Valter Hugo Mãe

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Provavelmente, se o livro for bom,
ele manterá mistérios para todo o sempre.

⁠Aprendi que o dinheiro tem valor em troca de muita coisa, mas uma coisa só tem valor se for de graça.

Valter Hugo Mãe
As coisas mais belas do mundo. São Paulo: Biblioteca Azul, 2019.

⁠Creio que vivo pra dentro de mim, uns andares abaixo do que se vê à superfície.

Inserida por adoravelsam

⁠Morrer cedo é um azar ou uma sorte?
- Convenci-me de que a morte é sempre cedo. Apenas podemos estar preparados ou não. Não tem como ser na idade certa porque nenhuma idade é mais do que tempo.

Inserida por adoravelsam

As bibliotecas deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e o baixo, a esquerda e a direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Podemos pensar que abrir e fechar um livro é obrigá-lo a pestanejar, mas dentro de um livro nunca se faz escuro. Os livros querem sempre ver e estão sempre a contar.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Inserida por pensador

Adianta pouco manter os livros de capas fechadas. Eles têm memória absoluta. Vão saber esperar até que alguém os abra. Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame o direito de seguir maior viagem.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Inserida por pensador

Os livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se com isso.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Ler livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens. Eles gostam de pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Todos os livros são infinitos. Começam no texto e estendem-se pela imaginação.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Devemos sempre lembrar que ler é esperar por melhor.

Valter Hugo Mãe
Contos de cães e maus lobos. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Nota: Trecho do conto Bibliotecas.

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Os livros eram ladrões. Roubavam-nos do que nos acontecia. Mas também eram generosos. Ofereciam-nos o que não nos acontecia.

Valter Hugo Mãe
A desumanização. São Paulo: Biblioteca Azul, 2017.

⁠Quando perdi o meu pai, precisei de correr atrás para não perder tudo. A gente não pode permitir tudo à morte. Enquanto eu puder lembrar e enquanto eu souber que amo, as coisas vigoram, as pessoas vigoram.

Valter Hugo Mãe

Nota: Fala dita durante participação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2025.

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⁠Meus mortos vão ser muita felicidade em minha vida sempre.

Valter Hugo Mãe

Nota: Fala dita durante participação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2025.

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⁠Queria muito ser brasileiro. Até a tragédia no Brasil tem sol. Aqui tem dor, mas a gente fica moreno, bebe uma água de coco, sempre tem um pouco de pudim, de paçoca. Sofrer aqui é um pouco melhor.

Valter Hugo Mãe

Nota: Fala dita durante participação na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2025.

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⁠Este ano vai acabar e espero que feche um ciclo tristíssimo da minha vida. Quero muito que acabe e me deixe só a dignidade de lembrar quem perdi com uma saudade que seja mais e mais festiva.

Valter Hugo Mãe
Educação da tristeza. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2025.
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⁠A saudade cresce para ser uma festa em redor de quem amamos.

Valter Hugo Mãe
Educação da tristeza. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2025.
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⁠Eu penso que a morte é um lugar por dentro de nós, um território mapeado no caminho interior que todos temos e tememos.

Valter Hugo Mãe
Educação da tristeza. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2025.
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