Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Yuri
Só porque eu estou à toa
Escrevi este singelo versinho
Dedico à uma pessoa
Um perturbado homenzinho
Ele até é gente boa
Apesar de muito implicante
Diante de um vacilo não perdoar
E na zoação é brilhante
Até aqui nada o desqualifica
É bem humorado e bom amigo
Mas não devo omitir uma dica
Nem tudo nele é positivo
Há uma realidade cruel
Ele é um aquariano integral
Não chega à ser cascavel
Mas um chato monumental
Yuri, meu querido amiguinho
A sua sorte é que sou pisciana
Sincero é o meu carinho
Por isso minha paciência não te abandona
Mas preciso fazer-te um elogio
Tu tens um bom coração
Apesar do imenso desafio
De te aturar sem botão de configuração
Finalizo este verso, garoto
Ciente que te encontrei por destino
Mas da sua estrada seja sempre o piloto
Gratidão pelo nosso encontro matutino
Eu não ousaria desejar que os racistas tivessem as suas almas abduzidas pelas profundezas da escuridão, pois no breu também habita a noite e nela residem as estrelas, a lua e o colorido deslumbrante do universo, e destas belezas, destas sutilezas encantadoras do infinito eles não merecem desfrutar considerando ser a escuridão o território da negritude do belo. No fundo, desejo-lhes mesmo que os seus corações sejam expostos no pedestal do dia, sob uma imensa transparência das suas essências desumanas, e que permaneçam sob holofotes reproduzindo a luz sombria que emana de uma alma refém do peso de uma consciência para que sejam evidenciados pela vergonha incalculável que causam em todos que verdadeiramente são humanos
O lugar o qual eu escolher não mais estar, por mais que seja um cenário onde por muito tempo estive e gostei de estar, para lá, não irei voltar. O deixarei livre a fim de que se renove para outrem, como eu, tão bem desfrutar. Seja qualquer lugar físico, imaginário ou afetivo que me tenha sido salutar, pois estará deixando de ser o lugar do pleno
... e eu, solitária nesta noite que antecede um feriado prolongado, no meu quarto a refletir sobre o por que da sua ausência. O som acolhedor da chuva lá fora e um friozinho delicado me estimulam a concentrar-me em tudo que você representa. O cenário é perfeito para uma nova versão romântica. Por que precisa ser assim, sem vc?
Difícil entender a razão pela qual a natureza não permite poder desfrutar da sua silhueta atraente e da sua companhia que é pura magia.
Por que, oh Lua, não te foi concedido o direito de brilhar no céu, nas noites molhadas?
Às vezes, eu penso que o signo de Leão invadiu o mapa astrológico de 80% dos usuários das redes sociais que não tinham este signo em nenhuma casa, se tornando o ascendente de todos, bem como se multiplicou nos mapas os quais ele já se fazia presente.
Os outros 20% dos usuários conseguiram se libertar da influência Leonina no seu comportamento nas redes
Admiração em Silêncio
Se tu soubesses o quanto te admiro,
Cada vez que vejo tua imagem, eu deliro.
Teu sorriso radiante, um sol a brilhar,
Na simplicidade do instante, consigo sonhar.
Teus olhos, duas estrelas, iluminando o dia,
Refletem a beleza de uma doce fantasia.
Cada traço teu, uma obra de arte,
Na fotografia, guardas a vida que parte.
A luz que te envolve, um halo divino,
Faz com que eu sinta um amor tão genuíno.
E mesmo distante, em cada clique, eu vejo,
Um mundo inteiro que, em ti, eu desejo.
Se soubesses, querido, a força que trazes,
Em cada lembrança, em cada fase.
Te admiro em silêncio, com o coração a pulsar,
Na esperança de um dia, poder te falar.
Mas por agora, guardo essa chama acesa,
Teu retrato é meu refúgio, minha certeza.
E mesmo que o tempo nos mantenha apartados,
Te admiro, em segredo, em meus sonhos encantados.
minha sensibilidade não é forçada, muito menos minha essência, exprimo o que eu sinto, buscando permanência da minha existência
Criei um mundo onde as características dos personagens e contexto eram bons, se eu vivesse na realidade, morreria de tristeza!
Deus, hoje eu quero agradecer a tua misericórdia, bondade, compaixão e os teus feitos em minha vida.
Parafraseando Albert Einstein
e Charles Bukowski, eu digo:
o sábio é aquele que explica
uma coisa complexa
de forma simples.
Tão Romeo quanto Juliet
I
Eu perdi, mas foi você quem explodiu dentro de mim
Eu morri, mas será você quem ficará para sempre
repetindo nossa canção de ninar, viu, Juju, Juliet?
II
Eu esqueci, mas você é quem cuidará do nosso
elefante branco
Aprenda com ele, “tão curto o amor e tão longo
o esquecimento”!
Aprenda com ele, tão leve o amor e tão pesado
o envolvimento!
Aprenda com ele, tão doce o amor e tão amargo
o sofrimento!
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
Ana Neri Amorim Ribeiro:
Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?
Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?
As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.
O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.
Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.
Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.
Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!
Você é lu-z
eu troco o dia pela noite
o certo pelo duvidoso
a borboleta pelo corvo
Você é lux-o
eu troco o Olimpo pelo
tomara que caia
o fio transcenDENTAL...
p.o.e.s.i.a
eu poderia viver sem a p.alavra feito bicho o.dioso,
intratável e e.goísta, mas não abriria mão
(essa acostumada às nuvens) do s.ilêncio,
que me escuta, da i.lha, que me abraça, e das a.lturas,
que me cobram comp.a.i.x.ã.o
Cada passo em direção ao seu crescimento pessoal é um passo em direção ao seu melhor eu. O que você busca no exterior, está dentro de você esperando para ser descoberto.
neste instante, em que eu escrevi e você lê; quarenta e cinco minutos depois das cinco e quinze, da manhã do dia 22 de agosto de 1959, meu pai da entrada no hospital municipal do Tatuapé, Sampa, vítima de um tombo. ficou emocionado ao saber que eu acabara de chegar.
minha mãe no quarto, chora... está feliz!
meu pai em uma maca, chora... fraturara a perna.
eu no berçário, choro... olho os seios da enfermeira! faminto, não sei quais os perigos por não reconhecer a verdadeira fonte de alimentação!
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