Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Sou água pra te acalmar, vento pra te levar, fogo pra arder no teu coração, terra pra você não perder o chão, gelo pra te congelar pra sempre ao meu lado, sempre me amando, o meu maior aliado.
Sou a melhor do mundo em me trancar em lugares lotados. Posso estar na multidão e não entrar nela. Camuflo-me nos pensamentos e ninguém me encontra.
Hoje, percebo que sou um verdadeiro e indestrutivel GADIADOR...
De tí, recebo a cruel e amarga indifernça que transformo na mais doce e pura essência do amor,
o ódio que suavemente transformo em felicidade,
a tristeza que transformo em suaves risos,
vivendo no mundo paradoxal onde ninguém, nem mesmo tú poderás me abalar...
E assim, te amo cada vez mais!!!
tú! podes deixar de me amar mergolhando no obscuro mundo da solidão!!!
Más não irá jámais, arrancar nem ao menos sufocar o amor que há em mim!!!
Deixo tudo pra última hora. Sou dessas que corta o fio quando falta 1 segundo. E geralmente é o errado.
Sou uma voz, sou o silêncio
Um grito, um choro, uma risada
Sou igual sendo diferente
Uma mulher, uma criança
Refazendo, reinventando minhas verdades e mentiras
Um pássaro numa gaiola
Ora afinado, ora desafinado é o meu canto
Procurando meu espaço num vazio
Fecho os olhos para não ver o mundo em minha volta
E sonho... sonho... com a Ilha almejada!
Escrevo simples...
Escrevo como sou
Escrevo por momentos, como estou, como sinto
E quando as palavras se escondem, eu procuro-as no meu sonho
Escrevo...
Simples, apenas simples...
Sou humano tenho o direito de errar, mas se você é perfeito e tem o poder de mim julgar, não mim julgue pelos meus erros porque tenho qualidades.
INCÓNITO
Não sei mais quem sou
Ou quanto de mim existe...
Tantas vezes mudei
Tantas vezes piorei
No tempo em que
Minhas penas se largavam.
Quem tem saudades
Vive no passado
Pisa com pés de gigante
O instigante andamento
De quem quer chegar.
Quantas vezes aportei
Às margens de qualquer rio
Tantas vezes me larguei
Em cursos que eu não sabia.
Quantos amores tive
Com a necessidade de amar profundo
Ou com a destreza de fincar-me fecundo
Ou nem amar, por vezes passei
Solitárias noites de inverno
Sem quem me cobrisse.
Quantas vezes no verão
Dormi sufocado
Por um amor que me agasalhava
De um cobertor pequeno
Que não me chegava aos pés.
Quantas vezes fui criança
Nas voltas do meu coração
E quantas vezes pisei com desequilíbrio
A posição do homem astuto
E assim fiquei chorando e cantando
Indo e voltando
Partindo e não saindo do meu lugar.
Por vezes não sei por onde fui
Na companhia medrosa do menino
E nas condições do adulto.
SAGRADO AMOR
Sou um dos que justifica o que não vale
O precipício que anda sob meus pés.
Quero, às vezes, chamar pelo meu nome
Mas eu ainda não aprendi nem decorei
Por isto resiguinei-me à mutilação
Dos meus valores, abaixo da importância
Que uma vida vale.
Não sei se vivo ou morto eu chego lá
Ao abraço do Sôfrego da cruz
E acreditar nisto, que tem o significado
De tudo, o santíssimo, Cristo.
"Sou teu segredo, de todos erros o mais perfeito, é bobagem da minha cabeça, mais do que sorte, incerteza"