunda vez o pelo meu sofrimento
Todos dia só sofrimento
Orgulho de quem tem alergia enquanto eu é só saudade
Eu era feliz antes de entregar a alegria na quel patrão de sofrimento
Um dia eu tive uma apontada no meu coração
Era saudade...!
São 17:50 mais uma vez ... O meu coração quase para por sentir saudade
Além disso eu gostaria muito de fazer acabar com o sofrimento no meu coração
Ah quem pode me mostra o caminho de volta na vida prometido por Deus
Na alegria são poucos que vão ti convidar para sentir abençoe de Deus
Hum o dia sem problemas mais quando
Os filhos de doces o fim é ser feliz enquanto estamos Deus
Na névoa dos meus devaneios soturnos, sou o eco vazio dos risos noturnos. Marionete, sim, fui um dia, em gestos incertos, mas agora sou tempestade, em meus próprios desertos.
Rebeldia com causa, na alma se entrelaça, ergo meu ser, em desafio ao absurdo, não temo sofrer. Na escuridão profunda, vou além do plano. Sou o vazio, a negação encarnada, em meio ao caos, minha alma desolada. A marionete que um dia se libertou, do controle do destino, enfim se encontrou, despertou, se revoltou, é meu dedo do meio erguiado para o gepeto.
Leviatã indomável, grito corrosivo, nas profudenzas do meu ser. Anos passam, e ainda persigo. Nos mares da existência, desprezo os levianos, que ousem me deter.
Eu vou alcançar o lugar que almejo, mesmo que isso me leve anos. Você pensa que me matou, mas só me causaram leves danos.
Minha busca é insaciável, implacável, ferido, mas não derrotado. Eu sou como a cena do Thor chegando em Wakanda. Então, leve-me a Thanos. Na suposta arrogância insana, que venham os desafios, eu vou e mostro que sou a própria chama, pois sou imparável. Anos podem passar, mas eu persistirei, na busca incansável pelo que desejei. Alcançarei meu destino, a despeito do que inclusive pensei. Desafiando a esperança, dançando na dor, pensaram que eu sucumbia, que desvanecia, enquanto a cada dia só florescia. Aprendi com meu fardo, sou libertado, não estava rendido, dos escombros, renascido.
Pensaram que eu tombava, que estava condenado, mas apenas feriram a superfície.
Na escuridão do abismo encontrei meu refúgio, onde o mundo treme e outros temem entrar, é lá que encontro minha verdade. Onde outros não ousam eu vagueio, minha liberdade floresce, enquanto outros se perdem, minha alma engrandece. Assim como Harry, no sussurro das cobras, nas estranhezas do mundo, encontro minhas obras.
A liberdade reside onde outros não ousam pisar, eu escolhi o caminho da serpente, foi no abismo que encontrei a força para criar.
Meu Vazio
Nunca entendi o meu vazio.
Toda noite penso e repenso,
Por que sou vazio?
Corro,
Corro,
E corro,
E percebo que não há para onde fugir.
O vazio vem de mim.
Sem amor,
Sem ninguém,
Apenas eu e o meu vazio.
Esse vazio me assusta,
Me angustia,
E o pior de tudo, me sinto só.
Será que vou me encontrar?
Sim, não sei o tamanho da sua dor. Não sou capaz de compreender tudo o que passa dentro da sua cabeça, mas se precisar de um amigo, sou todo seu.
Fanado
A minha vida é um resumo fatídico do que os outros nunca foram.
Sou a última folha rasgada de um livro invulgar que nunca existiu.
Inspiração para quem jamais presenciou nada além de folhas.
Depois de pensar nisso tudo, retorqui de uma sucessão de coisas!
Que para cada nova coisa encontrava outra grande nova sucessão!
Concluí que não foram poucas as vezes em que ouvi da mesma boca...
Que outrora me dizia "eu te amo" e hoje me diz: "Odeio-te!" – Sempre em um tom mais elevado.
Declarei-me culpado dos meus erros.
Livrei-me dos erros que cometeram os outros.
Por que sou eu sempre o culpado pelo peso do mundo?
Meus ombros estão mutilados pela vida.
Todo o cansaço e o calor que o meu corpo suporta terminou.
Não há forças para pugnar com o cansaço que tem sido existir.
Decrepitude
Os meus flagícios são inumeráveis.
Encontro-me e estou perdido.
De resto, sou sempre outro.
Tenho imaginações acriançadas.
Sendo o mestre em tapeações.
Bebo o veneno cálido das flores.
Feridas das minhas ignaras pretensões.
A prova de que sou inerte.
O espírito advém da misantropia adiafórica à minha senilidade.
A minha alma possui cem anos.
Homens, a vós que despedacei os corações;
Unam-vos e comemorem a minha condenação eterna!
Corações despedaçados!
Julguemos juntos às estranhezas da natureza humana.
Cicatrizes distintas das feridas deslocam-se em injúrias.
O espírito resplandece do Averno matutino.
Cala-te! Digo aos meus ignaros pensamentos.
Findam-se as falsas crenças na ilusória sapiência emérita.
Gritos trifásicos aos septívocos ouvidos fatigados.
Sepulto em meu coração os pensamentos ignaros.
Cem anos de inglória existência e não me compreendo.
Tolices da libertinagem eterna!
Sobejas vencidas da minha carne jazem aos funéreos sepulcros canibais.
Devoram-me os cavalos de Diomedes.
Demônios me libertem!
Não devorem um corpo que jamais os pertenceu.
Se a carne é do espírito, o meu, encontra-se infecto em prantos deíficos.
Foi preciso navegar dentro do próprio sangue!
Consumir-me dentro de minhas crateras vulcânicas vitais.
Mergulhei em lágrimas que me são desconhecidas.
Afrontei o desconhecido, presenciei todas as ilações e todas as crenças.
Conheci os ensangüentados mares da vida!
Cujos prazeres maiores eu descobri ao término da longínqua travessia.
Com o meu peito na escarpa repleta de anjos!
Construí festins comemorativos às visões que fiz.
Estranhos corroam-me com esmeraldas e ouro maciço.
Protejo as vossas frontes de possíveis idéias colossais.
Danças, gritos, bailes ilusórios!
Perpetuo em meu inquieto leito de perguntas sobrenaturais.
Provinda da minha funesta amálgama craniana.
Perverto a imagem agradável dos prados!
Venturas únicas de frutos fantasmagóricos,
Visões profanadas, insistentes na falsidade do real.
Paisagens sempre afáveis aos olhares humanos.
Façamos todas as perguntas imagináveis.
São inumeráveis as respostas da existência.
Eternas dádivas compreendidas unicamente pelos visionários.
Se há na vida limites, só na morte a ultrapassagem é permitida.
Incoerências às minhas próprias palavras!
Concepções fluentes e absurdamente improváveis.
Os pensamentos não mais caminham na mesma direção.
Eis a formação do contraditório.
A dúvida inicia o pacto sangrento com o espírito interrogatório.
Os ritmos não são os mesmos, toda época tem um ritmo.
Por sorte não nasci na época certa.
Que ritmos possuem a alma de um homem que se mutila em próprios ideais?
Às perguntas são inumeráveis!
Sou um infeliz viajante com alma funesta.
- Perguntas, perguntas, elas são infindas!
Hiulco o meu espírito e não se há ninguém para confortá-lo.
10 mar 2023
Sou o que sou...
Inconstante. Tenho minhas fases
Sou um ser errante.
Intenso. Obcecado. Teimoso
Sou louco. Apaixonado.
Aventureiro. Sossegado
Sou único, como o DNA e cérebro que carrego
Sou um mistério.
O SER não acaba nem se perde com o tempo, é atemporal, pois o que sou é Essência; já o TER é temporário e se o que tenho não serve para servir então não faz sentido ter.
