Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Esse Lugar Guardei pra você, mesmo sem saber
Sou muito mais do que o seu olho pode ver
não me julgues, não me tentes
o agora é outro lugar
onde você pode estar ou não
e isso não depende do meu tempo e sim do seu espaço
depende de como vou entender a leitura
porque a escolha já foi feita
e até aonde não dependo da escolha
você já entrou sem pedir licença
mas daí a se instalar...
venha se quiser,
mas não arrume a bagagem
o tempo é outro, é já.
Você não sabe da intensidade,
mas sabemos que toda demasia
uma hora é transformação,
ou pro sim, sentimento e te deixo entrar
ou desapego, o não.
É assim com a paixão, combustão!
Mas você não decide antes que se torne cinza.
E eu? Vento. Porque depois de cinza, quero mar.
“Quando erro, logo me vem à mente lembrar-me que sou imperfeito e culpo-me.
Quando lembro que sou imperfeito, logo me vem à mente lembrar-me de não mais errar e perdôo-me. Por que sei que sou imperfeito. Que errou e erra, assim como um imperfeito que acertou e acerta.”
No Seu Quadrado...
Como sou chato, às vezes...
Quero tudo no seu devido lugar.
Como se isso, realmente, existisse...
Sou uma mulher,
um pouco menina.
Desastrada,
Distraída,
Esquecida,
Notávelmente constante.
Mas, também
Sou amiga,
Sincera,
Leal,
Generosa.
Tento ser e dar o
Melhor de Mim Sempre.
Procuro por Amigos,
Momentos,
Alegrias,
Paz.
Sou assim quase sempre
Normal e Feliz!
"Dos poucos sou o louco que aceitou tal situação,que por tal loucura abdiquei do deleite que muitos outros loucos já mais entenderam,somente poucos julgaram e mesmo assim não entederam."
Sei que sou chata
Um porre
Retórica às vezes
Às vezes aqui significa demais
Antes que vire e diga que estou mentindo
Aproveitando-me de eufemismos
O Vento
Sou aquele que passa bruscamente,
Levanto tudo aquilo que esta no caminho,
Sou aquele que passa tão suave,
Que faz o mendigo que dorme no banco,
Apreciar o espetáculo do cair das folhas,
Que dançam enquanto descem sutilmente
Ao chão.
Sou invisível,porém sentido a cada passo,
A cada olhar , a cada movimento simetrico
Das roupas, do vestido da bela moça.
Sou aquele que vagarosamente,
Folheia o livro sobre a mesa de madeira,
Naquela casa antiga com a janela aberta,
Onde com as palavras tenho uma longa conversa.
Desculpem-me aos danos que causo,
Pois minha fúria diante da destruição humana
É tão forte que meus olhos cegam,
Assim como os olhos daqueles que devastam
Parte de mim,onde não posso mais,
Balançar o topo da Rainha.
Como antes já não sou,
A intimidade foi perdida,
A rotina nos separou,
Ou foram as circunstâncias da vida.
O trabalho era o único refugio,
Em algum lugar nos perdemos,
Os atos sombrios e subterfúgios,
Não permite lembrar o que fomos
E nem imaginar o que seremos,
Não brigamos mais como antes,
Acomodados estamos um com o outro,
Fartos da vida conjugal que se arrasta,
Não nos suportamos nem um pouco,
Mas ninguém reclama nada.
É fato que a relação fracassou,
Que aquele velho amor se perdeu,
Um do outro se cansou,
Só resta agora ter coragem de dizer
Adeus.