Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Não sou filósofo e muito menos um herói, sou dotado de muitos problemas, mas você nunca me verá abandonar as pessoas na qual preso algum respeito por causa de ideologias arcaicas... Desafio ideias de uma massa alienada. Não escrevi este pensamento no intuito de refutar a religião, até porque sou ciente que é uma perda de tempo convencer ovelhas que estão destinadas ao abate do próprio "Eu", mas ainda assim preferem pertencer ao rebanho como seres masoquistas de si mesmos e sádicos em relação aqueles que lhes amam.
"De que a minha vida foi tomada pelo seu sorriso e a sua alegria,
Sou grato a Jesus por vc ter chegado em minha vida. "
Sem medo de assumir que muitas vezes sou mal humorada, complicada…
Sem medo de parecer vulnerável ao gostar de alguém.
Mudar é assumir os riscos.
Chega de assumir para o universo " Eu sou sozinha."
E apenas compreender que meus momentos, sós as vezes são tão nescessários quanto beber água.
Há sim os momentos, não são a vida toda.
Vou aprendo a dosar introspecção e convivo social.
Não quero tentar entender tudo,
quero apenas sentir.
Porque quem tudo entende para de sentir.
Razão, emoção a dosam certa.
Faço-me, portanto, beija-flor
E beijo-te apenas
Sinto em mim a imperiosa obrigação de ser feliz.
Prem Mahatma
Não sei se vim para ficar ou se vim para não estar. Aqui sou uma anônima e um personagem de mim mesma, não sei se de várias faces ou de poucas opiniões formadas e que, apesar da diversidade de emoções, sou uma pessoa simples com inclinação ao SUFISMO OCIDENTAL.
Seria ousadia minha dizer-me ser alguém, acredito que esta seja a minha verdadeira identidade. Sou rascunhos de mim e assim faço meu jeito de ser, rascunhando minhas características, juntando tudo mas formando apenas metade de mim.
A outra metade é quase como uma LITERATURA GÓTICA VITORIANA, sou como o Drácula - A História Nunca Contada; tão intensa ao ponto de "não pensar separadamente nesta e na próxima vida, pois uma dá para a outra a partida..." (Rumi séc. XIII).
Sou mulher..
Sou poderosa ...
Não me rebaixo..
Nem abaixo a cabeça..
É Deus acima de mim...
E meu salto abaixo ....
Sou sagitariana..
De alma livre... aventureira...
Teimosa...gênio forte...Decidida...
Não me prenda..não me sufoque..
Meu coração nasceu pra ser livre..
Amo mas não imploro...
gosto mas não sofro... prático a lei do desapego..
E desapego mesmo.. Sou mulher com M maiúsculo..
Sou fera ... Sou gata ..Sou tigresa ...
Saiba me ganhar e terá meu coração...
Mas se bobear... te darei o meu desprezo..
Será que ainda sou o mesmo?
Pois já se passou tanto tempo
Acho que perdi meus sentimentos
Me tornei uma das piores versões
Do meu próprio ser
E talvez agora resta
Apenas reconhecer
Que eu gostaria de viver
Como se tudo estivesse bem
Ressurgir das Cinzas
Sou forte, sou guerreira,
tenho nas veias sangue de ancestrais.
Levo a vida num ritmo de poema-canção,
mesmo que haja versos assimétricos,
mesmo que rabisquem, às vezes,
a poesia do meu ser,
mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caído ao chão”.
Sou destemida,
herança de ancestrais,
não haja linha invisível entre nós
meus passos e espaços estão contidos
num infinito túnel,
mesmo tendo na lembrança jovens e parentes que, diante da batalha deixaram a talha
da vida se quebrar,
mesmo tendo saudade cultivada no portão.
Mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou guerreira como Luiza Mahin,
Sou inteligente como Lélia Gonzáles,
Sou entusiasta como Carolina de Jesus,
Sou contemporânea como Firmina dos Reis
Sou herança de tantas outras ancestrais.
E, com isso, despertem ciúmes daqui e de lá,
mesmo com seus falsos poderes tentem me aniquilar,
mesmo que aos pés de Ogum coloquem espada da injustiça
mesmo assim tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou da labuta, sou de luta,
herança dos ancestrais,
trabalhar, trabalhar, trabalhar,
mesmo que nos novos tempos irmãos seduzidos
pelo sucesso vil me traiam, nos traiam como judas
sob a mesa, meu ganha-pão.
Mesmo que esses irmãos finjam que não nos veem,
estarei ali ou onde estiver, estarei de corpo ereto,
inteira,
pronunciando versos e eles versando sobre o poder,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me abraço todos os dias,
me beijo,
me faço carinho, digo que me amo, enfim,
sou vaidosa espiritual,
mesmo com mágoas sedimentadas no peito,
mesmo que riam da minha cara ou tirem sarro do meu jeito,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me fortaleço com os ancestrais,
me fortaleço nos braços dos Erês.
podem pensar que me verão caída ao chão,
saibam que me levantarei
não há poeiras para quem cultua seus ancestrais,
mesmo estando num beco sem saída, levada por um mar de águas,
mesmo que minha vida vire uma maré,
vire tempestade, sei que vai passar.
Porque são meus ancestrais que se reúnem num ritual secreto
para me levantar.
Eu darei a volta por cima e estarei em pé, coluna ereta,
cheia de esperança, cheia de poesia e com muito axé
por isso, desista, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão.”
Se nada construo; nada me edifico. Se em nada me edifico; me mortifico. Se me mortifico; já não sou um morto-vivo?
É duro aceitar, por isso, prefiro mentir. Mentir que não sou a única que ama, mentir que vais mudar, mentir que não há falhas, mentir que eu sou o erro e que todo mal um dia irá acabar. Mas ao mentir-me, estou a massacrar-me.
Cada mentira dita é um golpe profundo na minha alma, uma mutilação no meu corpo. Provavelmente quando o final feliz chegar, eu estarei morta, morta por dentro e não poderei usufruir aquilo que eu sempre desejei...
Não sou do tipo que curte holofotes
Sou aquele que fica nos bastidores
Não sou do tipo que aparece no filme
Sou aquele que o nome está nos créditos
Não sou o protagonista da história
Sou aquele que a escreveu
Não sou o garoto tímido
Sou apenas aquele cara introvertido
Afro-brasileiro
Sou afro - brasileiro
Filho da Bahia
Uma terra carismática
De diferentes etnias.
Com o gingado e a meia lua
A capoeira é alegria
É dança é luta
É a representação do negro na Bahia
Sou afro - brasileiro
Tenho orgulho de ser negro
Construir uma cultura
Que sofre com preconceito
Vou cantar a luta
Contra esse mal social:
O preconceito contra os negros
Xenofobia e coisa e tal
Com muita resistência
Desse jeito vou vivendo
Valorizando minha cultura
Que com esforço está sobrevivendo
Diante da exclusão
Não baixo minha guarda
Seu preconceito é maléfico
Porém minha voz não cala
Minha etnia é forte
Meu caminho é só um
Sou amado e protegido
Com as armas de Ogum
Os orixás da minha terra
Eu respeito desde cedo
Mas cresci enganado
Por um forte preconceito
Isso me fez acreditar
Que oxu era o diabo
Olorum não existe
E oxalá era um pobre coitado
A crença prevaleceu
E o engano foi desfeito
Mas o baiano ainda vive
Com esse preconceito
Zumbi é meu herói
Respeito a minha história
Lutamos por igualdade
Em nome de sua memória
Sou afro - brasileiro
Tenho orgulho da minha cor
O povo negro, diante do preconceito
Resiste e vence essa histórica dor.
Não há nada de especial para ver ao olhar para mim. Sou um pintor que pinta dia após dia, de manhã até a noite – retratando figuras e paisagens, mais raramente retratos.
Gostaria de apagar quem sou e quem fui
E só aparecer no tempo depois
Pois já errei e sofri
E não sei mais quando irei sorrir
Só sei que vou me decepcionar
E desejar ter feito nada
Pois cada atitude, cada palavra
Será como cortes em minha pele
Que revelam a cor do meu sangue
E em cada instante
Desejarei ser como antes
Mas não poderei voltar no tempo
E assim começa
Meu mártir e tormento
A LUZ DO TEU OLHAR - João Nunes Ventura-02/2020
Não sabes morena sou louco por ti
No jardim, no campo na luz do luar,
Nos meus devaneios formosa mulher
Assim me perdi:
Na luz do teu olhar.
Na avenida tu passas moça bonita
Teu olhar brilhante lindo a cintilar,
Que rindo de mim tu olhas me fita
E eu navego:
Na luz do teu olhar.
Eu que sonhava com teus encantos
Quando tu te exibias feliz a cantar,
Na alvorada eu chorava aos prantos
Com saudades:
Da luz do teu olhar.
Tempo passa assim se vão os anos
Em meus desenganos triste a pensar,
Tem pena de mim arranca minha dor
E esta lembrança:
Da luz do teu olhar.
Não sou crente, não gosto de bebidas, cigarros, festas e nada de errado. Não dei certo nos meus relacionamentos por ser correto demais.