Sigmund Freud

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Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações.

Devemos fazer da teoria sexual um dogma, um baluarte inabalável contra a onda de lodo negro do ocultismo!

Sigmund Freud
JUNG, Carl J. Memórias, Sonhos, Reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

Nos sonhos envergamos a semelhança com aquele homem mais universal, verdadeiro e eterno que habita na escuridão da noite primordial.

Brincadeiras não existem.

Devemos começar a amar a fim de não adoecermos, e estamos destinados a cair doentes se, em consequência da frustração, formos incapazes de amar.

Sigmund Freud
Sobre o narcisismo: uma introdução. In: A história do movimento psicanalítico, Artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Rio de Janeiro: Imago, 1996.
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Precisamos amar para não adoecer.

Sigmund Freud
Introdução ao narcisismo (1914).

Toda anedota, no fundo, encobre uma verdade

A voz da razão é baixa, mas, persistente.

Não se cogita a repressão total das tendências agressivas do homem: o que podemos tentar é canalizar essas tendências para outra atividade que não seja a guerra.

Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor.

Contra os ataques é possível nos defendermos: contra o elogio não se pode fazer nada.

Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras. Em assuntos vitais, no entanto, tais como a escolha de um companheiro ou profissão, a decisão deve vir do inconsciente, de algum lugar dentro de nós. Nas decisões importantes da vida pessoal, devemos ser governados, penso eu, pelas profundas necessidades íntimas da nossa natureza.

A Psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor.

Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade (...). Não, eu não sou pessimista, não enquanto tiver meus filhos, minha mulher e minhas flores! Não sou infeliz – ao menos não mais infeliz que os outros.

Sigmund Freud
A última longa entrevista de Sigmund Freud. Revista Bula, 23 set. 2015.

Nota: Trecho de entrevista feita por George Sylvester Vierek, em 1930.

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Estar apaixonado é estar mais próximo da insanidade do que da razão.

A maldade é a vingança do homem contra a sociedade pelas restrições que ela impõe. [...] É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura.

Nunca se pode dizer até onde esse caminho nos levará; cede-se primeiro em palavras e depois, pouco a pouco, em substância também.

O sucesso substitui todos os argumentos.

Cada pessoa é um abismo. Dá vertigem olhar dentro delas.

Não posso imaginar que uma vida sem trabalho seja capaz de trazer qualquer espécie de conforto. A imaginação criadora e o trabalho para mim andam de mãos dadas; não retiro prazer de nenhuma outra coisa. Esta seria uma receita para a felicidade, se não fosse a idéia terrível de que a produtividade da gente depende inteiramente de nosso modo de sentir. Que há de ser da gente, quando os pensamentos cessarem de aparecer e as palavras adequadas não se apresentarem? Não se pode deixar de tremer diante de tal possibilidade.
É por isso que, embora submetendo-me ao destino como um homem honesto, não deixo de fazer secretamente a minha oração: acima de tudo, que não surja nenhuma doença ou qualquer miséria física que me paralise as faculdades da criação. Como dizia o rei Macabeth: "Morreremos com as armaduras nos ombros".

Ninguém escreve para ganhar fama, que, de qualquer maneira, é coisa transitória, ou para atingir a imortalidade. Seguramente, escrevemos em primeiro lugar para satisfazer alguma coisa que se acha dentro de nós, não para as outras pessoas. É claro que, quando os outros reconhecem os nossos esforços, a satisfação interior aumenta, mas, mesmo assim, escrevemos primeiramente para nós mesmos, seguindo um impulso que vem de dentro.

A América realmente é grandiosa. Mas é um grandioso equívoco.

Ela podia ser aliviada de seus sintomas se fosse induzida a expressar em palavras a fantasia emotiva pela qual se achava no momento dominada.

O sujeito é forte enquanto acredita e sustenta idéias fortes.

A civilização começa com a repressão.