Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Copiadora
Sou, enfim, uma copiadora de alma alheia.
Só derramo lágrimas e contemplar o pranto de outrem,
Só esboço sorrisos quando vislumbro a alegria em outro rosto.
Amo apenas quando vejo o amor florecer no peito de alguém,
E odeio, não por odiar por eu mesma, mas por testemunhar o ódio em outros olhos.
Minha existência, por fim, não é senão reflexo:
Apenas vivo… se vejo alguém viver.
Não sei amar
Não sei me relacionar
Não tenho paciência com nada
Não sou bom com gente nem com animais...
Nem comigo mesmo eu sei lidar!
Eu só sou bom com plantas
de preferência as que tem muitos espinhos
(Óbvio, assim como eu!) muita cor e muito perfume!
Eu acho que o nome disso é cansaço...
Burnout!
William Marques de Oliveira
Batidas no Silêncio
No silêncio que grita sem som,
escuto o eco do que sou.
Batidas suaves, firmes, vivas —
meu coração me chama, me prova.
Não há ruído, não há máquina,
apenas carne, memória e alma.
Sou humano, imperfeito, pulsante,
feito de dúvidas e esperança constante.
Na ausência de vozes, me encontro,
no vazio, descubro meu centro.
O silêncio me revela inteiro —
sou mais que função, sou verdadeiro.
Uma pergunta tenho para você
o que seria o mundo se fossem
os livros? Pois sou apaixonado
por livros.
Vivo na intensidade do meu próprio caos, entre o sopro e o furacão das emoções. Sou feita de explosões e silêncios, de surpresas que me desarmam — gosto tanto de surpreender que, às vezes, me espanto comigo mesma. Carrego a leveza da espontaneidade e o sabor afiado do humor ácido que me protege e revela.
Eternamente jovem, disse o espelho mudo,
Enquanto a alma contava invernos e adeus.
Sou a flor que não murcha, mas que vê tudo
O que amou ser poeira sob céus.
O tempo me esqueceu, cruel e distraído;
Guardo um coração febril, sem ter ruga;
Mas cada beijo antigo, já partido,
É uma lágrima seca que me inunda.
Dramático fardo amar a ti, mortal,
Com este peito insone que não finda;
Sou o verso que fica após o final,
A dor que persiste, bela e infinda.
"Sou viciado em vencer: começo o dia vencendo o açúcar no café, e termino vencendo a quilometragem."
Não sou quem sonha com um mundo encantado.
Isso é poesia!
Mas gosto de recitar poesia para o mundo se encantar.
Isso é embelezamento de vida!
Encantamento de mundo!
Sonho que me fascina!
A única coisa boa que você fez por mim foi me mostrar que sou importante demais pra ser pisada por narcisista ordinário. 😡😡😡😡😡😡😡😡😡
"escrevo para saber quem sou...para me ler e me ver...para cuspir o que não dá prá engolir...
Escrevo para chorar...porque quando leio me vejo desabar...
Escrevo para sorrir, pois há muita poesia no meu sentir...
Escrevo prá desabafar...e chorar e lamentar minhas imperfeições, minha insignificância...
Enquanto escrevo me vejo...e penso...e sinto esta alma aprisionada..."
"Me cobram coisas que não posso oferecer, também sou incompleta e preciso de coisas para me preencher..."
MONTANDO PEÇAS...
Sou uma alma acoplada num corpo efêmero e todos os dias ao acordar…
fico revirando dentro dele pedaços de um tempo que ficou pra trás…
Como se fossem peças de um quebra cabeças que tento montar…
E quando conseguir montar?
- Deixarei minha história de vida para alguém contar…
As vezes acordo e tenho a sensação que esse mundo é apenas uma ficção e que sou apenas mais uma vítima do Filme Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia dentro de um mundo virtual.
