Renan Rodrigues

Encontrados 4 pensamentos de Renan Rodrigues

Eu nunca precisei acabar com alguém antes, porque alguém sempre acabava comigo primeiro.

SENTIMENTO !!!
Palavra fácil de se escrever,mas tão difícil de interpretar !
Você costuma demonstrar o que sente?
E afinal o que de fato sentimos? Por quem sentimos?
Sabemos que na vida tudo tem a sua hora,seu sentido e o seu momento.
E quem somos nós para querer ultrapassar o tempo devido?.
Amor virou uma palavra comum,e um sentimento aleatório.
No fundo cada um de nós tem uma certa carência,mas procuramos não demonstrar.
Estou escrevendo esta pequena reflexão para que possamos pensar mais um pouco.
Quem nos completa? O que nos completa? Quem somos nós? Onde queremos chegar? Qual o nosso sentido de felicidade?
Ame com mais verdade,abra o seu coração.Não tenha medo de expor os seus sentimentos.
Se declare! Seja em uma amizade,em um namoro,casamento,amor entre familia. Não importa,exerça o poder mais valioso que temos.E declare-se para quem torna a sua vida mais colorida e feliz.Essa busca é apenas nossa.
Que Deus ilumine o coração de cada um de vocês!

O poeta de amanhã
de Renan Rodrigues

Escrever-se-á na aqui
Errata escrita lá
Que jaz aqui o perverso
E jaz lá o verso
Na sobra/sombra de deus
Descanso
Panco...
Em jequitibá manso
Como inquieta virá,
Na folha cheiro branco de jequitibá
[A vontade, (à vontade)] de escrever
virá.
Na escrita decrépita do futuro pretérito escreve ria,
Há, há, há!
Envolto futuro
Futuro aprendido de começo de aprender
Na primeira ou Segunda série

Eu vou,
Pero vaz
Ele jaz

No caminha
Valha futuro início de prova primeira
Do pretérito só almoço de ontem
Nós vazemos,
De vaselina certa
Certa vaselina com mineral
Com areia
Intervia
Na veia do feto novo
Que virá
E escreverá em jequitibá
O presente
Esse com gente
Diferente
Escrever-se-há com h
Pois há
Há verão ou inverno
Que o verso virá.

do livro disparArte de Renan Rodrigues

Delitos
de Renan Rodrigues

, e, se deu a cometer delitos
um atrás doutro outro trás um
se remetia a vênus
se dividia em boca em peito em feito

e se deu a cair de boca
cair de joelhos, sair
sair e voltar, voltar e sair

a paisagem era negra como o coma de quem vê
de quem imagina ser o coma de quem tá em coma

abria as pernas pra dar melhor d`olho
e se aproximava pra chupar
e chupava e chupava

abria as pernas pra dar melhor de pau
e se aproximava pra botar
e botava e tirava

abria as pernas pra dar melhor
e se aproximava pra dar
e dava e dava

a paisagem era vermelha como a cama de quem vê
de quem imagina ser a cama de quem tá em comida

e se encolhia pra dar de som
se retraía como quem perde uma perna sem anestesia e morde um pano pra apaziguar

o xingo, de fácil saía na urina
se retraía tanto que chegava a se trair
quanto a veracidade da gozada
mas, gritava com agouro longe desafinado

sem simetria de dois
depois, o outro que sobrava atrasado, igualava o tesão final
se bastando em mão
se bastando em força.
e se dava de dormir
e se dava de sujar

do livro disparArte de Renan Rodrigues